ALTERNATIVA

Hospital municipal espera as eleições

O dinheiro já está garantido, o projeto já esta pronto. Cadê as obras?

Lídia Prata
Publicado em 25/07/2009 às 15:07Atualizado em 16/12/2022 às 07:45
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Se o dinheiro está garantido pelo Estado. Se a Prefeitura já tem o projeto e, principalmente, se há a necessidade urgente de um novo hospital público na cidade, o mínimo que se espera é que Anderson Adauto e Aécio Neves/Fahim Sawan acertem os detalhes, como local e dimensão, e ponham a obra do Hospital Regional para funcionar. Nada justifica o tal jogo de empurra e vaidades, a menos que todos estejam querendo ganhar tempo com vistas às eleições, o que é muito lamentável.  Duas e não uma. Embora a coluna tivesse informação e confirmação da Assessoria de Imprensa da suspensão da licitação 001 do Codau para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) do ribeirão Conquistinha, que deveria ter sido aberta segunda-feira e não foi, observando matéria assinada pela colega Gislene Martins, percebe-se que a licitação 002, que é para a construção de emissário, também está suspensa por força de liminar judicial. A autarquia informou quanto à ETE (obra da ordem de R$ 14 milhões) que empresa interessada não concordou com a licitação apenas com o projeto básico, conforme previsto no edital. Já no segundo caso, do emissário (no valor de R$ 1,2 milhão), o edital não fala em projeto básico, dizendo apenas que o projeto executivo estaria à disposição dos interessados. Fica a impressão de que quiseram confundir.   Origem. Rumores cada vez maiores no Codau são de que a empresa Com Engenharia estaria se apegando em detalhes falhos do edital e impetrando mandados de segurança na Justiça, principalmente diante de créditos da ordem de R$ 1 milhão a receber do Codau, fruto da obra da ETE Rio Uberaba, inaugurada com pompas recentemente. Diretor da empresa, Magnus Machado teria sido visto falando alto sobre o assunto no Reservatório (R-2) na rua Delfim Moreira.   Tô bege! Professores de Educação Física do Estado e da Prefeitura comentam com a coluna a morte súbita de garoto de 14 anos semana passada quando fazia aquecimento para partida de futebol em Uberaba. Eles testemunham cotidianamente situação perigosa para alunos e mestres. Dizem que a rede pública (Estado e Município) não disponibiliza atendimento/exame para verificar se os alunos estão aptos para a prática desportiva. Que nossos gestores tomem esta tragédia do adolescente como exemplo e exijam os testes, a fim de evitar uma fatalidade destas em quadra esportiva durante o horário de aula. Entre relatos que ouvi de professores: “Se nos recusarmos a desenvolver as aulas pela falta de liberação médica, poderemos perder nossos empregos” e “eu já tentei pedir diretamente aos alunos que fossem a um postinho para exames clínicos e atestado de liberação e os pouquíssimos que procuraram não tiveram o atestado, pois o médico ou atendente achou desnecessário o exame”. Há alguns anos, segundo um professor, médicos residentes iam às escolas estaduais, mas o aluno tinha que pagar uma taxa e, por isso, foi deixado de lado.   Inócua. Hoje é dia municipal da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A data foi instituída em lei no início do ano por iniciativa do vereador José Severino. No entanto, nenhuma atividade está prevista. Dá para entender!?   O que será. Realmente não sei se o prefeito Anderson Adauto está estrategicamente querendo ficar bem com a população e vem agora dizer que se as tratativas para patrocínio do filme sobre a vida de Chico Xavier tivessem ocorrido diretamente com ele, o resultado poderia ter sido diferente, ou se as coisas estão é bem azedas entre ele e o secretário João Franco. Como em política tudo é possível, não ouso apostar em nenhuma das hipóteses. O certo mesmo é que não tem como AA dizer que não sabia do assunto, amplamente divulgado na mídia. Se não estava concordando com o secretário, era só chamá-lo e dar as cartas. Uberaba está no roteiro, porque não teria como ser diferente, mas não é o cenário físico principal para as gravações.   Preto no branco. Em Belo Horizonte, Franco teria ligado cedinho para AA tão logo leu a matéria assinada pela colega Marilu Teixeira e justificado que sempre pautou seu trabalho pela responsabilidade, além de entender que dinheiro público não é para investir em projetos privados. “Sou governo e sei até onde falo pelo prefeito e onde cabe a ele entrar. Eu sempre disse que a palavra ali posta sobre os recursos públicos era minha e não do prefeito. Não quero conflitos públicos nem estresse no governo, apenas procuro levar soluções e não problemas”, disse o secretário à colunista. Afirmou também que cenas serão filmadas na cidade em agosto.   Tem festa. Contagem regressiva para o aniversário de 14 anos da Pró-Eventos, hoje, no Spasso A. Cinco DJs, megaestrutura de som e luz, e organização de primeira. A Pró mantém plantão até 17h para quem deixou a compra de convite para a última hora. Moçada a partir de 16 anos tem passe livre, porém bebidas alcoólicas só para os maiores, que usarão pulseira de identificação.

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