Em pé de guerra
Entidades representativas dos mais diversos segmentos econômicos estão se mobilizando para tentar barrar os efeitos da Medida Provisória 669/15, que passará a vigorar em junho, aumentando as alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram um retrocesso a edição dessa MP e também entraram na briga. Para as entidades representativas do setor de comunicação brasileiro, é inconcebível a mudança feita pelo mesmo governo que, em novembro de 2014, sancionou lei desonerando permanentemente a folha de pagamento de 56 setores da economia. E agora, três meses depois, volta atrás. Vale lembrar que a mudança de rumo do governo com a MP 669 representa aumento da carga tributária e afeta o planejamento econômico das empresas. Não há negócio que resista a tanta instabilidade política...
Dia G
A quarta-feira é o Dia G, de gasoduto, para Minas. Prefeitos de 26 regiões do Estado e lideranças classistas participam de ato pilotado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais, em apoio ao projeto do gasoduto mineiro, aquele que vem da Região Metropolitana de Belo Horizonte até Uberaba, rasgando o Estado.
Dia S
Já em Uberaba a quarta-feira será de discussões em torno do projeto de semaforização do trânsito. O autor do projeto, Alexandre Zum, é esperado para reunião com técnicos da PMU, a pedido do prefeito Paulo Piau. O nível de reclamação sobre os desacertos desse projeto já passou do suportável há muito tempo. Nem o prefeito aguenta mais tanta confusão gerada por esses semáforos. Ou funcionam em sintonia, ou melhor deixá-los apagados. Cá pra nós: o projeto pode ser técnico, mas passou por cima de hábitos e costumes dos uberabenses. Deu no que deu.
Pedestres – No centro da cidade a instalação de semáforos para pedestres é urgente. O modelo ideal é aquele de botão, que pode ser acionado pelo pedestre quando precisar atravessar a rua. Em frente do Balbec, na rua São Benedito, tem um desses que funciona muito bem. E nem precisou trazer projetista de fora para instalá-lo.
E as praças? – Projeto de repaginação das pracinhas da cidade tem dividido opiniões. Em que pese ser uma iniciativa louvável, é perigosa a utilização de tantos pedriscos e pedras no projeto ornamental, sobretudo considerando o alto índice de violência na cidade. O risco de serem usadas por bandidos e vândalos não pode ser ignorado. Sem contar que as flores de concreto pintado no chão poderiam ser substituídas por espécies naturais, mais apropriadas às praças.
Providência já
Leitores da coluna apelam para o Codau cuidar melhor da sinalização das ruas transversais à avenida Santos Dumont, agora que o Água Viva voltou à carga naquela região. O movimento de veículos transitando na avenida Alexandre Campos e imediações tem deixado os moradores apavorados. Como não há sinalização de parada obrigatória nas transversais, o risco de acidentes de trânsito é real. Não raro os carros passam direto pela rua Angélica, sem parar na esquina com a Alexandre Campos, e os motoristas sequer prestam atenção ao sentido duplo de direção da via. O trânsito na região virou um tormento!
Por que não?
A propósito, com o Água Viva interditando parte da Santos Dumont, por que não liberar temporariamente a conversão à esquerda no cruzamento com a rua Novo Horizonte? Não faz sentido obrigar os motoristas e dar a volta, andando mais quatro ou cinco quarteirões, para chegar ao mesmo lugar, sendo que a pista da Santos Dumont no sentido centro-bairro está interditada. Vamos simplificar, pessoal!
Paciência
Esse excesso de interdições de ruas para “obras” já está torrando a paciência dos uberabenses. Todo dia tem um trecho de rua com trânsito interrompido por conta de obra. Vão, voltam, e esse tormento não acaba. Hoje e amanhã, por exemplo, a rua Artur Machado estará interditada entre a avenida Dr. Odilon Fernandes e a praça Afonso Pena (Concha Acústica), sentido bairro-centro. Desta vez a justificativa é a troca de rede coletora de esgoto. Por que já não trocaram isso quando inverteram a mão de direção da Artur Machado e eliminaram a rotatória na praça da Concha Acústica? Haja paciência! Essa falta de sintonia e de planejamento tira o cidadão do sério!
Dois pesos, duas medidas
Vigilância Sanitária anda precisando vistoriar as unidades básicas de saúde do município com o mesmo olhar crítico destinado às clínicas particulares. As notícias dos usuários dando conta de sujeira nos postinhos da rede municipal são de arrepiar. Consta que em alguns deles virou rotina ver barata passeando nos corredores, em meio aos pacientes. Credo!
A jato
Com a greve dos caminhoneiros, muitas encomendas não estão chegando ao destino. Mas as duplicatas para o pagamento, via internet, estão vencendo e obrigando compradores e vendedores a negociarem prorrogação de prazos. Brasil!
Cotação
E o dólar, hein? No “paralelo” já bate R$3,20!