Pra rir ou chorar? Leitor atento desta coluna considerou “uma piada” a iniciativa do deputado federal Aelton Freitas de esparramar outdoors pela cidade, agradecendo ao governo federal o investimento de R$ 6 milhões na reforma do aeroporto de Uberaba. “Não sei se é para rir, ou para chorar”, ironiza o leitor, lembrando que “o nosso aeroporto só tem formosura. Mas avião que é bom, neca!” Memória ativa. Por e-mail, outro leitor questiona a mensagem do deputado Aelton Freitas nos outdoors: “só pra refrescar a memória, em 2006, quando começou a reforma do terminal aéreo, o ilustre deputado Aelton de Freitas garantiu no programa do Paulo Sarkis, que assim que terminassem as obras do aeroporto as grandes companhias aéreas, TAM e GOL, iniciariam suas operações na cidade. Cadê?” Opções próximas. Enquanto nosso aeroporto é aquela belezura quase inútil, o aeroporto da vizinha Uberlândia continua numa feiúra de dar dó. Mas o que tem de companhia aérea operando por lá não está escrito. Sem contar as filas de pessoas (incluindo inúmeros uberabenses) para embarque, diariamente, em razão das múltiplas opções de horários de voos e de ligações para diferentes partes do país, tanto por aviões grandes quanto pequenos. Força e poder. Tem mais: Uberlândia conseguiu até uma ligação asfaltada exclusiva entre a rodovia BR-050 e o aeroporto, desviando o trânsito do centro da cidade e facilitando o acesso dos usuários do transporte aéreo que vêm da região. Que poder tem Uberlândia! É impressionante! E olha que já se foi o tempo de Rondon Pacheco, Homero Santos e outros caciques da política uberlandense. Sem contar que o atual prefeito de lá não se afina com o governo federal. Já pensou se afinasse? Rasteira? – Tem cheiro de pólvora no ar na troca do comando da PM em Uberaba. Site oficial do 5º RPM anunciava ontem o nome do novo comandante do 4º BPM, mas não noticiava a transferência de Sidney Araújo para Uberlândia. Muito estranho... Posse – Renovada diretoria da ACIU toma posse no dia 29, às 20h, no seu centro de eventos. Presidente Karim Mauad permanece no comando da entidade por mais dois anos. Haja paciência! Tempo de espera para quem precisa de carteira de identidade está passando de uma hora no Psiu. Levantamento feito pela gerência do Psiu entre os dias 2 e 18 deste mês constatou que o tempo médio é de 38 minutos, mas há casos de demora bem maior. Situação não é melhor para quem vai requerer seguro-desempreg demora excessiva. Em falta. Nas unidades de saúde do município, estão em falta os seguintes medicamentos: Metildopa 500mg, Nootropil 800mg, Vasogard 50mg, Cloxazolan 2mg, Citalopran 20mg, Dicetel 100mg. Pacientes estão em pânico, porque há dias procuram por esses medicamentos na rede pública, sem sucesso. Não há sequer previsão de quando se normalizará o abastecimento. Vai mal. Vai muito mal. Socorro!!! Sinalização horizontal no bairro Santa Maria/Universitário simplesmente “sumiu” de vez. O maior problema está na movimentada rua Rio Grande do Norte, entre Nenê Sabino e o Wal-Mart. Conta o leitor Paulo Henrique Lopes que o local virou palco para os “bonitões” que trafegam à noite em alta velocidade, colocando a vida alheia em risco. Pede atenção também do policiamento para aquela região da cidade. E com razã ontem, por exemplo, teve registro até de assalto à mão armada, à luz do dia, em clínica médica do bairro... Vai ou racha. Cerca de 3 mil trabalhadores do ramo de comércio de derivados de petróleo serão beneficiados com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho no final de 2009. O documento assegura que os empregados não sindicalizados tenham assegurado e facilitado o livre exercício do direito de oposição à cobrança de taxas ou contribuições assistenciais, instituídas em convenções ou acordos coletivos de trabalho, e que sejam informados previamente sobre os valores, mediante publicação de comunicado em jornal de grande circulação. Cobrar contribuições sindicais de empregados não sindicalizados, sem assegurar o devido direito de oposição, fere o direito de livre associação e sindicalização, assegurado pela Constituição Federal, mas na prática nem sempre é cumprido.