Leitor
Esse é o estado vergonhoso do passeio da praça Rui Barbosa, recém-reformado. Próximas uma da outra, as caixas de passagens na mesma calçada têm buracos que cabem o pé de uma pessoa, o que certamente coloca em risco a integridade física dos pedestres. Tem mais: uma dessas caixas esburacadas foi assentada em plena faixa de piso tátil, que é destinada a deficientes visuais. Francamente! Como é que a Prefeitura admite um absurdo como esse? Por onde andou a fiscalização dessa obra que nada viu, nada exigiu e tudo aceitou???
Cadê o bom senso?
Manchete do Jornal da Manhã nesta terça-feira causou indignação generalizada nos leitores. Sabe por quê? O Asilo Santo Antônio foi interditado parcialmente por não ter o número de cuidadores exigido por lei no período noturno. Isso mesmo. A presidente Edna Idaló pediu a presença da Vigilância Sanitária no Asilo para orientação. No entanto, em vez disso, recebeu um auto de interdição parcial do estabelecimento! Não tenho a menor dúvida de que, no mínimo, faltou bom senso à Vigilância Sanitária para lidar com essa questão.
Facilitar, sem atrapalhar
O governo Paulo Piau tem avançado em muitas ações para desburocratizar a máquina pública, como emissão de vários documentos online, por exemplo. Sempre que dá entrevista à Rádio JM, o prefeito frisa que o Poder Público tem de facilitar a vida do empresário, e não atrapalhar quem quer produzir. Pois bem. O Poder Público precisa também aprender a apoiar e ajudar aqueles que se dedicam a ações filantrópicas e assistenciais, como no caso dos asilos, creches e instituições congêneres. Ninguém está aqui pregando que o Poder Público faça vistas grossas para irregularidades (sejam quais forem) ou deixe de exigir o cumprimento das leis. Pelo contrário. O que não se admite é o excesso de rigor com essas entidades assistenciais que lutam para manter as portas abertas.
Mãos estendidas
Em vez de punir quem está trabalhando, o Poder Público poderia tentar achar uma solução, seja mediante cessão de pessoal, seja através de medidas compensatórias exigidas de empresas que recebem benesses do município ou outras. Aliás, o que não falta nos quadros da Prefeitura são servidores. Se para o Asilo a contratação de mão de obra é um ônus pesadíssimo face às suas parcas condições financeiras, para a Prefeitura isso não é quase nada. E, cá pra nós, a Prefeitura já cede pessoal para tantos órgãos...
Padrinhos
Não querendo ou não podendo ceder cuidadores para os asilos, o município poderia firmar um termo de cooperação com as grandes empresas instaladas aqui, no sentido de apadrinhar as instituições filantrópicas da cidade, total ou parcialmente. Além de obras civis, como viadutos, praças e similares, cada empresa abraçaria um asilo ou creche por exemplo.
“X” da questão
Ainda que o município tenha concedido dilação do prazo por mais 35 dias para o asilo regularizar sua situação, é muito difícil contratar cuidador de idoso em tão curto espaço de tempo. Além disso, tem outro problema: onde arrumar dinheiro para pagar esse pessoal, com os respectivos encargos? Pois é...
Jeitinho perigoso
Reunião na manhã dessa terça-feira entre Ministério Público, polícias, bombeiros e representantes da Prefeitura colocou na mesa uma série de problemas consequentes à realização de eventos que mesclam shows e esportes na cidade. Um deles está programado para o feriado do dia 15, com expectativa de vinda de centenas de jovens para Uberaba. Entre os vários problemas discutidos esteve a falta de estrutura de segurança nas escolas para alojar a moçada que vem de fora. E, claro, segurança não combina com improviso. Hospedagem improvisada é considerada um risco e tanto, sobretudo em caso de incêndio.
Todos por um
Entre as muitas questões levantadas entre as autoridades da área de segurança relacionadas aos grandes eventos direcionados ao público jovem está o empenho de viaturas policiais, Samu, Resgate e outros, deixando a população quase desamparada no período. Isso porque a estrutura disponível para atender às ocorrências na cidade é considerada insuficiente para atender também a uma demanda extraordinária e de grandes proporções.
Assim pode?
Estrutura que durante anos serviu à Banca Rio Negro para venda de jornais e revistas, agora se transformou num comércio de bugigangas diversas. É de se indagar se esse tipo de comércio pode ser estabelecido na calçada, da forma como se vê na avenida Leopoldino de Oliveira.
Turma de estagiários do Curso de Estudos de Política e Estratégia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) de Uberaba visitou a Embraer na manhã dessa terça-feira, capitaneada pelos vice-delegados regionais Cícero Pelissari e Daniel Collaço. De lá o grupo seguiu para visita técnica ao Centro Experimental Aramar, na região de Sorocaba, onde são desenvolvidas pesquisas nucleares da Marinha do Brasil e onde funcionam o laboratório de enriquecimento isotópico e a usina de enriquecimento de urânio.