ALTERNATIVA

Descaso do Poder Público municipal

É imperdoavel o desinteresse das nossas autoridades pela memória da cidade

Lídia Prata
Publicado em 23/02/2010 às 09:37Atualizado em 20/12/2022 às 07:58
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Desleixo imperdoável. O descaso do Poder Público em Uberaba com a memória da cidade é algo absurdo e inaceitável. A pracinha localizada na rua Monte Alverne é um dos exemplos mais gritantes do desleixo das nossas autoridades. Projetada por Oscar Niemeyer (sim, ele mesmo, o arquiteto que projetou Brasília), a pracinha está tomada por mato. Mal cuidada, mal conservada, mal lembrada. Ali não há qualquer menção ao autor do projeto. Nem nome visível a pracinha tem. Se você telefonar para a Prefeitura e perguntar o nome da praça, ninguém saberá informá-lo (faça o teste, como nós fizemos). Em qualquer outra cidade do mundo haveria, no mínimo, uma placa dizendo quem é Oscar Niemeyer, em qual época a praça foi projetada e construída, seu estilo, etc.   Quem foi ele? Bons exemplos devem ser seguidos. Nas ruas do Rio de Janeiro, a Prefeitura está trocando as placas denominativas das ruas por outras onde consta informação sobre quem é o cidadão que empresta seu nome àquele logradouro. Nosso prefeito, que sempre visita a Cidade Maravilhosa para reuniões na Petrobras, deve observar as placas nas ruas e ver que diferença faz saber quem é o patrono da rua.   Revendo. Comando da Polícia Militar na cidade precisa rever a proibição do radinho de pilha no estádio Uberabão em dias de jogos do Colorado. Não faz sentido proibir o torcedor de acompanhar os lances pelo rádio, por medida de “segurança”. O radinho de pilha não é arma. Ao contrári é uma tradição. Se a PM quiser estabelecer o tamanho máximo do radinho para ser levado ao estádio, que estabeleça.  Mas até isso é pura bobagem. Ou será que a PM tem estatísticas para provar que o radinho foi usado num número expressivo de agressões entre torcedores em Uberaba? Se não tiver um dado assim preocupante, que libere logo o radinho e acabe com essa confusão.   É hoje – Abadás da Feijoada do Jockey já chegaram e serão trocados a partir de hoje na Confraria (rua Tristão de Castro, em frente da Catedral). Na quinta e na sexta-feira o horário para a troca será das 10h às 18h. E no sábado, dia da Feijoada, a troca só será feita no Jockey Club, até as 10h.   Multinha!!! – Enquanto cidadãos comuns são multados pela PMU por causa de mato nos terrenos, a Prefeitura continua atrasada no seu dever de casa. Na avenida Nenê Sabino, o mato já passa de meio metro nos canteiros centrais. Quem vai multar o responsável por deixar aquele mato todo ali???   Vista grossa. A propósito, há dois pesos e duas medidas no setor de Posturas em Uberaba. Romeu Ferreira Rodrigues Ribeiro, leitor do JM, está indignado com a sujeira num imóvel abandonado, em plena avenida Fidélis Reis, onde funcionou o Supermercado Uberabão. Ele conta que o passeio está muito estragado e o terreno, murado com placas de madeirite há meses, sem qualquer providência por parte dos proprietários ou da Prefeitura... Assim não vale. Ou a lei é aplicada para todos ou para ninguém.   Sujeira feia. Por e-mail, uma leitora assídua da coluna reclama da sujeira do calçadão. “À tarde, o calçadão mais parece um depósito de lixo, com aqueles sacos pretos lotados, fedidos, amontoados na calçada”, reclama, pedindo que o prefeito cuide de instalar ali umas lixeiras bonitas para receber os sacos plásticos com o lixo até o caminhão de coleta passar. A ideia é interessante e pode evitar, inclusive, que os sacos de lixo fiquem boiando na enxurrada, como se vê frequentemente na cidade em dias de chuva forte, como ontem.   Alerta. Não é de hoje que essa coluna vem alertando a Caixa Econômica Federal sobre a necessidade de aumentar a fiscalização sobre as casas lotéricas em Uberaba, em razão da demora no repasse das faturas recebidas. São muitos os casos de clientes que se sentiram lesados ou foram cobrados pelos credores, mas já haviam quitado os débitos em casas lotéricas. Pois agora parece que esse problema com as lotéricas é mais grave. A Polícia Civil de Novo Hamburgo (RS) abriu inquérito nesta segunda-feira para investigar se houve estelionato por parte de uma casa lotérica no caso de um grupo que afirma ter comprado cotas de um bolão premiado da Mega-Sena. A Caixa Econômica Federal garante não ter registro da aposta. Pois é.  

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