Críticas estão cada vez mais intensas sobre a obra de repaginação do calçadão

Divulgação

Localização dos bancos no novo calçadão da Artur Machado tem gerado críticas dos pedestres e lojistas daquela área

Vai piorar?

Embora ainda não esteja concluída, a obra de repaginação do calçadão da Artur Machado ainda precisa convencer pedestres e lojistas de que aquele espaço vai ficar bom. Mas, por enquanto, as críticas estão cada vez mais intensas, especialmente com relação ao pavimento de concreto, considerado “feio” e muito “claro”. Os comerciantes temem que o município não dê conta de manter o piso limpo ou transfira para eles o ônus da conservação do pavimento.

E os bancos

As críticas à localização dos bancos de cimento no novo calçadão são tantas que motivaram até o vereador Rubério Santos a solicitar ao prefeito Paulo Piau que determine à Seplan a revisão do projeto, antes de serem concluídos. Rubério foi procurado por lojistas esta semana, informando que os bancos estão sendo construídos em alvenaria a uma distância de 1,20m a 1,50m das entradas das lojas. De um lado, quem se sentar nos bancos poderá atrapalhar o acesso dos consumidores às lojas. De outro, os comerciantes temem a ocorrência de acidentes, com gente tropeçando nos bancos e se machucando. Têm razão.

Perigos em série

Ainda sobre o projeto de repaginação do calçadão, o vereador Rubério Santos também fez alerta ao prefeito Paulo Piau quanto ao risco de acidentes quando os bancos de alvenaria forem usados por skatistas. Já pensou se eles perderem o equilíbrio em cima do skate e trombarem com as portas das lojas, ou vitrines? Além das escoriações no skatista, há o risco de prejuízo para o lojista. Fora o risco de indenizações a serem pagas pelo município. O vereador ressalta que é preciso corrigir essas falhas do projeto enquanto é tempo, evitando que o Poder Público tenha gastos desnecessários no futuro. Está coberto de razão.

Exclusão sumária

Filho do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, o senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, afirmou que teve o número de telefone banido pelo aplicativo WhatsApp. Pelo Twitter, nesta sexta-feira, ele mandou ver: “A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido do nada, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma".

Posição consolidada 

A julgar pelos números de todas as pesquisas divulgadas esta semana – Ibope, Datafolha, etc. – a eleição presidencial está definida, assim como em Minas, com vitória de Bolsonaro e Zema, respectivamente. A menos que algo extraordinário aconteça, o quadro é praticamente irreversível...

Bangue-bangue ao vivo

Clima foi de “bangue-bangue” no primeiro debate entre os candidatos a governador de Minas, neste segundo turno, levado ao ar na noite de quinta-feira pela Band. Ataques e trocas de acusações entre o empresário Romeu Zema (Novo) e o senador Antonio Anastasia (PSDB) dominaram o programa do começo ao fim. Zema reclamou do tom usado pelo seu adversário no segundo turno, indagando se o comando da campanha era de Aécio e Andrea Neves. Anastasia assumiu a responsabilidade sobre o conteúdo da campanha. Zema também reclamou de “fake news” divulgadas nas redes sociais pela campanha do PSDB, ao que Anastasia garantiu ser ele próprio o único responsável pelos rumos da sua campanha.

Barriga verde

O tom nada amistoso entre os candidatos ficou evidente ainda quando Anastasia citou uma entrevista de Zema, na qual o candidato do Novo assumia estar despreparado para assumir o governo do Estado. O tucano ressaltou que Zema “não tem experiência” e que “precisa estudar mais” questões ligadas às atividades do Legislativo e da administração pública. Mas Zema disse que isso foi no ano passado e que agora já se sente preparado, sim, argumentando que “os mesmos políticos de sempre não serão capazes de resolver os problemas que eles criaram. Precisamos de pessoas novas. Em Minas, dois grupos governaram o Estado por mais de 20 anos e o resultado é a situação deplorável que vemos hoje”.

Vai e volta

O ponto alto do debate entre os candidatos a governador de Minas ficou por conta do posicionamento de ambos sobre as privatizações de estatais, como Cemig e Copasa. Anastasia lembrou que Zema colocou essas privatizações no seu plano de governo, assim como dos serviços de saúde e educação. E disparou, lembrando que Zema vai e volta nos seus posicionamentos: “A proposta é essa ou mudou de posição novamente?”. E aí veio a resposta de Zema: “Nós revisamos essa posição. Entendemos que essas importantes empresas, principalmente Copasa e Cemig, têm sido vítimas de uma gestão que as depreciou bastante. Privatizá-las agora seria um péssimo negócio para o Estado”.

Foto/Divulgação

Em reunião com produtores rurais da cidade e da região, e na presença de lideranças de vários outros segmentos, o Sindicato Rural de Uberaba reafirmou apoio irrestrito à dobradinha Anastasia e Marcos Montes. Reunião aconteceu na sede do sindicato e o anúncio de apoio no 2º turno foi transmitido pelo presidente da entidade, Gilberto Dias, ao deputado Marcos Montes, que estava acompanhado da esposa, Marília. Os depoimentos dos presentes foram unânimes no sentido de ressaltar a importância de Uberaba votar em uma chapa que tem um representante da cidade. “Esta é a grande oportunidade para Uberaba assumir novamente os espaços que chegou a ocupar décadas atrás” – lembrou o presidente do SRU, Gilberto Dias