Gê Alves – redatora interina
Jairo Chagas
Guerra. Depois da arrelia pública entre o candidato Maurício Magalhães e o filho, agora o candidato a deputado estadual Wagner Júnior recebe petardos da irmã Waiza nas redes sociais. Integrantes da Roda de Fogo reunidos no Shopping Uberaba no último sábado ficaram pasmos com a série de acusações atribuídas à irmã contra o irmão. Preferiram não acreditar na autoria, mas, na hipótese de ser verdade, deixar que ela prevaleça no momento oportuno. O que intriga é por que deixar essas coisas exatamente para o período eleitoral?! O pessoal estava com o iPhone passando de mão em mão. Alguns se recusaram a ouvir a mensagem e menos ainda ver a imagem, porque acharam o assunto repugnante.
Enxugamento. Tem sido regra entre prefeitos a preocupação com a economia da máquina pública. A coisa anda meio feia de forma geral. Pela região, não são poucos os que adotaram as demissões como forma de impedir a inviabilidade da estrutura. Passarinhos me contaram que desligamentos podem acontecer por aqui também.
Novo Fórum. O presidente da OAB/Uberaba, Vicente Flávio, solicitou ao diretor do Fórum, Fabiano Rubinger de Queiroz, visita às obras da nova estrutura da Justiça Estadual para verificar as condições da sala da OAB naquele local. “Nossa preocupação é se a estrutura irá atender à demanda dos advogados, uma vez que deverá ser maior que a disponibilizada atualmente”, explicou Vicente Flávio. A visita deve acontecer nos próximos dias.
Mudança. Falando em OAB Uberaba, o imóvel da sede atual está à venda por R$550 mil. A intenção é utilizar o valor para mobiliar a nova sede, cujos móveis estão sendo orçados. Se tudo ocorrer como planejado, a mudança para a nova sede acontece no início do próximo ano. O agravante é a obra do novo Fórum, que não acaba nunca.
Nomes. As eleições para o comando da Subseção Uberaba da OAB só acontecem em novembro do ano que vem. No entanto, nos bastidores, nomes já vêm sendo ventilados. Quem está sendo muito assediado por advogados de diversas vertentes é o ex-presidente Evaldo Marco Antônio. Abordado, ele desconversa.
No topo. Superbacana a notícia para a região do Triângulo Mineiro que foi destaque na Folha de S.Paulo do dia 8: o “RUF” - Ranking Universitário FOLHA. A Faculdade de Medicina de Araguari, da Unipac, foi classificada como a segunda melhor de Minas, perdendo apenas para a Ciências Médicas, de Belo Horizonte. Foram mais de 20 faculdades particulares alvo da pesquisa em todo o Estado.
Abuso. Em qualquer profissão há os abusados. Todo mundo sabe que assédio é crime e que são inadmissíveis gracejos de professor para aluno. Pois tem instrutor de autoescola “cantando” descaradamente alunas. Por ordem de uma mãe, a filha gravou algumas aulas teóricas e o caso poderá ser formalmente denunciado.
Nada, ninguém. Na semana eu mesma pude presenciar a falta de segurança na UPA São Benedito. Se testemunhei a presteza e qualidade do corpo de enfermagem, o mesmo não se pode dizer da segurança. E olha que se trata de local público, que funciona 24 horas de portas abertas e atende pacientes com diagnósticos diversos, inclusive vítimas de violência. E, mais que isto, experiência desagradável já aconteceu por lá. Não dá para brincar.
Relógios atrasados. Ainda no campo da saúde pública, parece que as apurações em torno de “escândalos” recentes não foram suficientes para que os horários nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sejam seguidos por médicos. Há casos em que o paciente espera – nem sempre sentado – por mais de duas horas para a chegada do médico à unidade.
Verdades. Dia destes, o prefeito Paulo Piau, na presença da imprensa, entre uma declaração e outra, soltou pelo menos dois desabafos. Primeiro criticou a alta carga tributária, apontando-a como fator paralisante de oportunidades em todas as esferas e que massacra a população brasileira. Depois afirmou que o Brasil – e Uberaba da mesma forma – está carente de lideranças criativas e proativas.
Hilário. Em quase trinta anos de carreira, poucas notícias me foram tão hilárias como a do fim de semana na seara política. O ex-prefeito Anderson Adauto convocar uma coletiva de imprensa para dizer que estava anunciando a desistência de participação na disputa eleitoral deste ano, para mim, foi demais. Ora, ele não é candidato porque foi barrado pela Justiça e sabia, como advogado que é e como político experiente, que suas chances daí pra frente seriam mais que minguadas. E a coletiva foi intempestiva, já que até as criancinhas sabiam que sua candidatura tinha ido por água abaixo. Tivesse ele conversado nos mesmos moldes com a imprensa há 15, 20 dias antes, ainda vá lá dizer que anunciava desistência, mas depois do leite derramado e seco?! Poupem-me!
Ah... para! Da mesma forma não cola a justificativa sobre a decisão de sua mulher, Angela Mairink, não tocar campanha, embora tenha sido inteligente – admitamos – a estratégia de ela e ele pedirem registros de candidaturas ao cargo de deputado federal. Eles apontam a decisão ao fato de terem uma filha pequena. Ora, no momento dos pedidos de registros a realidade era a mesma. Penso que, embora inteligente, a alternativa – que poderia até vingar – foi abortada pelo pequeno prazo para campanha e pelo desfecho tão em cima da hora da decisão judicial, o que implica naturalmente na captação de recursos, medição de reflexos à imagem dela e ao próprio convencimento do eleitorado ou até porque a intenção era só mesmo segurar vaga.
Agora, de uma coisa não posso discordar de AA. Muita gente vibrou com a proibição para que participasse da eleição. Como já disse antes, analiso este papo de “A” ou “B” de que adoraria tê-lo como concorrente é balela. Não dá para desmerecer o potencial político de Anderson Adauto. Como já disse antes, acho que ele teria um caminhão de votos, tivesse vingado sua candidatura, e, sem dúvida, o processo eleitoral seria bem mais animado.
Vou com vocês até terça-feira.
