A novela do estacionamento rotativo
Nem o presidente Elmar Goulart digeriu o pedido de vistas feito pelo vereador Marcelo Borjão, obstando a votação esta semana do projeto que altera o sistema de estacionamento rotativo em Uberaba. Aliás, ninguém entendeu aonde Borjão quer chegar ao pedir mais tempo para estudar o projeto, que tramita na Câmara há mais de sete meses.
Estacionamento pago
Motorista algum gosta de pagar estacionamento na rua, que é pública. O tema é dos mais indigestos e impopulares. No entanto, com o estrangulamento das vagas no centro da cidade por conta da implantação do BRT, não haverá alternativa senão instituir um esquema de rotatividade para evitar que veículos fiquem o dia todo ocupando a mesma vaga. Sem essa medida, os maiores prejudicados seriam os comerciantes da área central, dada a dificuldade de acesso dos clientes às suas lojas.
Mapeamento desnecessário
Após as explicações dadas pelo prefeito Paulo Piau ao Jornal da Manhã, na edição dessa quarta-feira, ficou clara a desnecessidade de nominar no projeto as ruas onde serão implantadas áreas Azul e Vermelha, bem como fixar tarifa desde já. Segundo Piau, a cada vez que uma rua fosse incluída ou excluída do sistema de estacionamento rotativo, ou que fosse alterada a tarifa, seria obrigatório o envio de novo projeto de lei à Câmara. Tem lógica.
Opcional – Não sendo possível estabelecer em definitivo locais e preços para o estacionamento, opção será fixar as áreas (centro, São Benedito etc), onde poderão ser implantadas áreas Vermelha (mais cara) e Azul (mais barata). Ou talvez estabelecer no projeto que a tarifa máxima não pode ultrapassar o teto de 0,5% do salário mínimo vigente à época.
Diálogo – A propósito dessa queda de braço entre Legislativo e Executivo, o que se percebe, mais uma vez, é a indispensável necessidade de haver um maior diálogo entre as partes. Não é crível que projetos tão singelos como esse do estacionamento rotativo envolvam tanta confusão e tanto desgaste.
Encontro adiado
O candidato a senador Josué Alencar (PMDB) cancelou sua visita a Uberaba, prevista inicialmente para segunda-feira, dia 15, na Aciu. Ali ele teria encontro com empresários e lideranças classistas de toda a região. No entanto, ficou mantida a sabatina aos candidatos Marcos Montes (federal) e Lerin (estadual), às 20h, na Aciu. Encontro é aberto à comunidade.
Conversa fiada
Ao contrário do que se especula nas rodinhas políticas da cidade, o deputado federal Marcos Montes afirma que gostaria de enfrentar o seu arquirrival Anderson Adauto nas urnas, este ano. Não vê motivos para as fofocas que dão conta de certo alívio de MM ao saber que o TSE havia barrado a candidatura de Anderson. MM garante que não teve nada disso. Segundo ele, está cuidando da sua própria campanha à reeleição e não perde tempo com essas conversas fiadas.
Homem-bomba
E essa história de homem-bomba, hein? Não se falou em outra coisa ontem, em Uberaba, senão a explosão de bomba caseira numa picape, em plena avenida Guilherme Ferreira...
Congresso de Direito
O jurista Gilberto Gomes Bruschi abre a programação do 8º Congresso de Direito Processual de Uberaba, hoje, às 9h, no Centro de Cultura da Fiemg. Nomes de peso vão movimentar os painéis desta quinta-feira, dentre os quais Gustavo Boyadjian, Paulo Magalhães Nasser, o juiz Elcio Arruda e Luiz Flávio Gomes. Para a abertura solene do evento virá o presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, Luiz Aranha.
Comenda Edson Prata
Serão três homenageados com a Comenda “Prof. Edson Prata” este an Sérgio Murilo Diniz Braga, presidente da Nova CAA/MG; o juiz Fabiano Rubinger Queiroz e o advogado Leone Trida Sene. Cerimônia promete ser rápida, a partir das 13h30min, no Centro de Cultura da Fiemg.
Lavanderia política
A propósito do vídeo postado nas redes sociais em que o candidato Maurício Magalhães é esculhambado pelo próprio filho, a explicação do pai é a seguinte: “Entre os anos de 2010 e 2012 recebi com amor e carinho o meu filho Mauricio Lohman. Como pai, dei apoio à sua profissão de cantor, até o momento em que ele optou por caminhos que não aprovo e passou a frequentar lugares com pessoas que julgo não serem apropriados para o meu filho. Com isso ele se revoltou contra mim e contra a religião, retornando para casa de sua mãe. Como ele nunca voltou para o nosso lar, doei seus pertences para pessoas necessitadas que frequentam a chácara Vale do Sol.”
Ameaças
Em nota à coluna, Maurício Magalhães também afirma: “Sobre o fim do meu relacionamento com a Odeiair, vulgo Didi, posso afirmar com toda certeza que nunca a agredi fisicamente. Acredito que para acusações tão graves e levianas são necessárias provas, que sei não existirem. Peço aos meus eleitores, e principalmente aos que me conhecem, que relevem tais acusações, pois meu filho, infelizmente, está passando por momentos de dificuldades e indecisões, o que pode-se perceber claramente em seus vídeos, já que eles não seguem uma linha de raciocínio lógica e não apresentam provas concretas a respeito de suas ameaças. Sinto-me na obrigação de dizer ainda que ele está ameaçando minha equipe e a mim, por isso estão sendo tomadas providências de caráter judicial.”
