Elisa Araújo (Foto/Divulgação)
Em primeira mão, a prefeita Elisa apresentou quinta-feira ao Capitão dos Portos Leonardo Carvalho o projeto do complexo turístico da margem uberabense do Rio Grande. Idealizado pela equipe da Seplan, o projeto prevê a criação de uma praia pública, assim como parque aquático e área para prática de esportes e realização de eventos. O governo municipal acredita que a partir do projeto de captação de água no Rio Grande e da conclusão das obras da Represa da Prainha será possível também revitalizar as áreas da Serraria e da Melancia, a ponto de comportar a construção de resorts e outros atrativos de lazer, como restaurantes, lanchonetes, quadras de areia etc.
ADEQUAÇÃO
Para incentivar a iniciativa privada a investir nesse projeto de fomento ao turismo, o governo Elisa esta fazendo a adequação dos índices urbanísticos, prevendo, por exemplo, 50% para a taxa de ocupação, 40% de permeabilidade e 6 metros de afastamento.
VIVA OS LOUCOS!
Ao falar sobre o projeto do complexo turístico do Rio Grande, a prefeita Elisa lembrou que essa ideia foi defendida há muitos anos pelo então vereador Massuó Machyama, que na época foi alvo d chacotas quando falava em fazer uma praia no Rio Grande. Lembrou também do ex-candidato a prefeito João Pedro de Souza, que falava em trazer água do Rio Grande para abastecer Uberaba. Também foi chamado de louco. "Agora se vê que loucos eram os que criticavam Massuó e João Pedro", destacou Elisa.
DE OLHO
Prefeito Marcos Estevan, de Delta, está de olho na movimentação do governo Elisa no seu território e já estuda a cobrança de royalties sobre a captação de água do Rio Grande passando pelo município vizinho.
CONSCIÊNCIA
Em entrevista ao programa O Pingo do Jota desta sexta-feira, o prefeito Marquinhos disse que Delta não tem condição de captar água no Rio Grande, embora o município esteja mais próximo do que Uberaba. Segundo ele, o custo do tratamento da água do rio seria muito alto, inviabilizando seu fornecimento à população. Daí a opção pelos poços profundos, que abastecem a cidade com água do Aquífero Guarany a um custo muito baixo. Tanto assim que o valor médio da conta de consumo de água gira em torno de R$ 10 a R$ 20.
ÀS ESCURAS
Também presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde, o Cisvalegran, Marcos Estevan revelou que até agora não foi notificado, nem tomou conhecimento sobre o resultado das investigações policiais sobre fraudes nas licitações. Esta semana o assunto veio à tona, com o indiciamento de 9 pessoas, incluindo 3 médicos de Uberaba e um integrante do primeiro escalão do Cisvalegran. Como os nomes não foram revelados pelo delegado que presidiu o inquérito, Marquinhos argumenta que está de pés e mãos atados, sem poder tomar qualquer providência no caso. Nem mesmo demitir o integrante do alto escalão do Cisvalegran é possível, porque não sabe de quem se trata.
Vale destacar que as investigações correram em segredo de justiça e assim permanecem mesmo depois de concluído o inquérito.
NA BRONCA
Indignado! Assim se manifestou o presidente do Cisvalegran ao comentar o nome dado à operação policial, envolvendo o consórcio. Marquinhos ressaltou a importância do Cisvalegran para os municípios pequenos, pois consegue contratar serviços médicos por preços menores, em razão do volume. Se fossem contratar individualmente pagariam mais caro. Por outro lado, ele destacou que todas consultas, exames e cirurgias são solicitadas pelos municípios consorciados, que se encarregam do transporte dos pacientes e respectivos pagamentos ao Cisvalegran. Este, por sua vez, repassa aos prestadores de serviço. Cabe aos municípios conferir os procedimentos realizados, antes de autorizar o pagamento. Portanto, ele não acredita que tenham sido pagos procedimentos não realizados, sejam eles consultas, exames ou cirurgias.
SAINDO DE FININHO
Depois daquela fala desastrada pregando união do Sul e Sudeste contra o Norte e o Nordeste, o governador Romeu Zema certamente pensou duas vezes sobre vir ou não vir para a abertura da Megacana, dia 9, em Campo Florido. Prevaleceu o bom senso e ele desistiu de participar da festa de abertura da maior feira regional do setor sucroenergético. Afinal, a maioria dos usineiros que atuam no Triângulo Mineiro veio do Nordeste...
CONTADOS NOS DEDOS
Por falar na Megacana, poucos políticos participaram do evento inaugural. Aliás, se fosse ano eleitoral certamente o público “tropeçaria” em candidatos...
Dos prefeitos da região, além do anfitrião Renatinho, prefeito de Campo Florido, lá estavam a prefeita Elisa e Gauchinho, de Pirajuba. Dos poucos deputados presentes, Reginaldo Lopes foi o que mais brilhou, embora seja do PT, partido com pouca afinidade com o agro brasileiro até aqui.
Zé Vitor e João Júnior (de Uberlândia) também marcaram presença na festa. Vale frisar que essa feira é altamente técnica.
PONTO TB
Dizem que o “bom filho à casa torna”. Com a mega empresária uberabense Tânia Bulhões tem sido ainda melhor: ela traz investimento para sua terra natal. Tânia adquiriu área às margens da BR 050, próxima à antiga pousada São Francisco, para montar uma indústria de perfumes e cosméticos, além de atelier para finalização das porcelanas belíssimas de sua grife. Ali também será montado um centro de logística e distribuição. O investimento total gira em torno de R$ 20 milhões, com previsão de início das operações em meados de 2025.
MAIS LEITOS
Em matéria de investimento, grupo empresarial de fora vai investir num moderno complexo hospitalar com mais de 200 leitos em Uberaba. Com localização estratégica e fácil acesso pela BR 262 e pela MG 427, o hospital terá gestão de uma grande operadora nacional na área de saúde. Fala-se no Mater Dei, que recentemente adquiriu um hospital privado em Uberlândia.
O projeto prevê também a construção de clínicas de saúde, um hotel e provavelmente uma nova rodoviária e até o centro administrativo da Prefeitura, embora este último item ainda não esteja sacramentado. No total são mais de 500 mil metros quadrados projetados.
