Gê Alves - redatora interina Devidamente diplomado ontem à tarde como prefeito reeleito, Anderson Adauto (PMDB) recebe a imprensa hoje em noite festiva na casa da mãe, a sempre simpática dona Gasparina. Aliás, a primeira-mãe e a primeira-filha, Poliana, chamada pelo pai de “Pupinha”, acompanharam a solenidade de ontem. Primeira-dama Angela Mairink não respondeu “presente”. AA exibiu o diploma à platéia que lotou o salão do Sírio Libanês. Repercussão. Comerciante Maria Lúcia, do bairro Santa Maria, cumprimenta a coluna pela nota sobre a pedição de presentes de Natal por parte dos lixeiros. Ela diz que eles realmente constrangem, mas não são só eles. Segundo ela, a prática ainda mais acirrada vem também dos varredores de rua que, em sua opinião, "prestam serviço duvidoso". "O ano inteiro dou cigarro aos lixeiros, estamos ferrados, nos constrangem como se fôssemos obrigados a presentear", diz. Explicadinho. Diretora de Cerimonial do Legislativo, Cássia Queiroz garante que a Câmara não convidou para cerimônia de diplomação, que é da Justiça Eleitoral, apenas prestou uma gentileza, confirmando o convite por meio eletrônico. No entanto, na verdade, muitos só receberam o convite via e-mail da Câmara a menos de 24 horas da solenidade, então... Em temp a nota de ontem deixou claro entendimento da colunista de que o contato em cima da hora não deveria ser por falta de zelo da experiente Cássia, mas do excesso de solenidades no Legislativo. Pregão. Atenção, gráficas de Uberaba! Será dia 30 o pregão eletrônico para a aquisição de agendas que comporão o kit escolar municipal 2009. Ano passado, o filão ficou com empresa de fora. Empresários acionam a coluna afirmando que, apesar de a vencedora ser carioca, uma gráfica da cidade produziu e outra empresa fez o acabamento espiral para 2008, o que teriam ouvido de um destes fornecedores. Recado. A juíza Régia Lima abriu a cerimônia de diplomação dos eleitos falando em nome das mulheres: operárias, trabalhadoras, esforçadas e de luta, mães, eleitoras que sabem votar e que conhecem seus direitos. Alertou os representantes do povo, para o período 2009/2012, a usarem o poder com sabedoria, ética e coragem. É o que todos desejamos! Aclamação. Maioria absoluta dos vereadores da próxima legislatura aplaudiu de pé, ou seja, aclamou efusivamente o prefeito Anderson Adauto tão logo ele recebeu o diploma de prefeito para segundo mandato. Apenas João Gilberto Ripposati e Itamar Ribeiro aplaudiram sentados. Para bom entendedor, um pingo é letra. Nos trinques. Falando em diplomação, os três mais elegantes da tarde em termos de apresentação visual foram os vereadores eleitos Marcelo Borjão, Luiz Dutra e Tony Carlos. Mas elegante mesmo, em termos conceituais, foi o vice-prefeito Paulo Miguel Mesquita. Ele manteve-se o tempo todo sentado, diferente de todos os outros que não aguardaram em seus lugares a diplomação dos eleitos da região. Os demais, após diplomados, foram para galera, alguns voltaram, outros nem isto. No quesito empolgação, Luiz Dutra foi o que mais comemorou o título de vereador, orgulho e alegria estampados na face e nos gestos. Rebaixado. Como o brasileiro não perde oportunidade para piada, a mais nova foi ouvida ontem na cerimônia. Diz que borracheiro virou estepe, numa referência a Valdecy Borracheiro, que, vereador nesta legislatura, passa à posição de suplente na próxima. De beicinho. O presidente da Câmara, Lourival dos Santos, parece estar com síndrome de perseguição. Expliquei que jornalista existe para ser a voz da sociedade e suas necessidades, seus anseios e frustrações, bem como para informar fatos de interesse social, como bons projetos, por exemplo. Para todo o restante existem outros segmentos da comunicação como a propaganda, a publicidade e o marketing. Não tenho dúvidas de que tal explicação serve a tantos outros homens públicos. Claro que existem – e estes, os profissionais sérios devem abominar –, como há em todas as áreas, jornalistas tendenciosos ou irresponsáveis, mas não tenho dúvidas de que, felizmente, não se trata da maioria e que estes têm curto prazo de validade. De forma que o homem público deve aprender a lidar com as críticas e, de preferência, utilizá-las a seu favor, da sua atuação política, e a favor da sociedade, como um sinalizador de que algo pode e deve ser aprimorado. Sem custos. Colega jornalista, diretora do Departamento de Comunicação Social da Câmara, Evacira Coraspe faz de forma competente e elegante o seu trabalho. Sobre indignação de vereador com festas de fim de ano promovidas pela Câmara, noticiada ontem neste espaço, explica que a confraternização dos servidores será rateada entre os participantes e o réveillon popular não significará custos ao Legislativo, sendo uma parceria com a Prefeitura e a iniciativa privada. Sobre a virada do ano, em contato com a colunista, Lourival lembra ano passado, quando garante ter tirado do próprio bolso R$ 6 mil, além dos R$ 17 mil que teriam sido conseguidos junto a empresas.