ALTERNATIVA

Lotes e terrenos sujos

Semana passada, o vereador Lerin botou a boca no trombone para reclamar das multas

Lídia Prata
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 12:22
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Essa determinação do prefeito Anderson Adauto de multar proprietários de lotes e terrenos considerados “sujos” continua rendendo. Uns apoiam a iniciativa, outros reclamam, o que é natural. Mas algumas ponderações que tenho ouvido não podem escapar à apreciação do Poder Público. Por exempl terrenos sujos localizados em avenidas mais recentes não andam sendo multados. É o caso dos terrenos enormes ao longo das avenidas Abel Reis, Nelson Freire e outras do gênero. Por que não são multados? Na maioria dos casos, porque a Prefeitura não tem como exigir que os proprietários façam muros e passeios, uma vez que ela própria não executa o serviço que lhe cabe, que é a abertura das ruas transversais, com redes de água, esgoto e meio-fio. Com isso, fica impossível nivelar os terrenos com a altura das ruas. Se a Prefeitura multar os proprietários, eles poderão exigir que o Poder Público faça o serviço que lhe compete...   Sujeira danada. Moradores da Vila Olímpica abordaram a colunista, no fim de semana, reclamando que a Prefeitura exige a limpeza dos terrenos, mas não limpa as ruas, como deveria. Exemplo é a avenida Coronel Emerenciano Junqueira, que termina na esquina da avenida Flamboyant. Daí até a Univerdecidade é pura terra e mato, onde o que não falta é lixo. E a Prefeitura não toma qualquer atitude. Quem vai “multá-la” neste caso???   Na bronca. Semana passada, o vereador Antônio dos Reis Gonçalves Lerin botou a boca no trombone, em plenário, para reclamar das multas. Disse que “a Prefeitura, para cobrar dos cidadãos, deveria, em primeiro lugar, dar exemplo e limpar os próprios terrenos.” Ele ainda afirmou que, para aplicar multas, a Prefeitura demonstra uma agilidade incomum, mas o mesmo não se vê quando se trata de limpar as áreas públicas. “Cadê as máquinas e os tratores da Prefeitura? É hora de colocar o maquinário para limpar as áreas públicas!”, reclamou Lerin. Vai sobrar para o secretário Zé da Égua...   Mau cheiro - Ainda segundo queixas dos moradores da Vila Olímpica, o mau cheiro que vem do Bosque Jacarandá anda insuportável. Sugerem que a Prefeitura cuide melhor da limpeza interna, pois ali também tem mato para chuchu... Mudando de mãos – O Ponto Frio está mudando de mãos. Por cerca de R$ 1,1 bilhão, o grupo Pão de Açúcar (leia-se Abílio Diniz) vai adquirir a rede, que hoje opera em 10 Estados e no Distrito Federal, contando com 455 lojas e faturamento bruto anual de R$ 4,8 bilhões.   Rotina ruim. Voltando à sujeira, a Prefeitura precisa cobrar da Sanurban uma atitude adequada na coleta do lixo urbano. Atualmente, os lixeiros saem à frente do caminhão e amontoam sacos de lixo abarrotados em pleno asfalto para facilitar a coleta. Mas o caminhão nem sempre passa em seguida, às vezes demora. E os sacos ficam lá, amontoados, no meio da rua (às vezes, no meio da escuridão), comprometendo o trânsito e agravando o mau cheiro. Tire a prova dos nove na avenida de pista dupla que passa atrás do Uberabão, sexta-feira à noite, para ver que horror!   Para faturar – Leitora Aparecida de Souza observa que as blitze em Uberaba estão interessadas exclusivamente em conferir se o proprietário de automóvel pagou o IPVA ou não. Precisam se preocupar com a habilitação dos motoristas, com o prazo de validade do extintor de incêndio, e com as condições gerais do veículo (pneus em bom estado, por exemplo). Concordo plenamente.   Resultado – Depois da queixa publicada nesta coluna, a Prefeitura liberou na sexta-feira a primeira das sete parcelas que estavam atrasadas do DDE (Dinheiro Direto na Escola), verba usada para cobrir despesas emergenciais de pequeno valor. Valeu!   Esporte - Jockey se movimenta no esporte e abre inscrições para curso de Equitação para interessados com idade a partir de 6 anos. Depois de aprender as técnicas, o cavaleiro ou amazona pode se inscrever nos cursos de Team Penning e Três Tambores.   O joio e o trigo. O Jornal da Manhã tem recebido dezenas, centenas de elogios por suas edições às segundas-feiras, tornando-se o primeiro e único jornal verdadeiramente diário de Uberaba. Não se trata de uma publicação esporádica, nascida da aventura e do afogadilho, com título requentado de aventuras pretéritas. O JM honra o próprio nome, porque é um jornal com tradição de seriedade, responsabilidade, honradez, que nasceu de terça-feira a domingo e agora inclui com a edição de segunda-feira em sua circulação, contemplando seus assinantes e leitores que compram exemplares em bancas ou dos gazeteiros. Não se trata de um “outro” jornal, mas do Jornal da Manhã que todos conhecem e admiram, e que chega, em junho, com 50% de aprovação dos leitores de jornais em Uberaba, segundo a mais recente pesquisa de conceituado instituto de BH, contra menos da metade desse índice obtido pela concorrência. Isso incomoda, claro, a ponto de aventureiros lançarem blasfêmias contra o JM. São leviandades sopradas ao vento, nada mais. Não vamos polemizar, porque o JM não precisa disso para se promover. O JM é um produto que vale por si próprio. O resto é conversa fiada de quem todos conhecemos bem...

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