ALTERNATIVA

Episódio envolvendo Lula e Sérgio Guerra

O governador tucano Aécio Neves criticou a troca de acusações entre o governo e oposição

Lídia Prata
Publicado em 23/01/2010 às 09:42Atualizado em 20/12/2022 às 08:30
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Vulgaridade. Convenhamos: não é admissível a um presidente da República chamar adversário político de “babaca”, como fez Lula com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra. Este pode ser até o conceito que o presidente faz de Guerra, mas não pode se esquecer da posição que ocupa enquanto chefe de Estado. Essa não é uma linguagem aceitável para um Presidente da República.   Cheio de razão. O governador tucano Aécio Neves criticou a troca de acusações entre o governo e oposição e disse que não quer alimentar a polêmica. Mas foi perfeito em suas considerações sobre o episódio envolvendo Lula e Sérgio Guerra: “Temos de retomar o tempo em que a discussão de projeto e de ideia prevalecia sobre os ataques pessoais e sobre as ofensas. Não contribuirei para que a campanha comece em um nível menor do que aquele que os brasileiros merecem”. Citando o avô, arrematou: “Lembro-me  que o presidente Tancredo Neves dizia que, na política, quem briga não são os homens. Quem deve brigar são as ideias”.   Má fase. Lula não vive um bom momento. Desde que o presidente decidiu modificar o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos para agradar a área militar, a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) está em pé de guerra com o governo. E agora resolveu contestar o plano esparramando panfletos onde o presidente Lula é chamado de “novo Herodes”, por apoiar o projeto de lei que descriminaliza o aborto e defende a união civil entre pessoas do mesmo sexo.   Hora certa – Chegando da viagem de férias, é hora de colocar os assuntos em dia e contar as maravilhas do passeio aos familiares e aos amigos, durante encontro descontraído na Fornace Pizzaria. É lá que os uberabense se reúnem para os mais agradáveis momentos, celebrando emoções e boas novas, em torno de pizzas saborosas e chopp geladíssimo.   No fim – Está marcado para segunda-feira o julgamento das propostas técnicas das duas empresas que disputam a conta de publicidade do Codau em 2010, a uberabense Solis e a uberlandense Fórmula P. Definição sobre a vencedora pode sair na própria segunda-feira.   Dor do crescimento. Comandante da equipe do urbanista Jayme Lerner, que esteve em Uberaba esta semana, fez uma observação interessante sobre a cidade. Segundo Taco Roorda, Uberaba sofre a dor do crescimento. Mas a avaliação geral da cidade foi positiva e a equipe de Lerner saiu particularmente encantada com a região do centro que abrange as igrejas São Domingos e Santa Rita, passando pelo Mercado Municipal, Faculdade de Medicina e Colégio Nossa Senhora das Dores.   Estratégia. Pelo que se percebe das avaliações preliminares feitas pela equipe de Jayme Lerner, o pacote de medidas que serão propostas não incluirá mudanças pontuais. Deve ser trabalhado no sentido mais amplo, com propostas mais abrangentes, como adoção de sistema binário no trânsito urbano (e aí a implementação caberá ao Município, por exemplo).   Pedidos. Dentre os pedidos feitos pelo prefeito Anderson Adauto à equipe de Jayme Lerner está justamente um que atende crítica desta coluna: modernização dos abrigos de ônibus, para proporcionar maior conforto aos usuários e melhorar o aspecto visual da cidade. O anúncio do pacote de medidas a serem adotadas, por sugestão de Lerner, deve ser feito até dois de março, data em que Uberaba vai completar 190 anos.   Promoção. Como é que pode o pacote de sete dias em Nova York custar mais barato que o mesmo período nas praias do Nordeste brasileiro, ou do Sul do país? Pois é isso o que está acontecendo. Basta conferir a quantidade de ofertas das agências de viagem que chegam pela internet, para entender por que os brasileiros estão superlotando os voos para os Estados Unidos ultimamente. Devia ser exatamente o contrári o turismo interno (que gera emprego e receita) deveria ser mais barato.   Esclarecimento. Vem do subsecretário municipal de Saúde, Gilberto Magnino, a explicação contra a queixa de leitor que não conseguiu medicamentos nas farmácias básicas da rede pública. Ele nega que o Metildopa 500mg esteja em falta, embora não tenha sido encontrado pelo leitor. Alega que o medicamento foi distribuído à população no Programa  Remédio em Casa, em dezembro. O problema é que já estamos no fim de janeiro...   Substituição. Ainda segundo Magnino, outros remédios não encontrados pelo leitor na rede pública “são de alto custo” e somente fornecidos em caráter excepcional, “podendo ser substituídos por outros disponíveis em estoque, por pertencerem à mesma classe farmacológica, tais como Nootropil por Nifedipina, Vasogard por Nifedipina, Cloxazolan por Clonazepan e Citalopran por Diazepan”.

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