ALTERNATIVA

Média de onze passgeiros por dia

Volume de embarques para São Paulo leva a direção da Air Minas a avaliar rota

Lídia Prata
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 05:07
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Por Gê Alves

gealves13@gmail.com Vai de mal a pior o volume de embarques para São Paulo no Aeroporto de Uberaba. O relatório enviado pela direção da Air Minas, via Assessoria de Imprensa, aponta para média de 11 passageiros por dia no primeiro mês de operação. Pelo que entendi, a nota traz nas entrelinhas clara preocupação e deixa transparecer que a coisa pode voltar à estaca zero diante da inviabilidade do negócio. Para agosto está prevista uma avaliação por parte da direção da companhia. Pode vir notícia ruim por aí e, convenhamos, não dá para culpar a empresa. Aliás, o presidente Urubatan Helou foi complacente. Disse, durante a retomada do voo Uberaba/São Paulo/Uberaba, que sabia que deveria ter paciência com o que chamou de período de maturação, já que a cidade vinha de longo período sem voos para Sampa. Em temp no lançamento dos voos, o prefeito Anderson Adauto foi muito claro ao dizer ao mercado, para os potenciais viajantes para São Paulo, que se desta vez não desse certo, não moveria mais nenhuma palha.   Sugestão. Interessante o artigo daprofessora universitária eadvogada especialista em Direito do Consumidor, Eclair Gonçalves, na última edição da Unijur, uma publicação conjunta do Ministério Público e Uniube e de caráter científico. Ela escreveu sobre contrato de adesão e CDC, abusividade e controle prévio. O texto lembra que os contratos unilaterais ou massificados têm sido os principais instrumentos de comercialização no mundo moderno e o que se assiste são a muitos acordos leoninos, lesionando a parte mais fraca. Achei ainda mais bacana sua proposta de que os contratos sejam analisados antes da consumação dos negócios. No entanto, para que seja estabelecido este controle prévio, são necessárias alteração e modernização na legislação, a partir do próprio Código de Defesa do Consumidor.   Volta por cima. Quem diria, o comércio já vem preferindo o cheque ao cartão de crédito e os pré-datados voltam com tudo nas compras a prazo. O motivo são as taxas praticadas pelas operadoras. As administradoras cobram entre R$ 70 e R$ 95 pelo aluguel das maquininhas e taxas entre 3,5 e 5% sobre o valor das vendas. O SPC de Uberaba avaliza a opção pelo cheque no comércio, mas alerta para a transação com segurança. Dia destes, abastecia meu carro, e no posto de gasolina estava fixado um lembrete aos frentistas, com nome de um cidadão que morreu há seis anos, mas cujos cheques fantasmas ainda voam pelo mercado local.   Antecipado. A Oasis, entidade voltada ao apoio a crianças com câncer,estádisponibilizando tíquetes antecipados para o McDia Feliz, que acontece dia 29 de agosto. Ser solidário neste caso custa apenas R$ 8 e o “vale” pode ser adquirido na própria Oasis (rua Miguel Abdanur, esquina com avenida Nelson Freire). Mais informações pelo telefone 3313-5900.   Trânsito. Educadora de trânsito Dalci Borges aciona a coluna analisando que enquanto os adultos não se respeitam, é necessária a punição, “pois adultos têm opinião e personalidade formada e são infratores convictos de seu erro”. Segundo ela, é possível sensibilizar, mas não educar este público, ressaltando que “infelizmente a linguagem no trânsito a eles só é válida quando se mexe no bolso”. Ela avalia que os radares, como são colocados, não surtem efeito. Para Dalci, “radar não tem que ser anunciado, apenas a via sinalizada corretamente, porque a obrigação do cidadão é respeitar a sinalização”. No entanto, concorda que precisamos de mais ações educativas para crianças e jovens, por parte de todos os segmentos da sociedade, inclusive dos pais irresponsáveis, que deseducam seus filhos desde bebês, quando não lhes ensinam a ficar na cadeirinha, a usar o cinto. E mais ainda: cometem todo tipo de infração na presença deles e lhes dão o prazer da direção desde cedo. A leitora lembra e lamenta o descarte por parte da direção do Colégio Tiradentes de projeto acerca do tema. “Pergunte aos nossos governantes quanto de verba eles disponibilizam para a Educação!? Muito se fala, mas pouco se faz. Para realização de ações educativas se gasta dinheiro. Existem milhões de reais do Dpvat parados no fundo de sei lá o que e não temos dinheiro para educação no trânsito”, ressalta.   Educação. Os choros foram tantos por causa da demissão dos professores de informática, geraram tantas brigas que levaram até à demissão do diretor do Departamento de Informática da Secretaria Municipal de Educação. Entretanto, alguns permaneceram nos cargos. É certo que a maioria desses profissionais é competente. Como é certo também que, como em todos os setores, existem aqueles que deixam a desejar. Informações à coluna dão conta de que “há unidades em que esses profissionais nada mais fazem que ligar e desligar os botões da energia dos equipamentos”. Agora, incrível mesmo é o que está acontecendo em uma escola municipal, onde o secretário escolar está de licença-saúde há mais de quatro meses e em pleno julho (época crítica para a secretaria das escolas, em virtude do fechamento de notas do bimestre, solicitações de transferências, matrículas de novos alunos, etc.) foram dadas férias para as duas únicas auxiliares de secretaria. E sabe quem está secretariando na escola? A professora de informática.   Cobrança. Falando em Educação, informações seguras dãoconta de que em algumas escolas municipais as direções não têm reunido o colegiado e não prestam contas do caixa escolar aos professores.   Quentíssima. Resultado de auditoria contratada pela atual direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba vai demonstrar que a situação beira o caos. São algo em torno de R$ 34 mil de dívidas herdadas, o que inclui IPTU, taxa de incêndio, INSS e plano corporativo celular, sendo deste último cerca de R$ 6 mil. Além dos R$ 34 mil, outros cerca de R$ 300 mil dizem respeito a empréstimos de servidores junto à instituição financeira com desconto em folha que a entidade cobriu. Para lembrar, quando o atual prefeito assumiu seu primeiro mandato, deixou de fazer o recolhimento em folha das parcelas e muitos servidores não efetuaram o pagamento mensal diretamente via boleto e o sindicato à época teria acertado com o emprestador. Para piorar a situação, os atuais sindicalizados seriam pouco superior a dois mil trabalhadores, gerando uma receita mensal da ordem de R$ 9 mil. Há matemática que dê jeito nisto? Resumind a atual direção herdou um belo abacaxi.

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