ALTERNATIVA

Coronel Peres deixa seu nome na história da segurança pública

Lídia Prata
Publicado em 31/01/2020 às 07:08Atualizado em 18/12/2022 às 03:53
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Jairo Chagas

Antes de transmitir o cargo ao seu sucessor, o coronel Lupércio Peres esteve no Grupo JM de Comunicação, na tarde passada, para agradecer a parceria. Na foto, o coronel Peres ao lado do diretor-executivo do JM, Luiz Ciabotti Neto

Troca de comando

Na manhã de hoje, o coronel Peres transmite o comando da 5ª Região de Polícia Militar ao coronel Robson Garrido de Paiva Silva. Mas deixa escrito seu nome na história da segurança pública do Triângulo Mineiro como o comandante que esteve à frente dos seus comandados para enfrentar um bando de assaltantes armados com fuzis e metralhadoras, e ainda conseguiu prender grande parte dos bandidos que horas antes haviam aterrorizado os uberabenses numa ação audaciosa que destruiu a agência do Banco do Brasil em plena Leopoldino de Oliveira. Coronel Peres lavou a alma de todos nós com sua coragem e competência, resgatando a confiança da população na PM, cuja imagem andava arranhada desde o episódio do assalto à Rodoban.

Futuro incerto

Com apenas de 47 anos de idade, o coronel PM Lupércio Peres pode passar para a reserva, caso queira. Já tem tempo de serviço suficiente para a “aposentadoria”. No entanto, essa decisão ainda não está tomada, pois ele foi nomeado para assumir a assessoria de planejamento estratégico da Polícia Militar em Minas, em Belo Horizonte. Veja como são as coisas nesse país. O coronel Peres chegou a recorrer ao Judiciário para continuar na ativa, até completar 35 anos de serviço público, como permite a nova lei. Porém, embora tenha conseguido liminar favorável ao seu pleito, ordem do Comando Geral da PM mudou o curso da história e o tirou do comando da 5ª RPM.

Ê... ê... Fumacê

Secretário Iraci Neto concordou ipsis litteris com o superintendente regional de Saúde que o fumacê tem mais efeito psicológico na população do que resultado prático no enfrentamento à dengue. “Sempre falei isso” – ressaltou Iraci Neto. No entanto, ele destacou que em alguns casos o fumacê tem sua importância e necessidade. “Todo ano nós sabemos que teremos período crítico da dengue. Daí a necessidade de fazer a manutenção prévia. Na minha época como superintendente nós fazíamos essa manutenção com o fumacê, o que hoje não temos mais.”

Flexibilidade já

Entendendo que o Estado precisa analisar a situação da dengue nos municípios como um todo, e não apenas por índices de notificações, o secretário Iraci Neto defende que haja mais flexibilidade para liberação do fumacê. “Claro que as ações de limpeza da cidade são muito importantes, mas em alguns casos pontuais o fumacê é um coadjuvante necessário.

No paredão

Iraci Neto foi além: “Se o Estado não libera o fumacê, o município fica pressionado. Não podemos esperar alcançar o índice de 300 notificações por 100 mil habitantes para engrossar as ações de combate à dengue. Podemos chegar nesse índice, mas correremos o risco de não conseguir a liberação do veículo, porque outros municípios já vieram na frente. Todo mundo sabe que o Estado não tem caminhonete suficiente para atender a todos. Se Uberaba não consegue o fumacê, a culpa vai ser de quem? Do secretário! Vai ter gente dizendo que o secretário não tomou atitude” – desabafou Iraci Neto, que ontem protocolou novo pedido de liberação do fumacê na Superintendência Regional de Saúde. O número de notificações passou de 24 para quase 100, segundo ele.

Mais responsabilidade

Por outro lado, Iraci Neto não concordou com as críticas feitas pelo superintendente Maurício Ferreira à qualidade do atendimento médico nas UPAs, para detectar sintomas de dengue em pacientes. “Cada um tem que sentar na sua cadeira, rodar a sua cadeira, conhecer o ambiente para poder falar” – disparou o secretário.

Lixo organizado

Por falar em sujeira, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Germano Luiz Gomes Vieira, esteve na Rádio JM na tarde passada para entrevista exclusiva. Germano é servidor de carreira do Estado e foi nomeado secretário pelo governador Romeu Zema. Entre suas metas está a conscientização dos gestores municipais a criarem programas de incentivo à coleta seletiva nas cidades mineiras. Bom começo será adotar esse sistema nas escolas públicas. Por que não?

Desafio urgente

De acordo com o secretário Germano Vieira, o planejamento urbano precisa ser revisto nos municípios para evitar, no futuro, que as chuvas continuem ceifando vidas e gerando prejuízos à população. Entre outras medidas, ele defende que os gestores públicos tenham coragem para relocar as pessoas que hoje vivem em áreas de risco, assim como investir em obras de drenagem e construção de piscinões para conter as águas da chuva. Porém, nada será suficientemente eficaz se não houver investimento pesado em educação ambiental. “As pessoas precisam entender que não podem jogar lixo na rua” – frisou o secretário de Meio Ambiente, coberto de razão.

Imagine um “game” que ajude a contar a história de Uberaba para as novas gerações! Esse é o novo projeto da Codiub, pensando no ano 200 da cidade. Para a missão, o presidente Denis Silva recorreu aos conhecimentos do historiador Guido Bilharinho (foto) e, em breve, a turminha vai poder descobrir locais de fatos históricos importantes de Uberaba in loco, algo como caçar Pokémon. Vamos redescobrir nosso passado! Muito boa ideia

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