ALTERNATIVA

Diretor da Transmil, não deixará a cidade

Ronan Gomes e sua família continuarão morando e trabalhando em Uberaba

Lídia Prata
Publicado em 10/10/2009 às 10:07Atualizado em 20/12/2022 às 10:08
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Gê Alves interina   Antes tarde. Incontestáveis a beleza e o simbolismo da grade que cerca o Parque Fernando Costa. Nas ferragens foram “esculpidas” formas de exemplares de cada raça zebuína. O que muitos não sabem – confesso que eu também não sabia – é que esta é uma obra do pintor Ovídio Fernandes, de Uberaba, com execução do já falecido José Antônio Borges. E a gente não sabe porque nunca nos contaram! Mas em breve uma placa ressaltando a autoria e homenageando o artista será afixada no acesso ao parque. A sugestão foi do articulista do JM João Eurípedes Sabino e acatada pela ABCZ e Museu do Zebu.   Em Uberaba. Diretor da Transmil, Ronan Gomes me disse ontem que não deixará a cidade. Ele a família continuarão morando e trabalhando em Uberaba. Não penso que a Transmil tenha sido perfeita, assim como acredito que os problemas neste segmento são crônicos país afora e não apenas uma nova licitação será capaz de fazê-los inexistirem na cidade. É preciso mais, muito mais. Reconheço também avanços, sobretudo com a implementação de novas tecnologias. A Transmil teve, sim, um papel forte e marcante na história de Uberaba quando a empresa Líder abandonou sem dó a população, anoitecendo e não amanhecendo na condução do serviço que lhe cabia. Mas também não é por isto, penso, que se deva crucificar a Líder, empresa local que agora retoma a concessão, até porque o comando hoje é outro, embora na família Barsan. A grande expectativa diz respeito à Piracicabana, que nós realmente não conhecemos, que vem de fora e que integra um grupo badalado por todo o Brasil por situações nada abonadoras. Há que se ressaltar a postura da Transmil, que mesmo no apagar das luzes não tem se furtado à parceria, aceitou a transição com a sua sucessora a fim de que sejam menores possíveis os transtornos aos usuários. Achei bacana tal comportamento. Agora é bola para frente, torcer para avanços neste setor essencial e continuar exigindo bons serviços.   Finais. Como os partidos políticos têm até terça-feira para encaminhar a relação dos filiados, segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o fim de semana prolongado promete movimentação intensa para os arremates finais dentro das agremiações. Boa parte das atenções se volta para o secretário de Desenvolvimento Econômico, João Franco, que deixou o PR discordando da forma como ele vem sendo conduzido na cidade. Entre as siglas de olho no seu passe estariam PT, PDT, PSB, PRB, PSL, PTB e até o PMDB. Como Franco parece mesmo de olho é nas eleições municipais de 2012, não acredito que ele faça sua opção neste momento, até porque sem partido em 2010 ele fica mais à vontade para escolher que caminho seguir.    Reforço. Embora a Nutriplus, empresa terceirizada pela Prefeitura para oferecer a merenda escolar, negue, é certo que funcionárias, de algum tempo para cá, chegam a atender mais de uma instituição. A Prefeitura, neste caso, evidentemente não tem responsabilidade, já que não há relatos de prejuízos às refeições servidas, como já dissemos.   Recapeamento. Embora já passe da hora de um megarrecapeamento na pavimentação da cidade, certamente vai dar chiadeira anúncio do secretário de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha. Ele informa que os custos serão rateados com a população, alegando que a Prefeitura não tem previsão orçamentária para a obra.   Reprovado. Também fere de morte a opinião popular decisão do prefeito Anderson Adauto de instalar parquímetros nas ruas do centro. Experimentalmente, a iniciativa começa pelas imediações do Mercadão. Enquete no site do JM, com amostragem considerável de 2.097 votos, dá mostra disto. Dos votantes, até a tarde de ontem, 76,4% são contra a medida, entendendo que esta é mais uma forma de a Prefeitura arrecadar, ignorando que a rua é um bem público de uso coletivo. Apenas 23,6% concordam com a implementação, acreditando que ela vai disciplinar o estacionamento no centro, limitando o tempo em que cada carro poderá ocupar uma vaga.   Mixuruca. Foi muito frágil a tentativa do presidente da Fundação Cultural, Rodrigo Mateus, de convencer sobre a criação do cargo de diretor de assuntos institucionais, que, na verdade, deveria ser vice-presidente, conforme a vontade do governo. Segundo ele, o novo cargo pouco vai impactar. Diz que apesar do salário da ordem de R$ 5 mil para a nova função, a diferença contábil na Fundação será de R$ 1,6 mil, tendo em vista que o órgão passou por enxugamento.Certo mesmo é que a mãe máquina municipal, neste ano pré-eleitoral, vai abraçando correligionários. Além da confirmação de Wellington Félix, o Zuzu, do PCdoB, para a tal diretoria na FCU, é só aguardar quem será nomeado para o vistoso cargo criado esta semana para assessor de tecnologia da informação. Aposto em jovem político.   Esclarecimento. Coordenadora da UBS Boa Vista, Heloísa Helena Borges de Melo esclarece leitores que reclamaram da transferência tumultuada de consultas para a unidade São Cristóvão, bem como longo tempo de espera para marcação de consultas. Segundo ela, a psiquiatra Glória Jaine pediu exoneração e seus pacientes foram transferidos para o especialista Daniel Figueiredo, no São Cristóvão, e que está fazendo dobra de turno para atender à demanda. Como este procedimento teve início esta semana, Heloísa admite certa dificuldade, mas momentânea e que atingiu poucos pacientes. Conforme ela, quem fizesse questão de ser atendido no Boa Vista poderia entrar na fila para o psiquiatra Marcelo Bilharinho, cuja agenda está cheia até novembro. A intenção – garante – foi facilitar.   Escassez. Outra situação – diz Heloísa Melo – ocorreu na área de endocrinologia, tendo em vista que a médica Ana Cláudia Tirone, grávida, foi afastada durante certo tempo em decorrência da circulação do vírus H1N1 na cidade. Assim, confirma que seus pacientes com consultas agendadas para até 30 dias tiveram que esperar mais 45 dias para ser atendidos. A readequação funcional promovida na Saúde, diz Heloísa, também causou alguns transtornos iniciais. Resumindo, ela diz que o prazo para consultas varia conforme a especialidade e admite que a dificuldade maior é a entrada do paciente no sistema, atestando que casos de retorno são agendados para em média 15 dias. Perguntada sobre substituições, a coordenadora aponta para a falta de especialistas em determinadas áreas na cidade e destaca um aspecto social. Segundo ela, tem usuário que com consultas marcadas para o meio dos meses não tem dinheiro para o deslocamento, havendo casos de ligações a cobrar na UBS para desmarcar. Assim, novo agendamento tem que ser feito. Sobre a insatisfação de servidores, ela diz não ter chegado até ela. Mas que ela existe, existe.   Prefeito Anderson Adauto emenda fim de semana prolongado com férias de 15 dias. Repõe as energias na Praia do Espelho (BA).

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