FHC esteve na noite de segunda-feira com Aécio Neves no Palácio das Mangabeiras. Certamente para abrandar as reações do governador mineiro após notícia de que teria aceitado ser vice do paulista José Serra. Enquanto Aécio negou, Fernando Henrique à imprensa tucanou: não negou, nem confirmou a dobradinha. Alteração. Particularmente, acredito que com Aécio Neves sendo vice de Serra, a vaga pela sucessão de Aécio no governo de Minas deve sair do atual vice, professor Anastasia, e certamente cair no colo de Fernando Pimentel. Para Anastasia, a lógica aponta para a garantia de um Ministério estratégico, como a Casa Civil ou quem sabe até a Fazenda, por exemplo. Imbatível. O que mais ouvi ontem é de que uma chapa tucana puro-sangue (Serra/Aécio) seria imbatível. Alguns leitores, embora com o mesmo entendimento, questionam se a colunista não acharia difícil uma chapa sem um nordestino. Minha opinião, desde bem atrás, é de que este seria o melhor caminho para a oposição, a chapa pura. Seriam menos riscos aos dois políticos em questão e maiores as chances de vitória da oposição, até porque vitória mesmo só depois de os votos computados. Este negócio de imbatível é perigoso. Entendo assim até porque se tratam de dois fortes colégios para contrapor ao Nordeste, cujo assistencialismo é garantia de votos à situação e as eleições passadas provaram isto. Claro que um nordestino na chapa daria um equilíbrio, mas não sei se o peso seria tão grande. A “lavagem cerebral” pseudo-socioinclusiva está muito latente, de forma que um nordestino na chapa, na minha opinião, não teria um peso tão grande junto àquele eleitorado. Ainda penso que Serra/Aécio seria, sim, o melhor caminho, inclusive considerando a unidade, importante neste momento para este grupo político. Basta ver a campanha pela re-reeleição de Lula... é sintomática... denota preocupação do atual Governo. Fusão. Nem Sadia nem Perdigão, agora é Brasil Foods. Se os dados da fusão são animadores, o nome é uma negação dentro da velha mania do brasileiro de um estrangeirismo desnecessário. Enfim, o fato é que a marca anunciada ontem surge como a décima maior no ramo de alimentos das Américas e a segunda indústria alimentícia do Brasil, maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira exportadora brasileira, perdendo apenas para a Petrobras e Vale, e faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões. Empenho. Diretoria da Aciu garantiu apoio à campanha pela arrecadação de fundos em favor do Uberaba Sport Club. Pecou. Profissional da Educação aciona a coluna após ler o edital para o concurso da Prefeitura. Seu questionamento, acerca da ausência de temas ligados à informática no conteúdo previsto, faz todo sentido. Se estamos na era da tecnologia, se os serviços são informatizados, seria lógica a exigência pelo menos de noções básicas para a maioria dos cargos. Avenidão. Wesley Carvalho reclama e com toda a razão da precariedade da avenida Filomena Cartafina e questiona: “Que adianta a Prefeitura correr atrás de gasoduto e alcoolduto, se não temos nem ligação asfáltica em condições dignas de transitar com o DI-3?”. Vai além e, mais uma vez, corretamente, pergunta como vão apresentar o DI para futuros investimentos numa situação destas. No entanto, justiça seja feita, na semana passada, o secretário de Desenvolvimento Econômico, João Franco, informou à imprensa que tem pressa em ver resolvidos os problemas que dificultam o acesso aos Distritos Industriais. Ele se reuniu com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, em Belo Horizonte, para tratar da questão do rejuvenescimento do asfalto nos DIs e recuperação da avenida Filomena Cartafina, que será transformada em rodovia estadual. O convênio já está assinado, os recursos assegurados, segundo Franco, e o Estado se prontificou em agilizar. De Norte a Sul. A marca AlphaVille consagrou-se no Brasil pelo seu conceito único de moradia e qualidade de vida; que alia beleza, lazer, segurança, comodidade e contato com a natureza. Líder de mercado, a AlphaVille Urbanismo está presente em 43 cidades de 16 Estados, e é reconhecida por oferecer aos compradores um investimento seguro e rentável, com garantia de contínua valorização, entre outros benefícios. Preocupação. Rádio-peão dá conta de que servidores públicos municipais estão preocupadíssimos com a situação salarial. No supermercado, o tíquete já não vale o que valia. O salário está cada dia mais achatado. O receio é de que não haja reposição ou que ela seja insignificante. Já começa a ser espalhada boataria de que a Prefeitura estaria com dificuldades para honrar com as futuras folhas de pagamentos caso a situação não apresente sinais de progresso. Penso que todo este clima foi gerado – ou piorado – pela não resposta do prefeito Anderson Adauto às reivindicações da categoria no tempo previsto. A folha de maio já está sendo fechada e não houve arremate das negociações. Consta que a Administração teria tranquilizado o Sindicato de que havendo aumento depois do fechamento dos holerites, ele será retroativo a 1º de maio. Anderson Adauto ficou de marcar para os próximos dias a derradeira reunião. Imagino que o servidor não terá muito o que comemorar. Contra-senso. Enquanto a maioria dos trabalhadores da Prefeitura amarga baixos salários e expectativa quanto às negociações e ouve comentários desanimadores, se revolta ainda mais diante de informações de que há casos de pagamento de muitas horas extras. Em alguns casos elas chegariam a representar mais que a própria remuneração. Sem noção. Gente... quanta coragem a do deputado que se lixa para a opinião pública, Sérgio Morais, do PTB gaúcho. Não há de ver que ele pediu para ir ao programa do Jô. O bate-papo, onde o parlamentar apanhou sem dó, mas, com a mesma cara de paisagem, fez umas explicações esfarrapadas, foi ar na noite/madrugada de segunda-feira. Se não se preocupava, só o fato de querer falar na mídia demonstra que o estrago não foi pequeno... Deve estar preocupado agora.
