MDB tem mais casos estranhos de candidaturas femininas em Uberaba

 
MDB teve sorte, muita sorte, de enfrentar ação de investigação judicial eleitoral por fraude à cota de gênero apenas por uma candidata (Mariane). Isso porque durante o prazo para o ajuizamento das ações, os outros partidos não descobriram o outro caso que poderia robustecer a fraude. O partido lançou Ilma Resende como “candidata” a vereadora com o número 15.999. Nas informações que constam no portal da Justiça Eleitoral, consta que Ilma é solteira, não tinha bens a declarar, mas informou instagram e facebook para divulgação de sua campanha. Pois bem. Justamente nas redes sociais estão as provas de que a candidatura da moça deixou margem a muitas “dúvidas”.
 

COMO ASSIM?
A candidata Ilma Resende declarou ter recebido R$ 4.500 do partido, mas na prestação de contas não informou qualquer nota fiscal de gastos efetuados durante a campanha. Aliás, não prestou contas, nem devolveu os recursos do fundo partidário. Ilma não foi eleita, já que obteve meros 33 votos.

TEM MAIS
O que mais intriga é o fato de a “candidata” Ilma Resende aparecer em várias fotos postadas nas suas redes sociais ao lado do “coordenador” da campanha de outra “candidata” do mesmo partido, Mariane, aquela que foi condenada na ação de investigação judicial eleitoral movida pelo Mobiliza contra o MDB. Como assim? O namorado ou companheiro de uma candidata coordenando campanha de outra? Que estranho! Tem mais: o rapaz é aquele que correu da intimação e não compareceu à audiência de instrução na AIJE e deverá responder a inquérito criminal na Polícia Federal, por determinação do juiz José Paulino de Freitas Neto. Sabe por quê? Ele teria recebido R$ 4.500 (coincidência?) do dinheiro público para custeio de campanhas, sem, aparentemente, ter efetivamente “coordenado” a “campanha” fictícia de Mariane.
 
ACELERA!
Corre à boca pequena que a Ministra Carmen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral,  está colocando pressão nos tribunais regionais para que as ações judiciais de investigação eleitoral (AJIEs) por fraude à cota de gênero sejam julgadas o mais rápido possível. Os recursos que já deram entrada no tribunal estão sendo julgados em médias em 40 dias. Ela quer reduzir ainda mais esse tempo.
 
MERA FORMALIDADE      
Secretário municipal de Defesa Social, Coronel Antônio Souza Filho, diz que a Portaria 05/2025 foi publicada apenas para cumprir uma formalidade legal. Esclarece que os nomes listados naquela portaria já pertencem ao quadro de agentes de trânsito da pasta. A designação desses profissionais, incluindo o secretário e o adjunto, é um procedimento administrativo da Prefeitura e um procedimento de rotina e atende ao que preceitua o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, aprovado pela Resolução 985/22, do Conselho Nacional de Trânsito, combinada com o §4º do Art. 280 do Código de Trânsito Brasileiro.
 
ATÉ CAVALO???
Com canteiros cobertos por mato, até cavalos pastavam tranquilamente na principal praça de Uberaba, na tarde desta quarta-feira. Confira as imagens enviadas por leitor à coluna, comprovando o desleixo do Poder Público com a Praça Rui Barbosa. Que tristeza! Que vergonha!
 

 MIL RAZÕES
Nos 205 anos de Uberaba, o governo Elisa está lançando a campanha “Mil razões para amar e cuidar da nossa cidade”. Durante todo o mês de março, ônibus, abrigos de ônibus, outdoors e outras plataformas vão divulgar as razões de uberabenses. Se você quer participar, mande suas razões pelas redes sociais da Prefeitura.
 
CAFÉ COM PRESIDENTE
Ainda em Brasília nesta quarta-feira, a prefeita Elisa foi recebida pelo novo presidente da Câmara  Federal, deputado Hugo Mota, para um café (foto abaixo). Conversaram sobre política, trocaram experiências e Elisa pontuou sobre a necessidade do Congresso pensar em alternativas para a União ajudar os municípios no custeio do transporte público. Tal e qual outros tantos prefeitos de cidades do interior, Elisa está sentindo na pele o peso do subsídio às concessionárias do transporte.

INDIGNAÇÃO
Vizinhos da Biblioteca Municipal ficaram indignados com a brutalidade com que os livros foram retirados de lá e jogados num caminhão para o transporte até o prédio do Sine, onde estão guardados. Contam que os livros foram amarrados e simplesmente jogados na carroceria do veículo, sem qualquer cuidado. Aliás, pela foto mostrada pelo vereador Túlio Micheli, faltou cuidado também no desembarque dos livros. Estão todos amontoados na “casa provisória”. Que dó!