Baixaria na Câmara. Depois do bate-boca de terça-feira entre os vereadores Marcelo Borjão e Lourival dos Santos, ontem foi a vez do vereador Tony Carlos perder a linha em plenário. E por uma bobagem. Na pauta de votação estava projeto visando à doação de área à Cohagra para construção de casas populares. No projeto, o residencial figurou como “Nova Norte”, nome que Tony queria ver alterado para “Parque das Florestas”. Líder do prefeito, Cléber Cabeludo explicou que não cabia a mudança do nome, porque em votação estava a doação da área, simplesmente. Tony não se conformou e insistiu, defendendo seu ponto de vista com veemência, até que o presidente Luiz Dutra cortou-lhe o som do microfone. Irritado com a atitude, Tony “rodou a baiana”, acusando o presidente de “desqualificado” e “sujeitinho arrogante”. Falou alto, para quem quisesse ouvir. Falta de decoro. No começo da noite, não faltou quem sugerisse ao presidente Luiz Dutra tomar uma medida mais enérgica contra o vereador Tony Carlos, por falta de decoro parlamentar. Alguns foram além, alegando que se Dutra não tomar providências agora, que está começando o ano no Legislativo, em breve os vereadores vão partir para a troca de socos e pontapés em plenário. Mas tudo indica que o presidente deve deixar o dito pelo não dito e se fazer de surdo ao xingamento de Tony. No entanto, é preciso advertir que, para a Câmara, essa baixaria em plenário só serve para denegrir a imagem da instituição. Precisa ter fim. Na marra. A prática de cortar o som do microfone dos vereadores é terrível. Mas não é nova. Quando Rodolfo Turkinho presidiu a Câmara, não titubeava em agir dessa maneira. O mesmo aconteceu na gestão do próprio Tony Carlos, então presidente da Casa. A justificativa era a mesma: manter a ordem e dar andamento aos trabalhos em plenário. Ontem, Tony experimentou o outro lado da moeda. E não gostou. Ninguém gosta – é óbvio. Quem sabe a Câmara tenta equacionar os acessos de tagarelice dos vereadores de outra forma menos drástica? Providência – Assessoria de Comunicação do Legislativo se apressa a esclarecer que já está sendo confeccionada a placa com o nome de José Antônio Cardoso. Não foi colocada, ainda, porque a Câmara foi pega de surpresa com a decisão judicial que mandou dar posse ao vereador do PSB. Imbróglio – Não bastasse a disputa entre Cardoso e Chiquinho pela cobiçada cadeira de Lerin na Câmara, agora ainda teremos de aturar o Agostinho na parada. Com apenas 18 votos, ele acha que tem direito, porque Cardoso teve suas contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral e, em tese, não poderia assumir o cargo. Que rolo!!! Sofrimento sem fim. Moradores residentes nas proximidades do cruzamento da Leopoldino de Oliveira com Major Eustáquio e praça Henrique Krugger querem voltar a dormir em paz. Não têm sossego, por causa da maldita sirene que dá o alerta de inundações, instalado exatamente naquele ponto. A danada da sirene a todo instante emite ruídos intermitentes, como se fosse derrapagem de veículo. Tentativas já foram feitas junto à Prefeitura, que ficou de acionar a empresa que seria a responsável por tal manutenção, há algum tempo, mas até agora nada... De primeira. Diretora do curso de Direito da Uniube, Andréa Queiroz Fabri comemora a aprovação de 25 dos 39 alunos matriculados no 9º período na primeira fase do exame aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil, domingo. Nesse período eles se submeteram ao exame apenas como uma espécie de “treineiros”, mas já se deram bem. O curso de Direito da Uniube é um dos mais prestigiados da região. Compasso de espera. Ao contrário do que foi anunciado, a Câmara Municipal de Uberaba não protocolou recurso contra a decisão judicial que mandou dar posse a José Antônio Cardoso na vaga de Lerin. Presidente Dutra preferiu aguardar o desfecho no Tribunal do recurso impetrado pelos advogados do “destronado” Chiquinho da Zoonoses. Para o julgamento do mérito, a Procuradoria terminou ontem de responder aos questionamentos enviados ao Legislativo pelo juiz eleitoral. Barbaridade. Um pequeno jornal da mineira São Domingos do Prata pode ser obrigado a fechar suas portas se tiver de pagar multa imposta pela Justiça Eleitoral. Tudo porque o jornal publicou, em março de 2008, uma entrevista de menos de um quarto de página com um suposto pré-candidato a prefeito da cidade de Dionísio, quando nem ao mesmo estava deflagrada a campanha. O sujeito, mais tarde, disputou a eleição, mas perdeu. A Justiça Eleitoral, no entanto, entendeu que aquela entrevista se tratava de propaganda extemporânea e aplicou multa de R$21.282 ao jornal. Valor alto para um jornal como “Tribuna do Prata”, que é modesto e tem distribuição mensal gratuita, circulando numa região de menos de 30 mil habitantes. Detalhe: apenas 300 exemplares eram distribuídos na minúscula Dionísio! 10 – Origem Mais de 90% dos endereços falsos criados na internet por hackers, com o propósito de infectar ou roubar dados de usuários, são de bancos e lojas on-line. Os dados constam de estudo realizado pela empresa Panda Security, que também identificou as ações dos fraudadores na criação semanal de mais de 57 mil sites irregulares. Para emplacar os golpes, os hackers se utilizam dos nomes de empresas e instituições reconhecidas mundialmente, o que os coloca no topo da lista dos principais mecanismos de busca. É preciso ficar atento também aos e-mails pedindo orçamento, anunciando prêmios, ou informando promoções mirabolantes. Olho vivo! 11 – De ponta Três trabalhos científicos sobre soja, produzidos por alunos de Agronomia da Fazu, serão apresentados hoje durante o “Ma Shou Tao Agrícola”, realizado na fazenda Boa Fé. Outros 35 alunos estão atuando como monitores durante o evento. Quer ser aluno da Fazu? Faça sua inscrição para o Vestibular Agendado até o dia 28 de fevereiro, através do site www.fazu.br.
