ALTERNATIVA

Hoje na Sintonia da Rádio JM

O advogado Lúcio Delfino é entrevistado no programa Ronda da Cidade

Lídia Prata
Publicado em 18/01/2011 às 10:07Atualizado em 20/12/2022 às 02:05
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Uberaba no paredão. A cada dia que passa cresce a sensação de que Uberaba está sendo “castigada” pelo governo do Estado. Talvez essa impressão esteja equivocada, tendo em vista que a imagem de político revanchista não se encaixa no perfil de político moderno do Prof. Antônio Anastasia, um homem gentil e altamente inteligente, habilidoso, perspicaz, sensato e culto. Obviamente, ele não se deixaria levar por sentimentos mesquinhos para promover troca-troca de comandantes, diretores de escola, e outras abomináveis práticas que remontam a períodos desastrosos da vida política brasileira. Pelo menos não acredito que tenha partido dele, governador, a decisão que resultou na troca do comando do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Uberaba. Também não é crível a versão de que a substituição teria sido motivada por suposto envolvimento do Ten.-Cel. João Lunardi na campanha eleitoral do adversário Hélio Costa. Primeiro, porque não houve esse envolvimento, ao contrário de outros oficiais que chegaram a usar telefone funcional para pedir votos para o candidato do PMDB e não foram molestados pelo governo mineiro. Segundo, porque, ainda que fosse verdade, a preferência eleitoral do cidadão não pode sobrepujar o resultado do trabalho que vinha sendo desenvolvido pela PM em Uberaba, sob o comando de Lunardi. Diante desse quadro, ficamos todos com a sensação de frustração e de impotência, mais uma vez, diante de uma injustiça e do terrível sentimento de inferioridade da nossa terra. Reprise imperdoável. Já vimos acontecer semelhante injustiça, ano passado, com o Ten.-Cel. Sidney Araújo, transferido daqui da noite para o dia, sem que o quisesse. Agora estamos assistindo à reprise de uma novela dramática, com a substituição do Ten.-Cel Lunardi, que também não pediu para vir para Uberaba, mas conquistou a comunidade com seu trabalho eficiente no combate ao tráfico de drogas (principalmente). Os dois foram surpreendidos com a transferência, durante período de férias. Resta saber até quando o comando da PM vai agir desta forma com nossa cidade, pois toda vez que um comandante militar agrada à população e apresenta um bom trabalho, vem de BH a ordem para sua substituição abrupta e injustificada. Fica parecendo que não querem que a violência seja contida em Uberaba...   História da carochinha. Acionado por lideranças comunitárias capitaneadas pelo presidente do Sindicato Rural, Rivaldo Machado Borges, o deputado federal Marcos Montes tentou interceder em favor da permanência do Ten.-Cel. João Lunardi em Uberaba, mas ouviu do comandante geral da PM que a substituição foi “técnica”. Segundo a explicação dada a ele, a esposa de Lunardi teria sido promovida a Ten.-Cel e não pode haver dois oficiais com a mesma patente no mesmo batalhão. Acredite, se quiser!   Linha de frente. Por que as lideranças empresariais lutaram para reverter a transferência de Lunardi? Porque ele foi um comandante que saiu do gabinete e foi para a linha de frente, junto com seus comandados, para combater o crime. O resultado positivo foi visível, em pouco tempo.   Expectativa. Como a decisão é irreversível, resta-nos esperar que o novo comandante do 4º BPM consiga manter o padrão de qualidade do trabalho realizado pelo Ten.-Cel. Lunardi. Consta que o novo comandante é oficial respeitado pela tropa, o que é um bom começo.   O poder do tráfico. Tão preocupante quanto a transferência do Ten.-Cel. João Lunardi é a “operação desmanche” que está em curso no 4º BPM. Pelo menos outros dois oficiais que vinham atuando com vigor no combate ao tráfico de drogas foram arrancados daqui, os capitães Rodrigo Wolf e Alexander Rita. Os traficantes devem estar estourando garrafas de Veuve Clicquot para comemorar mais essa demonstração de força e poder!!!   Bom exemplo. Veja desta semana informa que acabaram os tempos do fanfarrão Lula, e começou a era da disciplinada Dilma no Palácio do Planalto. De agora em diante, entrar no gabinete da presidente só se for com celular desligado (adorei a ideia!). Segundo mandament horário é para ser cumprido. Terceiro mandament a semana de trabalho começa na segunda e termina na sexta-feira, no final da tarde. Portanto, reuniões ministeriais serão sempre às sextas, depois do almoço. Tem mais: jatinhos da FAB só podem ser usados por ministros em missões oficiais, o que significa o fim da farra das viagens de fim de semana pagas com dinheiro público. Sem um mínimo de ordem, não há progresso – Dilma está certíssima.   Boas novas. Prefeito Anderson Adauto passou a segunda-feira em São Paulo. Visitou o ex-vice-presidente da República José Alencar, que estava prestes a ter alta hospitalar. Em SP, Anderson também recebeu a confirmação da vinda da diretora de gás da Petrobras, Maria das Graças Foster, para a assinatura do protocolo do gasoduto, nesta sexta-feira, em Uberaba. Segundo o prefeito, Maria das Graças pediu urgência na definição da área no Distrito Industrial III para abrigar a planta de amônia e ureia, que ela quer ver em operação em 2014. Melhor notícia, impossível.   Antena. Fique ligad no programa Linha Aberta de hoje, o entrevistado será o secretário municipal de Educação, Prof. José Wandir, que vai explicar as mudanças previstas para este ano na rede pública de ensino. E à tarde, Eustáquio Rocha recebe o advogado Lúcio Delfino para tirar suas dúvidas sobre indenizações, acidentes de trânsito, dano moral etc. Fique ligado na Rádio JM, AM 630.   Ficha limpa. Deputado Marcos Montes está absolutamente tranquilo com o resultado do julgamento do processo sobre a Adebrac, no TJMG, embora lhe tenha sido desfavorável. Condenação não foi unânime e desafiará recurso especial, que já está sendo aviado por seus advogados. Conversei por telefone com o deputado, à tarde passada, e ele considera que o importante é que o acórdão deixa claro que não houve dolo de sua parte, nem ficou configurada a improbidade administrativa. MM não terá que devolver dinheiro aos cofres públicos, porque o Tribunal reconheceu que não houve desvio de recursos. O erro teria sido meramente formal e, por isso, o deputado me disse que está confiante na reforma do acórdão.  

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