ALTERNATIVA

Em Brasília, Elisa recebe mais um prêmio de boas práticas da gestão pública municipal

Lídia Prata
Lídia Prata
Publicado em 11/06/2024 às 22:20Atualizado em 12/06/2024 às 19:06
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 (Foto/Arquivo JM)

(Foto/Arquivo JM)

NA AGENDA
Memorial Chico Xavier será inaugurado no dia 30 de junho, às 10 horas. No total, a obra fechará seu custo em torno de R$5,8 milhões, sendo R$2,8 milhões captados através dos benefícios da Lei Rouanet e o restante, em recursos próprios do município. O projeto é muito interessante e prevê, na sua primeira ala, abordagem do início da percepção da mediunidade por Chico Xavier. “A instalação produz a sensação de arrebatamento e assombro pela reflexão sobre a imensidão do universo desconhecido, suas estrelas, galáxias e fenômenos que ainda não podemos explicar”, diz a apresentação do projeto, que ainda prevê um teto de estrelas e as referências inusitadas aos grãos de areia citados pelo médium no comparativo entre os seres humanos frente ao universo.

INTERATIVIDADE
Uma das alas que mais devem atrair as atenções no Memorial Chico Xavier é a dos “orelhões”, antigas cabines de telefone, onde o visitante poderá ouvir depoimentos de amigos do médium, sobre ele e sua obra incomparável.

PREMIAÇÃO
Prefeita Elisa está em Brasília, onde recebeu na noite dessa terça-feira mais um Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, que visa reconhecer as melhores práticas da gestão pública municipal. Lançado no ano de 2001, o PSPE já recebeu mais de dez mil inscrições e premiou mais de 1.000 iniciativas, em âmbito estadual e nacional, evidenciando o poder de mobilização dos municípios brasileiros e o potencial das lideranças locais.

TUDO CERTO
“É absolutamente legítimo que os grupos se posicionem. Estamos num período de pré-campanha. Mas continuamos tendo um diálogo maduro e propositivo.” Foi o que disse o pré-candidato Franco Cartafina (PP) sobre o lançamento de três, em vez de uma candidatura do trio que ele formou com Tony Carlos (MDB) e Paulo Piau (PSDB). Segundo Franco, o “período de pré-campanha é importante em nível partidário e até para ver a musculatura que cada um vai ter para transformar a pré em candidatura. Está tudo certo”. Ele garantiu que “não tem rusga nem rompimento entre os três”.

MAIS ADIANTE
Meses atrás, o trio anunciou que apenas um deles seria candidato e essa definição viria de uma pesquisa eleitoral. Pois bem. Essa pesquisa foi feita, mas não registrada. Outra está prevista para julho. No entanto, até agora o que se viu foram três pré-candidatos. Segundo Franco, “lá na frente” o quadro talvez esteja mais definido. Ele admite, no entanto, que os três possam até entender de seguirem caminhos próprios, individualmente. Mas podem caminhar juntos. O certo é que só depois das convenções será possível saber de fato quem será candidato de verdade. Tudo pode acontecer.

FUTUROLOGIA
“Com todo respeito à pesquisa eleitoral que foi registrada, mas os números dela não condizem com várias outras pesquisas que temos para consumo interno. Não sei se foi a metodologia, mas em relação à porcentagem que se refere ao meu nome não passa perto do que temos nas nossas próprias pesquisas” – diz Franco. Por outro lado, ele acredita que muita gente não tinha conhecimento de sua intenção de disputar a eleição até aqui. Como agora seu nome está oficialmente lançado como pré-candidato, nas próximas pesquisas a tendência é de crescimento no seu percentual de intenções de votos. O cenário será outro. “Acredito muito no ganho de musculatura nosso, porque tenho experiência, fui vereador, deputado federal e conheço o que o Uberaba precisa, sei onde buscar recursos e destravar o que está parado.”

APOSTAS
Em entrevista à Rádio JM nessa terça-feira, Franco elencou algumas prioridades da sua gestão, caso venha a se eleger prefeito. Na área da saúde, por exemplo, ele acha fundamental apostar na telemedicina para desafogar as filas de pacientes à espera de atendimento. Com relação à revitalização do centro da cidade, Franco propõe ouvir os comerciantes sobre o que entendem ser necessário e partir para realizar efetivamente o projeto possível. “Quem está na política tem de entender que não dá para agradar a todo mundo. Mas executar aquilo que é bom para a cidade, para a maioria. Não pode ter medo.” Para viabilizar a obra, Franco defende aproveitar recursos a fundo perdido, mediante apresentação de bons projetos.

CENTRO POP
Boas ideias não têm donos e devem ser compartilhadas. Uma delas partiu de Franco para revitalizar o Camelódromo da Fidélis Reis. Ele propõe uma boa reforma, tal e qual feita no Mercado Municipal, incluindo barzinho e música ao vivo nos fins de semana. Levar vida ao Camelódromo atrairá consumidores e outros ambulantes que hoje estão tumultuando o Calçadão.

DEU “PAPA”
O governo federal suspendeu o leilão para compra pública de arroz através da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), depois que empresas alheias ao mercado do cereal venceram o certame, o que gerou suspeitas sobre o processo licitatório. As empresas vencedoras demonstraram fragilidade financeira em operar montante em dinheiro público” – disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, com todas as letras. Vale destacar que desde o anúncio da intenção do governo em realizar o tal leilão, ele já vinha sendo objeto de chiadeira generalizada por parte dos produtores brasileiros e eram fortes os rumores sobre irregularidades nesse processo. Não deu outra. O leilão foi anulado e o governo vai realizar outro, com a participação da Controladoria-Geral da União. A avaliação interna do governo é que houve “conflito de interesses” no leilão anulado.

TCHAUZINHO
Depois do escândalo envolvendo esse leilão da compra de arroz e sua anulação, o secretário nacional de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, pediu exoneração do cargo. Mas o que ele tinha a ver com isso? Segundo o site globorural.globo, “o fio que liga Geller ao leilão é Robson França, presidente da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso e dona de corretoras que intermediaram a comercialização de 44% do volume de arroz negociado (116 mil toneladas) e do valor envolvido na Conab, cerca de R$ 580 milhões. França é sócio de Marcelo Piccini Geller, filho de Neri Geller, em uma empresa aberta em agosto de 2023, depois da criação e da qualificação da BMT para participar dos leilões da Conab. Todos negam qualquer tipo de direcionamento no certame, mas esse é o ponto focal das discussões em Brasília sobre um eventual favorecimento ou uso de influência”. Seja como for, o Ministério da Agricultura saiu arranhado desse episódio.

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