Engano dissipado
Acredite, se quiser: Porta-Voz desta quarta-feira, 24, traz a publicação do decreto 6479, validando novamente a nomeação de Victor de Faria França para o cargo de administrador de empresa, integrante da carreira de especialista em serviços públicos. Victor é o rapaz aprovado no concurso público em 2015, que aguardou 4 anos para ser chamado pela Prefeitura e, quando finalmente foi nomeado, pediu demissão do emprego para entrar no serviço público, abriu conta salário na Caixa, fez exame admissional, e quando foi protocolar os documentos, o RH da PMU alegou que a convocação dele havia sido "um engano". Esta coluna passou a cobrar uma resposta da Prefeitura para o tal "engano" e agora, finalmente, a situação está resolvida. Pois é. Todo esse desgaste poderia ter sido evitado, se houvesse mais atenção e respeito às pessoas por parte daqueles que são responsáveis pelas contratações de servidores.
Termômetro da economia
Neste dia de Natal, abro a coluna com uma informação que é um bom termômetro da economia no Município. Dados da Secretaria de Planejamento revelam que entre 2013 e setembro de 2020 foram abertas 6.616 empresas em Uberaba. O melhor ano deste segundo mandato de Piau foi 2018, que registrou inscrição inicial feita por 2.645 empresas. Com a economia nacional em crise aguda, o ano seguinte teve queda acentuada, caindo para apenas 1.291 empresas abertas. A situação de 2019 foi tão crítica, que em novembro daquele ano houve o registro de abertura de uma empresa apenas.
O ano da pandemia
Já em 2020, o ano da pandemia, a situação não foi das piores. Em janeiro foram abertas 91 empresas, subindo para 149 em fevereiro, caindo para 22 em março, o mês que marcou o início das medidas de isolamento como preventivas contra o coronavírus. Voltou a subir em abril, com o registro de 65 novas empresas, e despencou de novo em maio, quando somente 25 empresas tiveram a inscrição inicial deferida. Junho também não foi lá essas coisas, com apenas 33 novas empresas, mas no mês seguinte o quadro melhorou bastante, a ponto de registrar 82 inscrições iniciais. Setembro, último mês do relatório pronto, as empresas novas somaram 156.
Situação delicada
Em entrevista ao programa Pingo do J desta quarta-feira, o empresário Fred Masson, que é presidente do sindicato dos bares e restaurantes, desabafou: o setor está sob fogo cruzado desde que a pandemia teve início. Segundo ele, depois de ficarem meses sem poder funcionar, agora os barzinhos e restaurantes estão limitados a atender 50% da sua capacidade, em razão do decreto que estabelece regras de segurança contra o coronavírus. Consequentemente, os clientes acabam ocupando as calçadas, do lado de fora dos estabelecimentos, o que tem gerado problemas com a Fiscalização da Prefeitura.
Na moita
Segundo Masson, “o fato de as pessoas ficarem na calçada se dá não por superlotação da casa, mas, sim, por uma opção nossa de priorizar o atendimento na área externa, onde o risco de propagação do vírus é menor. Acabamos pagando um preço por este cuidado a mais, pois quem passa na porta acha que o local está mais cheio do que realmente está”. O problema é que o decreto municipal não permite aglomeração, nem na área interna, nem na externa dos barzinhos, muito menos com clientes negligenciando o uso da máscara. Mesmo sendo menor na área externa, o risco de propagação do vírus existe. E a responsabilidade por essas aglomerações externas é dos donos dos estabelecimentos...
Questão de segurança
Ainda segundo Fred Masson, que é proprietário de um pub na avenida Santos Dumont, os empresários do setor poderiam optar por “esconder” os clientes do lado de dentro e deixar a calçada livre para parecer que o bar está vazio. “Mas, acredito que a segurança dos clientes e funcionários é mais importante” – destaca.
Seja como for, o setor de barzinhos precisa encontrar um denominador comum entre garantir a própria sobrevivência e preservar a saúde de seus clientes.
Socorroooooooo
E por falar em barzinho, tem um na avenida Santos Dumont que vem tirando o sossego dos vizinhos desde que abriu as portas. Dizem os moradores do entorno que lá “não tem música ambiente; apenas banda, com música absurdamente alta e moçada sem máscara”. Alô, Fiscalização!
Mais um
Vereador eleito Caio Godoy postou nas suas redes sociais que está com Covid-19.
Haja toalha!
Uma das medidas de enxugamento de despesas que estará na pauta da prefeita Elisa Araújo é a revisão do contrato de locação de veículos, tanto da Prefeitura quanto da Codau. Só na companhia de águas hoje são cerca de 40 veículos alugados.
Martelo batido
Sucessor de Luiz Guaritá Neto na presidência da Codau já está definido, mas o nome continua guardado a sete chaves pela prefeita Elisa. Por enquanto só se sabe que não será Moacyr Lopes, o vice-prefeito eleito.
Até que enfim!
Na linha férrea na rua Carlos Tasso Rodrigues da Cunha, no nível da pista de tráfego urbano e sem nenhuma proteção, está sendo construída passagem para pedestres. Há décadas isso gera queixas e o Grupo JM vinha cobrando insistentemente solução para essa perigosa situação, na confluência dos bairros Boa Vista e Fabrício. Pois bem. Até que enfim a providência está chegando. Aleluia!
O descerramento de uma placa com o registro do primeiro voo feito pelos bombeiros de MG, em 2007, foi momento de emoção e de homenagem ao comandante Anderson Passos, esta semana, em Belo Horizonte. Passos esteve nesse voo e ganhou uma miniatura da placa, que traz o que ele escreveu no diário de bordo da aeronave