ALTERNATIVA

Heli Andrade cobra definição de política de segurança pública

Lídia Prata
Publicado em 03/04/2019 às 07:08Atualizado em 17/12/2022 às 19:33
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 Rios de dinheiro

“Segurança pública não se faz com dinheiro, se faz com muito dinheiro. Não dá para resolver tudo na pancada, porque vivemos num estado democrático de direito. Precisamos de investimentos em tecnologia. E tecnologia não custa barato”. Foi o que defendeu o delegado-chefe da Polícia Federal, Marcelo Xavier, aos empresários reunidos na Aciu, na segunda-feira à noite, para discutir o tema da segurança pública em Uberaba. Do encontro participaram, ainda, os três comandantes da Polícia Militar, cel. Peres, ten.-cel. Breno e major Anderson Claiton, do 4º BPM; o delegado-chefe do 5º Departamento de Polícia Civil, Francisco Gouveia, o delegado regional da PC, Rodolfo Rosa Domingos, deputado Heli Andrade e o prefeito Paulo Piau.

Devagar, devagarzinho

Ainda no encontro da Aciu, o deputado Heli Andrade reclamou da falta de definição de uma política de segurança pública em Minas Gerais. No governo Pimentel não havia política alguma e agora, no governo Zema, continua tudo indefinido. “O governador é bem intencionado, mas a segurança pública precisa de ações efetivas” – ressaltou o deputado. Aliás, Heli reclamou também que quando era delegado de Polícia enfrentou grandes dificuldades para elucidar determinados crimes, cuja investigação demandava alguma autorização do Judiciário, como pedido de quebra de sigilo bancário, por exemplo. “Demorava dois, três meses para ser deferido... e aí muitas vezes estava tudo perdido” – desabafou.

No ato

O que a população quer é a presença da polícia na rua e agilidade no atendimento às ocorrências. Comandante regional, cel. Peres, revelou que está trabalhando para conseguir equipar todas as viaturas da PM com tablets, o que poderá agilizar muito a lavratura dos boletins de ocorrência. Os militares da viatura que atenderem a ocorrência já poderão fazer o BO na hora.

Dia D

Será que hoje a PPP da Iluminação chegará a um final feliz, depois de tantas idas e vindas no processo de licitação? Oremos!

Como fica?

O impacto da planta genérica de valores imobiliários sobre o cálculo do IPTU 2019 e seus reflexos na taxa de coleta de lixo estarão na pauta da reunião entre os corretores de imóveis de Uberaba e o prefeito Paulo Piau semana que vem. Audiência está marcada para o dia 8, às 14h30. Assunto mais indigesto impossível...

Haja paciência!

Prefeito Paulo Piau amanhece hoje em Brasília, onde tem audiência marcada na Casa Civil. Na pauta, mais uma tentativa de liberação dos recursos para terminar as obras de três escolas municipais em construção, sendo uma no Recreio dos Bandeirantes, outra no Jardim Copacabana e a terceira no Antônia Cândida. Veja como são as coisas: essas obras foram autorizadas pelo governo federal ainda na era Temer, já começaram, mas agora dependem da liberação dos recursos para conclusão. Prefeito já esteve várias vezes na capital federal tentando desencravar esse dinheiro. Antes, no governo Temer, era final de mandato e os recursos estavam travados. Depois, no início do governo Bolsonaro, a equipe ainda estava tomando pé da situação. Quem sabe agora já consiga liberar o dinheiro para evitar que as obras sejam paralisadas e fiquem apenas os esqueletos das escolas onde elas deveriam funcionar?

Na fila

Uberaba tem mais seis escolas aprovadas pelo governo federal, ainda durante a gestão de Alexandre Baldy no Ministério das Cidades, também dependendo da liberação dos recursos pelo governo federal. São escolas previstas para os núcleos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Mas ainda está tudo travado no governo Bolsonaro.

Qual é a música?

Sabe aquela história de ouvir o galo cantar, sem saber qual é a música? Pois parece ter sido o que aconteceu com os vereadores Thiago Mariscal e Kaká Carneiro, quando denunciaram a existência de mais de 200 veículos abandonados no Horto municipal, incluindo ambulâncias. À tarde passada, o secretário de Saúde, Iraci Neto, apresentou documento datado de novembro de 2016, com pedido de “desfazimento” das ambulâncias junto ao Ministério de Saúde, uma vez que não tinham mais condições de continuar rodando. Foram substituídas. Desde então, os veículos foram disponibilizados para leilão. No ofício dirigido ao Ministério da Saúde, em 2016, consta que as ambulâncias já contavam com mais de 6 anos de uso, rodando 24 horas por dia, durante 365 dias por ano. Até por questões de segurança, não serviam mais para atendimentos feitos pelo Samu.

Questão de responsabilidade

Toda denúncia precisa ser alicerçada em fatos comprovados, devidamente checados, para não caírem no vazio da leviandade. No afã de denunciarem o que estavam vendo (veículos parados), os vereadores Mariscal e Kaká não procuraram se informar previamente sobre os fatos. Poderiam ter-se poupado do desgaste decorrente do desmentido documentalmente pela PMU. Os ônibus ditos abandonados no Horto, segundo documentos apresentados pela PMU, não pertencem à Secretaria Municipal de Saúde, mas ao Sistema Estadual de Transporte Sanitário, com gerenciamento a cargo do consórcio Cisvalegran. E por aí vai o desmentido. Pegou mal essa denúncia...

Portas fechadas

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul fechou as portas para profissionais formados por cursos à distância. Resolução baixada no dia 29 de março determina que não será permitido o exercício da profissão aos diplomados por escolas ou cursos cujos estudos tenham sido feitos por correspondência, de modo a garantir a formação qualificada a engenheiros agrônomos e engenheiros agrícolas. Se a moda pegar, os alunos de cursos de ensino à distância (EaD) vão ter problemas para atuar profissionalmente. O Crea-RS está saindo na frente...

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