ALTERNATIVA

Mobilização da classe artística

Não havendo satisfação, que se faça uma mobilização realmente forte e consistente

Lídia Prata
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 12:33
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Respeito a mobilização da classe artística. Também acho que temos excelentes nomes da cultura, até porque Uberaba é um celeiro nesta área, mas não penso que dê para condenar um nome que não seja do segmento para gerir a Fundação Cultural, desde que se cerque em cada uma das áreas de quem entende do assunto-fim da instituição. Talvez o mais sensato fosse uma reunião da classe artística com o novo presidente, Rodrigo Mateus, buscando dele um compromisso neste sentido e, depois, não havendo satisfação, que se faça uma mobilização realmente forte e consistente.   Copiem. É mais séria que se possa pensar a situação de caixa da Prefeitura de Uberaba. Esta semana o prefeito Anderson Adauto teria confidenciado a alguns que há a necessidade premente de enxugar o quadro de servidores em 2,2 mil nomes, caso o relatório econômico que está aguardando para os próximos dias não apresente sinais de reação. Maioria dos contratos que vencem no fim do primeiro semestre não deverá ser renovada. Vem Plano de Demissão Voluntária (PDV) por aí ou o corte só atingirá os não concursados? Já tem gente sugerindo reduzir os cargos de confiança.   De guerra. Também na expectativa do relatório econômico/financeiro, o servidor não precisa nem sonhar com resposta sobre possível reajuste ou recomposição antes do dia 8. Consta que a queda na arrecadação equivale a uma folha mensal de pagamentos do quadro funcional. Na última reunião com o secretariado, a ordem foi economia de guerra. Disseram-me até que a proposta é que os setores negociem com os trabalhadores no sentido de garantir colaboração para economizar, com a garantia de que os gastos a menos serão transformados em melhoria salarial (como assim?).   Cuidado! O uberabense não deve estranhar. Estamos avisando. Vem aumento por aí. Além da majoração na tarifa de água pelo Codau (onde o número de cargos de confiança aumentou assustadoramente nos últimos anos), já pré-anunciada, que ninguém se assuste com a intensificação de fiscalização que gere vantagens pecuniárias ao Município. Assim, recomendamos mais cuidado com radares, por exemplo, ou quaisquer outros mecanismos que gerem multa.   Desequilíbrio. É perfeitamente compreensível efetuar cortes, apertar quando se está em crise. Na casa da gente é assim. Mas repassar para quem já está com a corda no pescoço, não faz sentido. E outra coisa, me parece contra-senso não entender que o servidor também está em crise. Se a Prefeitura precisa aumentar arrecadação, se precisa economizar, o que dizer do assalariado? No mínimo que ele também precisa de aumento. Acho que o prefeito está percebendo ser necessário mais que discurso para administrar uma Prefeitura.   Combate. O comandante da 5ª Região da PM, coronel Flávio Aquino, reúne a imprensa quarta-feira pela manhã para o lançamento do Encontro de Comunidades da Fronteira (ECOFMinas). A intenção é dinamizar ações de enfrentamento à delinquência nas divisas de Estados federados.   Aberta. Cerca de cinco mil pessoas são esperadas hoje o dia todo na 5ª versão atual do Universidade Aberta, no campus Aeroporto da Uniube. Durante todo o dia será uma festa com palestras dos diretores dos 44 cursos oferecidos, mescladas com atividades culturais. É uma oportunidade interessante para que alunos do ensino médio conheçam a instituição, seus cursos e sua estrutura. No final, uma moto zero será sorteada.   Comentário. Leitora endossa nota da coluna de ontem sobre armadilha das autoridades (Prefeitura, PM e Receita Estadual) em blitz de fiscalização de trânsito. Vejam: “É realmente o fim da picada! Meu noivo, que iria ao Bretas fazer compras, optou por desistir, já que não tinha como entrar no estacionamento do supermercado. Também não sou contra a fiscalização, até porque nosso documento já é o de 2009. Foi de um desrespeito absurdo para com os cidadãos e empresários daquele setor”.   Dando o grito. Um contribuinte do Município, senhor Mozart, morador do conjunto Cássio Rezende, esteve ontem, na primeira hora do expediente, na Prefeitura. Ele estava indignado com multa no valor total de R$ 987. O valor refere-se a terreno não cuidado. Ele não negou a condição do imóvel, nem questionou a cobrança, mas queria fazer valer seu direito à notificação, que não ocorreu. O senhor Mozart e todos que têm imóveis têm, sim, que cuidar das áreas. Ninguém é obrigado conviver com a sujeira, com o mato, com os bichinhos que tudo isto traz. Mas a Prefeitura tem que seguir o rito. Não se corrige ou se pune um erro com outro... em nada na vida, eu penso. Detalhe: já chateado, mas aguardando para ser atendido, em determinado momento o cidadão se estressou ao perceber que ficava sentado enquanto a atendente falava ao celular e recomendava que ele continuasse aguardando.   Ressalva. Para quem nem sabia do Mensalão, dá para acreditar que Lula não esteja articulando terceiro mandato? Que está tudo bem e que Dilma Rousseff é o nome para a sucessão? Ele nunca sabe nada. Mais uma não seria novidade.   Socorro! Porta de hospitais, imediações de comércio, igreja, escola, esquinas centrais. A cidade está tomada por pedintes.

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