Gê Alves - redatora interina
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L.Adolfo
Primeira mão. Mais uma vez saímos na frente ao informar que Paulo Piau tinha visto e tocado, quinta-feira em Belo Horizonte, o esboço do edital de licitação para o projeto técnico do gasoduto 100% mineiro, anunciado em Uberaba pelo governador Anastasia (foto). Pois é. Ontem foi publicado o aviso de edital no jornal “O Tempo”, da capital, e logo deverá ser publicado também no Diário Oficial da União. Os interessados poderão retirar o edital já na segunda-feira, com abertura de propostas marcada para 11 de fevereiro. O objeto prevê trabalhos preliminares
Em frente
A cada avanço do gasoduto mineiro, uns e outros (poucos, quase nada, digamos) esperneiam, sabe-se lá se por interesses pessoais ou político-eleitorais. Correr atrás de várias alternativas, inclusive a paulista, tudo bem, desde que tempestivamente. E isto foi feito sem sucesso. Mas, depois de que o cavalo passa arreado, que a coisa está definida, querer se manter no campo da hipotética concretização do que ficou um tempão emperrado é demais. É para frente que se anda.
Quem?
Esta coisa toda me fez lembrar declaração do grupo pró-Anastasia, na campanha de 2010, ao perceber intervenção externa do governo federal na campanha do Estado. O recado foi claro e cabe mais uma vez: “Quem manda em Minas e define seus destinos são os mineiros”.
DIFERENTE
Se o empenho da cidade e, justiça seja feita, do prefeito Paulo Piau, deve ser reconhecido na questão do gasoduto, por outro está pegando mal e gerando deduções diversas (e isto não é bom) a embromação para tornar público, apesar do insistente apelo da imprensa, o relatório acerca da proposta da Região Metropolitana. A avaliação de viabilidade técnica foi contratada pela Associação Microrregional do Vale Rio Grande (Amvale), da qual PP é presidente.
Por quê?
Os estudos foram concluídos com relatório em novembro. O prefeito prometeu liberar o acesso à mídia, o secretário da entidade, Antônio Sebastião Oliveira, o “Toninho”, chegou a negar, alegando ser exclusivamente para consumo interno. Claro que os colegas jornalistas, neste assunto que interessa a toda a sociedade, voltou ao Piau, que, mais uma vez, garantiu que iria liberar. É! Mas até agora... nada. Diante de tanta dificuldade, o que era interesse na informação já começa a gerar dúvidas.
Contrariados – O PDT de Minas Gerais está de beicinho com o governo do Estado. É que se sente desprestigiado. Ocorre que o deputado federal Zé Silva deixou a sigla, se abrigando no Solidariedade. Zé Silva já estava no governo como titular da pasta de Trabalho e Emprego e acaba de assumir a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. E, para piorar tudo, a Secretaria do Trabalho vai ser fundida com o Desenvolvimento Social, atualmente comandada pelo PSD.
É a hora – Enquanto o PDT não esconde o descontentamento e mantém a pressão sob o governo Anastasia, de olho nas eleições deste ano, o PT acena que vem com tudo articular em Minas. E entra marcando pesado com a figura do ex-presidente Lula na linha de frente visando a atrair justamente o PDT e outras agremiações como o PSD e PCdoB. Sem dúvida, será uma guerra de gigantes.
Corre-corre
Esta época do ano historicamente é aquela correria de pais visando a garantir vaga para os filhos na rede pública, mas normalmente a questão é ligada a zoneamento e preferências por determinadas instituições. Agora a preocupação é garantir vaga. Segundo informações, a demanda não para de crescer. E os motivos são vários, entre eles a mulher, cada vez mais inserida no mercado de trabalho, e o sistema de cotas implantado no país, que rende benefícios a quem tem origem na escola pública.
AVANÇO
A situação mais delicada está na educação infantil. A partir do ano passado, lei tornou obrigatório aos pais matricularem os filhos a partir dos quatro anos na “pré-escola”. Os municípios e estados têm até 2016 para garantir tal inclusão na escola pública. Ou seja, o universo a ser obrigatoriamente atendido cresceu, mas a adequação das estruturas não seguiu o mesmo ritmo. Até 1971, o tempo obrigatório e gratuito era de apenas quatro anos (primário). Depois, oito anos; em 2010 foi para nove, com o Ensino Fundamental iniciando-se aos seis anos. Agora serão 14 anos.
Até terça! Bom fim de semana a todos nós!