ALTERNATIVA

Minas a reboque, não

Editorial abomina as atitudes tucanas na pré-corrida presidencial, inlcuisve a estratégia de minar Aécio Neves

Lídia Prata
Publicado em 04/03/2010 às 08:35Atualizado em 20/12/2022 às 07:47
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Jamais... Mais que comentado ontem durante todo o dia o editorial do Jornal Estado de Minas: “Minas a reboque, não!”, demonstrando a indignação mineira em torno das atitudes tucanas na pré-corrida presidencial. O texto abomina – mais que as estratégias iniciais de minar Aécio Neves – a orquestração atual visando, diante da corda no pescoço com o crescimento de Dilma, fazê-lo coadjuvante na condição de vice. Texto foi publicado justamente no dia em que José Serra e Aécio se encontram para degustar política meio que goela abaixo, já que o paulista traz uma espinha entalada na garganta. Aécio, mais uma vez, ousou, foi corajoso e mexeu bem o tabuleiro. Ao tucanato paulista restaram, além da queda nas pesquisas, alguns adjetivos que político nenhum quer ouvir: arrogante, amador e inábil.   Transição. Falando em Aécio, está confirmadíssima sua vinda a Uberaba no dia 12 deste mês, conforme ele mesmo confirmou ontem em Brasília ao deputado Marcos Montes durante homenagens ao centenário de Tancredo Neves. Pela lógica será a sua última estada no Município travestido do cargo. Vale ressaltar que Aécio Neves não participa da ExpoZebu deste ano na condição de governador, quando terá se desincompatibilizado por força da legislação eleitoral. Em maio o governador de Minas já será o professor Anastasia.   Tempo quente. Clima promete ser mais que fervente sexta-feira nos estúdios da Rádio JM 630kHz durante o programa comandado pelo experiente Renato Lima. Em discussão, o projeto Água Viva. Na roda, o prefeito Anderson Adauto, o presidente do Codau, José Luiz Alves, e a executiva do projeto Ana Luiza Bilharinho. Como debatedores, os vereadores Marcelo Borjão e Itamar Ribeiro, além das questões formuladas por ouvintes, preocupados, principalmente, com o caos no já complicado trânsito central diante do anúncio de que as ruas começam a ser rasgadas na semana que vem.   A voz do povo. Aproveitando as comemorações em torno dos 190 anos de Uberaba, o Jornal da Manhã questiona aos seus leitores on-line qual é o principal desafio da cidade na próxima década. A atração de investimentos e geração de empregos estão disparadas na frente, seguidas de outro item crucial, que é a saúde. Na sequência, a questão das enchentes e o enfrentamento à violência e, por último, a revelação de novas lideranças políticas.   Pede pra sair. Como já era mais que esperado, começam as mudanças no secretariado do prefeito Anderson Adauto. O início ocorre sem surpresas. Barbieri deixa a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a saída, pelo menos momentânea, será caseira. A lógica aponta para outras baixas.   Desinformação. Embora ainda não lançada oficialmente, já circula por algumas mãos, como de vereadores da base aliada, revista da Prefeitura de Uberaba com a pomposa chamada: “Desenvolvimento de cidade grande – Qualidade de vida do interior”. Embora atraente e bem produzido, o material escorrega na informação. Vende a cidade como possuidora de “98% de esgoto tratado”. E reforça com um questionament “Precisa dizer mais?”. Sinceramente, acho que precisa dizer sim: a verdade. O próprio presidente do Codau, José Luiz Alves, após vários vaivéns, admitiu publicamente que Uberaba não atinge este percentual.   Como assim? Já na página 5 da revista da Prefeitura, uma bela imagem de plantio de árvore, com direito a criancinha e tudo o mais, coloca Uberaba como detentora do maior projeto de arborização urbana do interior brasileiro. Não discut projeto pode até ser. O texto é completado com a observação de que 300 mil mudas já foram plantadas e outras 700 mil serão plantadas até 2012. Como já estamos em março de 2010, para se atingir este objetivo Uberaba terá que plantar mais de 21,2 mil arvorezinhas a cada mês ou ainda 700 por dia, sem folga aos sábados, domingos ou feriados. Mais um. Enquanto o Brasil clama por uma reforma política – que não anda de jeito nenhum –, assistimos à busca pelo surgimento de novos partidos. A mais nova proposta que tive conhecimento é o LIVRE, que está em processo de legalização. Na verdade, são dezenas de pedidos do gênero junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Claro que não se pode regredir aos tempos da ditadura, mas a quantidade exagerada de siglas – acredito – só faz confundir ainda mais o eleitor e tumultuar o já confuso campo político eleitoral brasileiro. Não é segredo para ninguém as barganhas, os aluguéis, etc.

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