Quinta especial. Depois da presidenciável Dilma Rousseff (PT), hoje será a vez do pré-candidato José Serra (PSDB) na Rádio JM. Entrevista está marcada para as 9h30, abrindo o programa Linha Aberta, comandado por Renato Lima. As negociações com a assessoria de Serra começaram no fim de abril, mas ganharam reforço decisivo quando da visita dele a Uberaba, na inauguração da ExpoZebu. Na Chácara Mata Velha, o próprio José serra assegurou à colunista que ainda em maio falaria com exclusividade aos ouvintes da Rádio JM. Promessa cumprida. A partir de 9h30, sugiro que você sintonize AM 630 e acompanhe a entrevista. Botando pra quebrar. Logo após a entrevista com José Serra, a Rádio JM receberá o prefeito Anderson Adauto, para entrevista ao vivo, direto do estúdio. Anderson promete abrir o jogo sobre os assuntos do momento (até os mais delicados) e atender a todos os ouvintes que participarem com perguntas por telefone (3331-7999). Pegando fogo. Clima na Câmara Municipal anda quentíssimo! Ontem o vereador Marcelo Borjão voltou a disparar a “metralhadora” contra os colegas, sobrando até para o presidente Lourival dos Santos. Borjão acha que Lourival foi omisso, pois queria que o Legislativo municipal liderasse um movimento pela aprovação do projeto Ficha Limpa, colhendo assinaturas num abaixo-assinado que não existiu. Inflamado. Borjão estava “atacado” ontem. Criticou o deputado Michel Temer (presidente do partido no qual o vereador está filiado), chamando-o de “irresponsável”. A bronca do vereador refere-se às emendas apresentadas por Temer ao “Ficha Limpa”. Borjão acha que essas emendas enfraqueceram o projeto. Aprovado. Na verdade, Borjão nem precisa gastar tanta adrenalina com essa história, porque o projeto Ficha Limpa foi aprovado por unanimidade, ontem, no Senado. O texto recebeu voto favorável de todos os 76 senadores presentes, e agora vai à sanção do presidente Lula. Pode valer já para as eleições deste ano. Todos concordaram que a proposta não é “perfeita”, mas votaram o texto sem emendas porque ele “representa um passo importante na moralização da política do país”. Se houvesse alteração, o projeto voltaria à Câmara, o que diminuiria as chances de entrar em vigor neste ano. Assédio – A propósito, Borjão tirou do baú uma lei de 1940, que pune o assédio moral nos órgãos públicos. Ele quer que o prefeito Anderson Adauto faça cumpri-la, justificando que tem recebido inúmeras queixas de servidores dando conta de desacato e humilhações praticados por seus chefes durante o serviço. Tudo ou nada. O plenário da Câmara Municipal veio abaixo ontem, quando o vereador Itamar Ribeiro (DEM) comentou nota publicada na coluna da colega Gislene Martins, dando conta da irritação de um secretário municipal que esperou 15 minutos pelo prato pedido no restaurante. Segundo Itamar, antes de fechar os restaurantes que demoram a servir os clientes é preciso fechar os bancos, nos quais os clientes esperam muito mais para ser atendidos. Ontem mesmo ele ficou 40 minutos em pé na fila da Caixa Econômica Federal. Ocupado. Em matéria de mau atendimento, os bancos são campeões mesmo. Cliente que tentou falar no Banco do Brasil, ontem, por volta de 10h, ficou enfurecido e acionou o JM para reclamar. Primeiro, o telefone tocou até cair a ligação. Quando foi atendido pela telefonista, os ramais estavam todos ocupados, os gerentes em reunião ou fora da agência, e ninguém podia dar as informações que ele precisava. Hummmm... Agenda. O 14º Porteira Adentro transforma a Fazu num campus de conhecimento, cultura e pesquisa. Nos dias 28 e 29 deste mês, a Fazu recebe projetos e parceiros para divulgar seus produtos e serviços. Este ano, a novidade é o Porteirinha Adentro, direcionado a crianças da educação infantil, que surge como uma ação de atividades culturais e recreativas para esta faixa etária. Demora. Vereador Almir Silva não se conforma com a demora na agilização do projeto para implantação do restaurante popular em Uberaba. Uberaba é uma das cinco cidades selecionadas para ser contemplada por esse projeto, mas a efetivação depende de acertos políticos do Município. Tem conserto. Nem tudo está perdido. O ex-todo-poderoso tesoureiro do PT Delúbio Soares foi condenado ontem pelo Tribunal de Justiça de Goiás a devolver R$ 164 mil que recebeu como funcionário da Secretaria Estadual de Educação, sem trabalhar, no período em que esteve à disposição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, mas morava em São Paulo e exercia cargo na direção do PT. Delúbio foi condenado à perda do cargo público e dos direitos políticos por oito anos.