ALTERNATIVA

Elisa quer construtoras locais participando das licitações públicas

Lídia Prata
Lídia Prata
Publicado em 04/05/2023 às 21:40Atualizado em 05/05/2023 às 20:23
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O “calote” da Elis Construtora na reforma do Mercadão acabou acendendo a luz amarela e impulsionando o governo municipal a partir para a tentativa de convencimento dos empresários locais a participarem das licitações públicas. Há muito as empreiteiras de fora têm levado a melhor nas concorrências de obras, e muitas delas acabam não concluindo o serviço, catimbando no preço depois de assinar o contrato ou protelando a entrega da obra. Por conta de todos esses transtornos, a prefeita Elisa se reuniu nesta quinta-feira com empresários da construção civil para tentar estimular a participação das construtoras locais nas próximas licitações que estão por vir.

XÔ AVENTUREIROS
A reunião da prefeita com empresários da construção foi avaliada pelo presidente do Sinduscon, Luciano Veludo, como altamente positiva. Embora tenha vindo somente agora, quando falta pouco mais de um ano para o fim do mandato da prefeita Elisa, esse estreitamento de relações poderá afugentar “aventureiros que vêm de fora, colocam preços abaixo do custo da obra e, ao não conseguirem reajuste, abandonam as obras” - ressaltou Luciano Veludo. Vale destacar que a prefeita Elisa anunciou, no início do ano, que Uberaba será transformada num imenso canteiro de obras em 2023. Para as empreiteiras locais essa é uma enorme oportunidade! 

TEMPO RECORDE
Em tempo recorde, o governo municipal inaugurou as obras de implantação do Distrito Industrial 4 no final da tarde desta quinta-feira. Vejam que todo o serviço, neste caso, foi executado por um consórcio de empresas locais, encarregado pelas obras de rede de água e esgoto, asfaltamento, construção de meios fios e sarjetas. Esse conjunto de obras custou aos cofres públicos quase R$ 8 milhões. Segundo o secretário Rui Ramos, essas obras de infraestrutura serão fundamentais para concretizar a instalação de novos empreendimentos naquele DI. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico destacou, ainda, que as 9 empresas incentivadas pelo município para se instalar no DI 4 vão investir lá cerca de R$ 48 milhões, gerando cerca de 635 empregos, entre diretos e indiretos. As fotos abaixo falam por si:

QUE BAFÃO!
Queda de braço do Grupo Petrópolis com o credor Santander foi parar na Polícia. Isso mesmo. A cervejaria apresentou uma queixa crime à Justiça contra o banco por quebra de sigilo e difamação. A Polícia Civil do Rio de Janeiro já abriu inquérito, segundo noticiou o jornal “Folha de S. Paulo” nesta quinta-feira. Com dívida de quase 8 bilhões de reais, a Petrópolis está em recuperação judicial desde março, e o Santander é um dos seus maiores credores. Tem R$ 450 milhões a receber da cervejaria e é obrigada, por força de decisão judicial, a continuar atendendo à devedora, inclusive operando os pagamentos de salários dos empregados da cervejaria. O Santander, por sua vez, acusa a cervejaria da prática de fraude contra credores, uma vez que as movimentações financeiras ocorridas dois meses antes do pedido de recuperação judicial comprovariam um golpe do controlador da Petrópolis para desviar bens da empresa. 

TANTO FAZ
“Pra mim, tanto faz ser o meu, o do Túlio ou o do Professor Wander. Mas depois que ela for instalada, prometo que o capeta será mais carinhoso do que eu”. Foi o que disse o vereador Marcos Jammal sobre qual pedido de instalação de Comissão Especial de Investigação irá prevalecer na Câmara para apurar as causas da morte do adolescente Marcelinho, no Hospital da Criança, na noite de sábado. Jammal avalia que o pedido dele é mais amplo, abrangendo todo o sistema de saúde pública no município, enquanto o pedido feito pelo colega Wander se restringe às circunstâncias da morte do garoto. Por outro lado, Jammal defende que o seu pedido cumpriu os requisitos do artigo 82 do Regimento Interno da Câmara, que exige a assinatura de um terço dos vereadores no pedido de instalação de CEI. Já o pedido do Prof. Wander, embora tenha sido protocolado antes do dele, não cumpriu esse pré-requisito estabelecido pelo Regimento. Agora caberá ao Jurídico da Câmara analisar o caso e apontar qual pedido deverá ser acatado pelos vereadores.

CADÊ O EDITAL?
A propósito, Jammal cobrou a publicação do edital de chamada pública para a gestão das unidades de pronto atendimento (UPAs), lembrando que o contrato em vigor expira no dia 21 de junho. Há um ano, quando foi aditado pela última vez, o governo municipal já sabia do prazo para tomar uma atitude, de modo a evitar intercorrências no atendimento prestado à população. Mesmo assim, faltando pouco mais de um mês para o término do contrato, nem o edital foi publicado ainda - advertiu o vereador. 

Quem sabe na edição do Porta Voz desta sexta-feira o edital seja finalmente publicado? E aí vamos acender velas para todos os santos, pedindo para não haver impugnação ao edital, recurso, nem judicialização do processo, para evitar o atraso na conclusão do processo. Sem contar que depois de conhecido o resultado, será necessário um tempo para a transição entre a atual prestadora de serviço e a próxima, se não for a Funepu.

E NÓS?
Médico dos quadros do município questiona se depois dos guardas civis municipais, enfermeiros e técnicos de enfermagem, assim como professores e coordenadores pedagógicos, os profissionais de Medicina também serão incluídos no programa de valorização dos servidores da Prefeitura…A categoria espera por remuneração capaz de evitar que tenha de deixar Uberaba para trabalhar em municípios vizinhos que remuneram melhor seus médicos.

BEABÁ DAS INVASÕES
Sindicato Rural de Uberaba está distribuindo aos seus associados uma cartilha com orientações jurídicas sobre as medidas a serem tomadas em caso de violência no campo. A cartilha inclui casos de furtos e roubos de implementos, maquinário agrícola e animais, e, principalmente, em caso de invasão ou ameaça de invasão de propriedades rurais.

CHAME A POLÍCIA!
A cartilha do Sindicato Rural orienta os produtores a acionar a Polícia Militar imediatamente em caso de invasão ou ameaça de invasão de suas propriedades rurais. Se perceberem algum movimento suspeito, devem acionar o 190 na hora. Além disso, devem manter os documentos atualizados, em local de fácil acesso, para demonstrar que a propriedade rural cumpre sua função social. Da mesma forma, o proprietário deve estar quite com as obrigações fiscais, trabalhistas e ambientais. Quem tem terra precisa ficar de olhos bem abertos!

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