ALTERNATIVA

Município deveria proibir o trânsito de caminhões no centro da cidade

Lídia Prata
Publicado em 19/11/2019 às 19:43Atualizado em 18/12/2022 às 02:05
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Foto/Jairo Chagas

Onde há vontade, há solução. Começou ontem o trabalho de substituição dos bancos de alvenaria da praça Rui Barbosa por outros de madeira e ferragem. Os novos bancos deverão estar no lugar até o dia 29. Aleluia!!!

A hora é esta

Embora o prefeito Paulo Piau tenha dito que não será no seu governo a mudança do terminal rodoviário, é certo que algo precisa ser feito. Não é possível manter a rodoviária onde está, sob pena de estrangulamento do trânsito do entorno em curtíssimo espaço de tempo. Quando a rodoviária foi construída, não havia o movimento de comércio que hoje se observa naquela região. Não havia shopping, muito menos as lojas de rua que hoje estão lá. E, obviamente, o impacto do movimento dos ônibus era quase nenhum. A avenida Barão do Rio Branco já era uma espécie de “saída da cidade”. Mas hoje a situação mudou. E a rodoviária já se transformou num estorvo onde está. E não apenas pelo tumulto que causa ao trânsito, como também pelos problemas causados por moradores de rua que orbitam por lá. Próximo prefeito terá de encarar essa questão com coragem e determinação, desde seu primeiro dia de governo.

Tchau e bênção

Já passou da hora de o município proibir o trânsito de caminhões no centro da cidade. Com ruas estreitas e excesso de veículos em circulação na região central, os caminhões de entrega de mercadorias acabam provocando engarrafamentos e tumulto, especialmente nas congestionadas ruas Coronel Manoel Borges, Major Eustáquio, Governador Valadares, Alaor Prata e adjacências. É preciso criar alternativas para a entrega de mercadorias em veículos menores, ainda que caminhões de pequeno porte. O que não se justifica são caminhões enormes estacionados para descarregar mercadorias, como engradados de bebidas e similares. Não dá!

Enfim, os bancos

Quais os argumentos usados pelo secretário de Obras e Serviços Urbanos, Toninho Oliveira, para convencer a empreiteira a bancar os custos dos novos bancos de madeira da praça Rui Barbosa, não se sabe. Mas é certo que ele conseguiu evitar essa despesa para os cofres do município. Dias atrás, em entrevista à Rádio JM, o prefeito Paulo Piau havia até admitido que a Prefeitura assumiria esse ônus. Mas a história mudou e ontem começou finalmente a troca dos horrorosos bancos de cimento pelos novos, de madeira. Esse reconhecimento por parte do prefeito de que a praça Rui Barbosa ficou horrível depois da reforma e que os bancos de cimento precisavam ser trocados merece aplauso. Admitir o erro é uma questão de humildade, qualidade cada vez mais rara nas pessoas.

Você sabe?

Advogado especialista em Direito Público, Fábio Lacerda Monteiro acredita que a campanha informativa da Câmara Municipal de Uberaba na televisão serve para esclarecer a população sobre o papel do vereador, mas não apenas o povo. Os próprios legisladores precisam entender quais são seus deveres. Recado direto!

Para que serve?

Citando recente levantamento feito no Brasil, Fábio Monteiro frisa que 91% dos vereadores brasileiros nunca legislaram, enquanto 6% legislaram com produções legislativas banais e apenas 3% efetivamente legislaram como deve ser. “Dados alarmantes sobre agentes políticos, que se refletem na baixa produção legislativa. Para nossos representantes também fica o sinal de alerta. E preciso, de ambas as partes, utilizar de instrumentos para absorver conhecimento em termos de exercício efetivo da cidadania” – alerta o especialista em Direito Público.

Nome sujo

Quem não costuma acompanhar o jornal oficial do município pode ter surpresa nesse fim de ano. A Prefeitura tem notificado os contribuintes em débito de tributos municipais através do Porta-Voz, informando-os que vai enviar os títulos ao cartório de protesto. Só na semana passada foram mais de 10 páginas lotadas de nomes notificados por esse motivo. Os débitos referem-se a IPTU, ISSQN, Cosip e taxa de cemitério, principalmente.

Mostrando serviço

A propósito, o jornal oficial do município anda lotado de decisões administrativas do Procon. Para se ter uma ideia, só na edição que circulou no feriado há onze publicações do gênero. A maioria das reclamações referiu-se a serviços contratados e não prestados. Compra pela internet é outra fonte de dor de cabeça recorrente nas publicações feitas pelo Procon. Mas há casos que envolvem queixas mais complexas, inclusive contra bancos e construtoras.

Processo de escolha

Já saiu publicado no Porta-Voz o edital de convocação para composição do Conselho Municipal de Políticas Culturais. As escolhas serão feitas através de fóruns setoriais, começando com a dança, no dia 3 de dezembro, e encerrando com empresas, produtores culturais e instituições não-governamentais, no dia 10. Cada segmento indicará seu representante para o Conselho.

Obra nova

Será no dia 6 de dezembro a licitação para reforma do Parque do Paço. Obra está orçada pelo município em cerca de R$350 mil.

Tempos bicudos

Os pedidos de recuperação judicial em outubro de 2019 registraram crescimento de 16% com relação ao mesmo mês do ano anterior. Dados são nacionais, fornecidos pela Serasa Experian. Foram 124 solicitações no total. No comparativo com setembro/19, o aumento foi de 32%. De janeiro a outubro já são 1.154 pedidos de recuperação judicial, a antiga “concordata”.

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