Vivendo e aprendendo
Finalmente as lideranças políticas e empresariais estão aprendendo a unir forças para defender Uberaba. Esta é a conclusão a que se chega, depois que a Mosaic admitiu publicamente sua disposição de rever os investimentos em Uberlândia. Não fosse a estratégia do prefeito Paulo Piau de convocar todos para um “fecha” nos diretores locais da Mosaic e mostrar a indignação da comunidade com a escolha da cidade vizinha para sediar o Centro de Excelência da multinacional, a essa altura do campeonato já estaria tudo perdido. Tão logo o Jornal da Manhã publicou a notícia da decisão da Mosaic de instalar seu centro de gestão em Uberlândia, o prefeito acionou presidentes de sindicatos, associações de classe, vereadores, deputados, secretários, Deus, Raimundo e todo mundo para falar mais firme com os dirigentes da empresa. E deu certo. Independentemente das simpatias pessoais e das preferências partidárias, todos atenderam ao chamado e falaram a mesma língua em favor do desenvolvimento de Uberaba.
Primeiro round
A nota divulgada pela Mosaic, logo após a reunião dos seus principais executivos no gabinete do prefeito, terça-feira, deixa claro que a empresa suspendeu temporariamente o projeto de Uberlândia, para avaliar a proposta feita por Uberaba. Isso significa que a empresa não abortou o projeto, ainda. Mas, pelo menos agora temos uma chance de disputar o investimento que vai gerar 200 empregos diretos.
Mãos à obra
A mesma mobilização de lideranças que se viu para segurar a Mosaic precisa existir também para fortalecer os alicerces da cidade para o futuro. Na verdade, vivemos reclamando e criticando aquilo que Uberaba não tem, como voos, por exemplo. Por que, então, não aproveitamos a mesma estratégia usada com a multinacional dos fertilizantes para negociar com companhias aéreas, garantindo a elas um mínimo de ocupação diária nos voos, como incentivo para operarem no nosso aeroporto? Sim, porque o argumento para rejeitarem Uberaba é justamente a falta de passageiros. É para esse problema que temos de buscar solução, para não ficarmos chovendo no molhado a vida inteira.
Excelência
Vai durar um ano o programa O&M no Codau, que pretende padronizar os processos e melhorar a gestão por lá, através de ações de organização e método de trabalho. Segundo o presidente Luiz Guaritá Neto, a implantação do programa é mais demorada no poder público do que na iniciativa privada, em razão da quantidade enorme de leis e da burocracia.
Limpinho
Terminado o Domingo no Parque das Barrigudas com shows de jazz, não se via um copinho descartável no chão, nem papel, nada. Nem parecia que teve evento popular no local. Foi acertada a iniciativa do Codau de distribuir saquinhos de lixo às pessoas logo que chegavam ao Parque.
Vai ou racha
Essa lenga-lenga envolvendo o início da reforma do Calçadão tem um motiv por baixo do calçamento passam milhares de fios e cabos de telefone, fibra ótica e energia elétrica. Tudo a 60 cm de profundidade, o que é considerado muito raso. Se o serviço de troca do pavimento, instalação de equipamentos públicos e similares não for feito com muita técnica e perícia, a cidade inteira poderá padecer com falta de energia, ou ficar com os telefones “mudos” ou mesmo sem comunicação de dados pela internet. O problema é que esses detalhes deveriam ter sido previstos pela construtora ao participar da licitação para reforma do Calçadão. O que precisa agora é botar mãos à obra!
Ponto de convergência
Fazenda Santa Vitória será o ponto de convergência dos políticos em campanha nessa sexta-feira, em Uberaba. A solenidade de abertura oficial da safra mineira de açúcar e álcool 2018/2019 deverá contar com pelo menos três pré-candidatos ao governo de Minas: Pimentel (PT), que concorrerá à reeleição, Anastasia (PSDB) e Márcio Lacerda (PSD).
Longe do povão
Pimentel deve chegar hoje à noite em Uberaba, e será homenageado com jantar reservadíssimo oferecido pelo ex-prefeito Anderson Adauto. O governador não ficará na cidade até sábado para a cerimônia de inauguração oficial da ExpoZebu. Voltará a BH após o almoço na Fazenda Santa Vitória, do usineiro José Francisco Santos.
Prazo correndo
A propósito, o governador Fernando Pimentel tem 10 dias para explicar os atrasos das transferências do IPVA aos municípios mineiros. O prazo foi concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em despacho proferido na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) movida pelo PSDB contra o governo de Minas Gerais, com pedido de medida cautelar para que os recursos retidos do imposto sejam imediatamente repassados às prefeituras. De acordo com dados da Associação Mineira dos Municípios (AMM), incluídos na ação, o calote do governo Pimentel em relação ao IPVA já soma R$ 749 milhões, dívida que está inviabilizando a manutenção de serviços públicos essenciais, como saúde e educação.
Inédito
ABCZ e Embrapa fecharam um acordo histórico nessa quarta-feira, através do qual passarão a atuar juntas na seleção genômica do gado zebu. Termo de parceria foi firmado em Brasília pelo presidente Arnaldo Manuel Machado Borges e dirigentes da Embrapa. Diretoria da ABCZ segue quebrando tabus e mostrando serviço!
