ALTERNATIVA

Em série

Trailers e quiosques se multiplicam em série na ocupação de praças

Lídia Prata
Publicado em 17/11/2015 às 07:57Atualizado em 16/12/2022 às 21:16
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Guerra do terror

Depois da bomba atômica, o terrorismo sanguinário está prestes a deflagrar aquela que pode ser a 3ª Guerra Mundial. O ataque do Estado Islâmico a Paris, na noite de sexta-feira, 13, foi uma das maiores atrocidades do nosso tempo. E a reação francesa, bombardeando alvos do EI na Síria, pode desencadear nova onda de ataques dos terroristas aos países europeus e aos Estados Unidos. Para nós, que estamos longe dessa guerra, tudo parece distante. Mas os reflexos vão acabar chegando aqui, com possibilidade de aprofundamento da crise econômica no Brasil. É uma questão de tempo.

Em série

Desde que foi sancionada na gestão passada uma alteração da lei de postura para autorizar a ocupação de praças com trailers e quiosques fixos, eles vêm se multiplicando assustadoramente em Uberaba. A alteração previa que essa instalação se daria mediante licitação. Porém, esta lei nunca foi regulamentada e nenhum vendedor ambulante chegou a ser regularizado. Recentemente a Câmara Municipal votou projeto regulamentando a atividade dos lancheiros. Porém, o grande desafio é localizá-los em áreas específicas, pois muitos deles se sentem com “direito adquirido” por estarem há anos no mesmo local.

Toma lá, dá cá

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico recebe queixas desde 2013, por parte de comerciantes, associações de classe e moradores, com relação ao uso e à ocupação de áreas públicas por vendedores ambulantes e por comerciantes, como extensão de seus estabelecimentos comerciais. Aí foram surgindo os deques em algumas praças, como o do Grupo Brasil”, por exemplo, para abrigar mais mesas e cadeiras. Em contrapartida, os comerciantes assumiram a obrigação de manter as respectivas praças, cuidando da limpeza, instalação de bancos e lixeiras, do plantio de mudas etc. Mas, infelizmente, o que se vê hoje não é bem isso. Algumas pracinhas no entorno das choperias e dos barzinhos estão cheias de mato, malcuidadas, um desleixo danado! Ora, se usam o espaço público mediante um compromisso, precisam honrá-lo. Ou voltar as praças ao que eram antes...

Tratamento igualitário

Outra coisa: por definição, as atividades circulantes (trailers, foodtrucks e similares) foram autorizadas a usar praças e até estacionamentos, mas não podem afixar nada na calçada e devem retirar seus pertences após a jornada de trabalho. Na teoria está certinho, mas, na prática, não é bem isso o que se vê. Porém, segundo informação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para estabelecer um tratamento isonômico entre os quiosques em praças e os estabelecimentos comerciais da cidade, as atividades fixas passaram a ter alvará de funcionamento e localização (pagamento de uma espécie de “luva” para licitação e aluguel mensal), enquanto as atividades circulantes precisam de licença e crachás (pagamento de uma taxa anual de vendedor ambulante). Difícil é saber quem cumpre a lei e quem não está nem aí.

Padronização

Desde o ano passado uma comissão nomeada pelo prefeito Paulo Piau vem fazendo reuniões com moradores para definir os locais onde poderão ser instalados quiosques, trailers e similares. O resultado de cada uma dessas reuniões foi levado à Secretaria de Planejamento e agora foi finalmente definido um padrão para os quiosques. Vai acabar essa história do “vale tudo”. Pelo menos é o que se espera.

O formato

O padrão definido para os quiosques tem a forma de container de transporte, por ser mais facilmente modulável e permitir o deslocamento, em caso de evolução da dinâmica da praça. O vencedor da licitação terá que construir o quiosque e será isento de aluguel pelo período de um a 5 anos. O quiosque, porém, passará ao patrimônio da Prefeitura, assim como a gestão do ponto, que poderá ser repassado (via nova licitação) ao final do 5º ano. Ainda não há data definida para as primeiras licitações, o que deve acontecer no começo do ano que vem.

De babar

Tropeçar na burocracia do Poder Público desestimula todo e qualquer investimento. Reportagem da “Folha” no fim de semana mostra como os municípios brasileiros estão buscando agilidade na liberação de licenças e processos necessários para viabilizar novos negócios. No ranking dos mais céleres, a vizinha Uberlândia aparece em 1º lugar. Lá o empresário interessado em abrir uma empresa precisa de apenas 24 dias para obter as licenças ambientais, dos Bombeiros etc. Na outra ponta está Caxias do Sul, a mais demorada, que leva até 10 meses para liberar os processos. Agora morra de inveja: na Nova Zelândia, líder mundial, bastam 12 horas. Como consegue? Com processos uniformizados de gestão e informatização.

Atrações

Praça Uberaba Shopping acaba de reforçar seu mall com uma livraria, a Pandora. Para este fim de ano estão previstas outras novidades, como a Academia Bio Fit, o Burger King e o Subway. Sem contar o McDonald’s, já inaugurado no fim de semana. Bom para os uberabenses, que ganham mais opções.

Vazamento

Há mais de 10 dias está vazando esgoto na rua Afonso Rato, quase esquina com a Alfem Paixão. Moradores da região já acionaram o Codau em busca de providências, mas o vazamento persiste. Porém, segundo o Codau, o vazamento vem de rede localizada dentro de um terreno particular, com necessidade de uso de maquinário e derrubada do muro. Esta intervenção estava sendo negociada com o proprietário do terreno e somente ontem foi acertada uma solução definitiva, o que inclui a troca da rede e outras instalações.

Cada um na sua

A propósito da queixa de leitora que recorreu à UBS do Cássio Resende para troca de curativo e encontrou todos os funcionários entretidos com seus respectivos celulares, o secretário municipal de Saúde, Túlio Cury, explicou que curativos são feitos apenas nas URS/atenção especializada. As unidades básicas não fazem esse procedimento. Cá entre nós: celular serve para resolver muitos problemas, mas cria outros tantos. Ôh praga!

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