ALTERNATIVA

Governo faz checagem de preços para garantir execução da obra da ZPE

Lídia Prata
Publicado em 13/08/2021 às 21:28Atualizado em 18/12/2022 às 15:36
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O governo Elisa está tomando todas as cautelas para evitar surpresas e dissabores com a obra da primeira etapa de implantação da Zona de Processamento de Exportações. Foi o que garantiu o secretário de Administração, Beethoven Oliveira, em entrevista ao programa O Pingo do Jota desta sexta-feira. Por ser a primeira licitação de obra do atual governo, e levando em consideração o desconto de quase 17% sobre o orçamento da obra, a Prefeitura passou ao setor de Suprimentos a responsabilidade de checar os preços para saber se a obra será exequível pelo preço ofertado pela HCON Engenharia, licitante declarada vencedora.

AUDITORIA JÁ

Ainda de acordo com o secretário de Administração, o governo está contratando um engenheiro para auditar os projetos antes de serem licitadas as obras, de modo a evitar erros que possam gerar aditivos de prazo e de preço depois de contratadas. Se essa função já existisse antes, certamente muitas obras poderiam ter sido entregues no prazo e pelo preço ofertado por empreiteiras vencedoras de licitação, como no caso do viaduto do Cyrela, barragem da Prainha, prédios escolares, unidades básicas de saúde e muitas outras mais. Na maioria dos casos as empreiteiras alegam erros de projetos por parte da Prefeitura ou surpresas no curso da obra para pedirem reajustes de preço e ampliação de prazo para entrega do serviço. Essa história pode mudar daqui pra frente. É o que se espera.

VOLUME GRANDE

A preocupação do governo Elisa com esses erros de projeto e aditivos que só fazem postergar a entrega das obras se justifica também diante do volume de licitações que devem ser lançadas na praça nas próximas semanas. São obras nas áreas de Educação e Saúde principalmente, o que, por outro lado, deve aquecer bastante o setor da construção civil em Uberaba.

FISCAL DA OBRA

O governo Elisa também vai buscar solução  tecnológica para gestão das obras, ou seja, vai apertar a fiscalização das etapas de serviço realizadas. Ainda não se tem uma definição se esse software será comprado pela Prefeitura ou desenvolvido pela Codiub. O que se sabe é que até hoje todas as informações sobre obras públicas são cadastradas em planilhas de Excell. Socorro!

TRABALHO PRESENCIAL

Não há previsão de retomada do trabalho presencial nas diversas secretarias da administração direta no Município. Segundo o secretário Beethoven Oliveira, está sendo formatado um planejamento nesse sentido, para ser inicialmente apresentado à prefeita Elisa e ao Comitê Covid. Esse planejamento deve estar concluído dentro de 20 dias. Até lá fica tudo como está.

OLHA A REGIÃO AÍ, GENTE!!

Mudando de um problema para outro, o impacto da região sobre a rede hospitalar pública em Uberaba continua “firme e forte”. Em entrevista à Rádio JM, o coordenador da regulação de leitos, Irálio Fedrigo, revelou que eram de Uberaba somente 7 dos 36 pacientes regulados para UTI desde o dia 1º até esta quinta-feira, dia 12. Os outros 29 vieram das cidades da região. É por essas e outras que as cirurgias eletivas continuam suspensas aqui…

NA FILA

Na manhã desta sexta-feira havia 41 pacientes internados nas UPAs à espera de transferência para leito hospitalar, sendo cinco pacientes na fila há mais de dois dias. De acordo com Irálio, boa parte desses pacientes precisava de leito no Hospital de Clínicas, por serem casos específicos de neurocirurgia ou cardiologia. “A demora na transferência se deve à baixa rotatividade na ocupação dos leitos do HC. O que se observa atualmente  é um agravamento no quadro clínico dos pacientes, de modo geral. Com isso, eles ficam mais tempo hospitalizados, diminuindo o giro do leito e represando a fila” - explicou.  

ALTERNATIVAS NA MESA

Para quem já não aguenta mais esperar a retomada das cirurgias eletivas, aqui vai um alento. A secretária adjunta de Saúde, Valdilene Rocha, adianta que estão sendo estudadas alternativas para rever essa situação. Hoje as eletivas dependem exclusivamente da taxa de ocupação de leitos de UTI Covid, que não pode ser superior a 60%. Mas está longe desse percentual. Esta semana está em 77%. Poderia até ser maior, se fossem levados em consideração apenas os leitos do Hospital Regional, para onde são levados os pacientes das cidades vizinhas. Como entraram os da rede particular, menos demandados, a taxa caiu para 77%.   

QUE DEMORA!

Na avaliação da secretária adjunta de Saúde, Valdilene Rocha, muitos pacientes da região são regulados para UTI Covid e chegam aqui em estado grave porque ficam protelando para buscar atendimento. Muitos deles se sentem protegidos com a primeira dose da vacina e não tomam a devida providência quando aparecem os primeiros sintomas da doença. 

SEM MUDANÇA

Embora os índices de ocupação de leitos de UTI Covid continuem altos, principalmente por causa dos pacientes vindos da vizinhança, ainda não há definição sobre eventual adoção de novas medidas restritivas para o enfrentamento à pandemia. Por enquanto, os 27 municípios da macrorregião do Triângulo Sul estão analisando seus próprios cenários, para a tomada de decisão conjunta. É certo, porém, que o Estado vai interferir na elaboração das medidas, e está monitorando a região, que é a única ainda na onda vermelha em Minas Gerais.

TOMÓGRAFO PARADO

Chega nesta segunda-feira a peça de reposição para consertar o tomógrafo do Hospital Regional, parado há duas semanas. Até que o aparelho volte a funcionar, os pacientes continuarão sendo tomografados no Hospital Mário Palmério.

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