ALTERNATIVA

"Gás para empregar": agora é oficial

Lídia Prata
Publicado em 26/08/2024 às 20:53Atualizado em 30/08/2024 às 20:20
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Interina: Adriana Afonso

(Foto/Divulgação)

Com a presença de representantes de Uberaba, foi assinado nesta segunda-feira, 26, o decreto que institui o programa federal “Gás para Empregar”. A solenidade em Brasília contou com a presença de possíveis investidores aqui na região e também os representantes da Aciu, Anderson Cadima, presidente do conselho consultivo e o diretor, Marco Túlio Rodrigues da Cunha. E, claro, o ex-ministro e ex-prefeito de Uberaba, Anderson Adauto que vê, depois de mais de uma década, um sonho ir “tomando corpo”. O governo municipal foi representado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Rui Ramos.

UM GRANDE PASSO!
Segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os investimentos no setor de gás natural, incluindo plantas de fertilizantes nitrogenados, podem alcançar R$ 94,6 bilhões nos próximos anos, com geração de 436 mil empregos diretos e indiretos. E Uberaba poderá vir a se tornar um grande polo gás-químico na região.

ESTADO DE EMERGÊNCIA
A prefeitura decretou estado de emergência por 180 dias em razão do longo período de estiagem e elevado risco de incêndios. O decreto estabelece medidas emergenciais de combate e prevenção de incêndios, e a fiscalização intensiva de áreas com maior risco de incêndio, incluindo reservas florestais, parques municipais, áreas rurais e terrenos baldios, com aplicação de multas e penalidades para infrações.

AR IRRESPIRÁVEL
O fim de semana foi terrível, principalmente para quem tem criança e idoso em casa. As queimadas, tanto em Uberaba, quanto na região, deixaram o ar de Uberaba irrespirável, por conta da nuvem densa de fumaça.

SERÁ MERA COINCIDÊNCIA?
Que o período é propício à ocorrência de queimadas, todo mundo sabe. Mas vários focos, ao mesmo tempo, como se viu no interior de São Paulo e outros Estados, é no mínimo estranho. Em Goiás, um homem admitiu ter recebido R$ 300,00 para colocar fogo em fazendas (!). Major Eudes, subcomandante do Corpo de Bombeiros de Uberaba, disse que a corporação chegou a ter cinco ocorrências em andamento ao mesmo tempo, aqui no município.

PASTAGENS EM CHAMAS
E que na maioria dos casos em nosso município, o fogo destruiu pastagens. Mas em alguns casos chegou também até áreas de preservação e canaviais. Felizmente, não tivemos vítimas por aqui. Em Campo Florido, onde estive no final de semana, a situação era a mesma (ou até pior) do que aqui. Vários focos de incêndio podiam ser vistos pela estrada. E na cidade, fumaça e fuligem para todo lado.

RECADO AOS INCENDIÁRIOS
Subcomandante disse ainda que nos casos dos pequenos incêndios em zona urbana, já há alguns suspeitos de terem iniciado os incêndios. Tomara que não fiquem impunes.

UMA COISA PUXA A OUTRA
Se o calorão já estava puxando o consumo de água pra cima, que dona de casa dá conta de ver tanta sujeira depois de ventania e “chuva” de fuligem? Não deu outra: a Codau já alterou o esquema de racionamento de água. Os reservatórios, desta segunda pra terça, ficarão fechados pelo período de 12h, das nove da noite, às nove da manhã. E vale lembrar que, quatro dos cinco motores da transposição do Rio Claro, já estão acionados. Economizem, minha gente, economizem.

E A SAÚDE?
Maior movimentação nas drogarias da cidade já sinaliza o que pode vir por aí. Muita gente com problemas respiratórios por conta, tanto do vai e vem do clima, quanto da fumaceira e da baixa umidade do ar.

DEU RUIM
Se havia alguma dúvida que a leitura de carta anônima lida em plenário, que atingia em cheio o então pré-candidato a prefeito, Tony Carlos, iria dar ruim, não há mais. A semana começou com a conclusão do inquérito pelo delegado da PC, Luiz Fernando de Paula Bernardes, com pedido de indiciamento do presidente do legislativo, Fernando Mendes, do procurador geral, Luiz Otávio Guimarães Rocha, e do diretor geral da Casa, Glauco Braz.

CONTRADIÇÕES
Por vários motivos, o delegado posicionou que houve o crime de difamação. Em sua defesa, segundo inquérito, o presidente da Câmara negou qualquer intenção política de atingir o então pré-candidato e alegou ter sido obrigado pelo regimento interno a fazer a leitura do documento anônimo na sessão. Mas o delegado concluiu o contrário, devido a contradições e omissões nos depoimentos.

O PLENÁRIO NÃO É SOBERANO
Por mais que os indiciados afirmem que o Regimento da Câmara determinava a leitura da carta, o delegado lembrou que a Constituição Federal proíbe o anonimato neste tipo de caso. Ainda de acordo com inquérito, não foi possível identificar o autor da correspondência.

NADA MOLE VIDA DE POLÍTICO
A pessoa que decide pleitear um cargo público tem que ter, no mínimo, bom preparo. Tanto para enfrentar a rotina de “compromissos”, quanto para aguentar as críticas que brotam até do chão. E o povo não perdoa. Aparecer em locais onde nunca se pisou, fingindo costume, não passa sem os comentários maldosos. E pedir para que amigos sigam candidatos que estariam sendo “perseguidos” também não.

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