Nível do rio Uberaba elimina possibilidade de racionamento

Jairo Chagas

Da esquerda para a direita, Karla Cardoso, assessora de comunicação, Newton Marques Barbosa Jr., 1º vice-presidente, e Leandro dos Santos Souza, delegado regional do Creci, com o diretor do Grupo JM, Luiz Ciabotti, durante visita ao JM na tarde desta quinta-feira

Sob controle

Independentemente da abençoada chuva que caiu ontem à tarde na cidade, os níveis do rio Uberaba não indicam necessidade de racionamento de água. Claro que ninguém deve abusar do consumo, mas se todo mundo consumir a água com juízo, vamos passar a seca com certa tranquilidade. Segundo o presidente do Codau, a situação do abastecimento de água está sob controle.

Reservação precária

Seria ótimo se Uberaba contasse com reservatórios suficientes para armazenar água no verão para garantir o abastecimento no inverno. Mas a armazenagem ainda é um problema que o Codau tenta equacionar, de modo a realmente garantir água nas torneiras de todos os uberabenses, seja na seca ou na época das chuvas. Dois novos reservatórios que serão construídos agora deverão melhorar muito a capacidade de armazenamento de água, acredita Luiz Guaritá Neto.

Soluções simples

O ponto crítico da seca geralmente é junho, mas tudo indica que não haverá problema algum este ano, justamente porque o nível de água do rio Uberaba está acima da média. Luiz Neto atribui o fato aos bolsões construídos nas fazendas e sítios em 2013, que acabaram se mostrando solução barata e eficiente, tanto na preservação do nível do rio Uberaba quanto para a conservação do solo, que deixou de ser “lavado” pela enxurrada. Pouca gente acreditava que essa alternativa daria um resultado tão bom, mas o prefeito Paulo Piau insistiu no projeto e agora colhe os resultados.

Ponta do lápis – Delegados do Creci estiveram com o prefeito Paulo Piau, pedindo imediata revisão na planta de valores imobiliários na cidade. Reclamam que os valores fixados pela Prefeitura no governo passado estão acima da realidade do mercado, encarecendo as taxas e impostos que recaem sobre os imóveis, especialmente nas operações de compra e venda. Piau ficou de analisar o caso.

Horário de verão - Nos quatro meses do abominável horário de verão, a Cemig acusou uma redução diária da demanda da ordem de 4%, o que equivale a 340MW. Já em relação ao consumo de energia, a economia foi de 0,5%. Parece insignificante, mas a Cemig comemora, alegando que a energia economizada seria suficiente para abastecer Belo Horizonte durante oito dias. Mas que é uma chatice esse horário de verão, isso é!

Prova dos 9

Esta semana o vereador Edmilson Doidão “rasgou o verbo” durante sessão da Câmara, dizendo que nas 500 obras e ações do governo Paulo Piau teriam sido incluídos até os buracos das ruas que foram tapados. Risadas à parte causadas pelo comentário irônico, vale lembrar que antes da distribuição do material gráfico com a prestação de contas, a Secretaria de Comunicação disponibilizou o conteúdo no site da PMU. Lá estão todas, numeradas uma a uma...

Alô, Vigilância! - Moradores da Vila Militar já cansaram de pedir socorro às autoridades e resolveram apelar por ajuda através da coluna. Contam que na avenida Rockfeller existe uma casa abandonada que virou abrigo para usuários de drogas. Ali eles despejam restos de comida, papelão e lixo de toda espécie. “Os ratos estão saindo do imóvel para invadir as casas vizinhas”, reclamam os moradores. Aliás, na vizinhança muita gente já contraiu dengue. Nem assim os fiscais de Posturas e a Vigilância Sanitária tomaram atitude.

Apresentadora do programa Bem Viver, na TV Integração, a jornalista Mônica Cunha autografou o livro “Entre um café e outro”, esta semana, em Uberaba. Na foto, Mônica ao lado de Ivanilda Barbosa, diretora da Biblioteca Pública Bernardo Guimarães