Expressão não pegou bem

As motos, ah! as motos... Os acidentes de moto viraram rotina no noticiário policial em Uberaba. Todo dia morre um motoqueiro nas ruas e avenidas da cidade, vítima de acidente de moto. Impressionante! O ponto comum entre esses acidentes são os indícios de “barbeiragem” das vítimas, que perdem o controle do veículo ao bater em meio-fio e acabam debaixo de rodas de outros veículos que vêm atrás, ou têm o corpo projetado nos postes da Cemig. Por que não conseguem controlar a moto? Talvez por imperícia, ou quem sabe por excesso de velocidade. Ou mesmo imprudência. As prováveis causas são muitas, porém o que chama a atenção é que as vítimas são sempre pessoas jovens, trabalhadoras. Gente que sai do serviço “louca” para chegar em casa. Gente que trocou o ônibus pela moto, ou o carro velho por uma moto nova. E não se preparou adequadamente para conduzir moto. Pode até não resolver o problema em definitivo, mas ajudaria muito se as autoescolas fossem mais exigentes com seus alunos. Ajudaria mais ainda se os exames para habilitação dos candidatos à carteira de motociclista fossem mais rigorosos. Como medida extrema, a venda de motocicletas somente poderia ser feitas mediante apresentação de carteira de habilitação pelo comprador.     Mesma tecla. Há tempos estamos batendo na mesma tecla: a PM precisa parar de fazer blitz para vigiar pagamento de IPVA para agir preventivamente na segurança do trânsito. De que adianta o cidadão ser parado na rua para mostrar comprovante de pagamento de imposto se não tiver habilitação específica para o veículo que conduz?    E os bocós? Não pegou bem a expressão usada pelo prefeito Anderson Adauto na coletiva de quinta-feira, quando chamou de “bocós” aqueles que não lavam as mãos cinco ou seis vezes por dia. O prefeito teria ajudado mais se falasse diretamente à população mais humilde numa linguagem apropriada, orientando as pessoas sobre os hábitos de higiene que todos devemos adotar na prevenção à gripe suína.   Suspeita – Mais um integrante do Poder Judiciário está de “molho”, com suspeita de gripe suína. Primeiro foi o juiz Daniel Botto Collaço, que padeceu com a doença durante duas semanas e continua em casa, em processo de recuperação.   E o pobre? – Quem depende do serviço público de saúde nesse país está literalmente abandonado à própria sorte. Os laboratórios oficiais para exames de pacientes com suspeita de gripe suína não conseguem entregar os resultados antes dos óbitos. É um absurdo o que está acontecendo no Brasil!   Alto custo. Para ter resultado de exame rapidamente, só mesmo recorrendo a laboratórios particulares. Vejam o caso do juiz Daniel Collaç os resultados dos exames particulares dos materiais encaminhados ao Instituto Fleury e ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, ao custo de R$ 120 cada exame, tiveram laudos em 48h. O laudo oficial até hoje não chegou. O magistrado, depois de padecer com a gripe suína, anda indignado com a forma com que a doença vem sendo tratada. “É hora de o povo uberabense ser tratado com respeito e dignidade, principalmente os desvalidos da sorte, que, além dos absurdos que são obrigados a ouvir a respeito das mortes de seus parentes, também pagam seus impostos”, diz ele.   Preview. Badalado estilista Mário Queiroz é o convidado especial para os eventos de Lançamento de Coleção no Shopping Uberaba, em setembro. Além de estilista, ele é consultor e professor de moda,  desfila suas coleções – voltadas ao público masculino – no São Paulo Fashion Week desde 2000. Aqui ele também vai lançar o seu mais novo projet um livro sobre moda masculina, “O Herói Desmascarado – a imagem do homem na mídia”.   Pé quente. Equipe “Pé Quente” da Rádio JM volta ao Uberabão neste sábado, às 16h, para a transmissão do jogo Uberaba Sport x Araguaia. É o primeiro jogo do mata-mata que define a classificação para as oitavas-de-final do Campeonato Brasileiro da série D. O futebol na Rádio JM está com prestígio em alta por sua atuação independente. Sintonize AM 630kHz e veja a diferença. Vale a pena!