Toboágua da Artur Machado
Obras do calçadão continuam suscitando críticas, intensificadas a partir do episódio da invasão das lojas por águas das chuvas. Fato ocorreu na véspera do Natal, com imagens e vídeos mostrados nas redes sociais. Críticos da obra argumentam que o projeto contém erros graves, como a escolha do piso, considerado impróprio para o local, transformando o calçadão num “toboágua”. Não faltam críticas à localização e ao formato dos bancos de cimento, que estão represando a água da chuva e espraiando para dentro das lojas. Para completar, o escoamento das águas pluviais teria sido mal dimensionado no projeto, mostrando-se insuficiente.
Tudo certo
Autor do projeto, o arquiteto Daniel Rodrigues, da Seplan, garante que não há erro no projeto. Segundo ele, “a obra não foi finalizada ainda” e “as decisões do projeto urbanístico foram tomadas após reuniões técnicas em que foram apontados todos os inconvenientes que poderiam surgir, entre eles a questão das águas pluviais”. O arquiteto ressalta que ainda faltam as grelhas a serem terminadas e outras novas a serem instaladas. E arremata: “Tecnicamente, tenho certeza que tudo será resolvido quando a obra for entregue à população”. Oremos!
Alternativas de solução
Já o secretário de Planejamento, Nagib Facury, acredita que o desvio de águas pelos bancos para as lojas é problema de “fácil solução”. Ele propôs a execução de alguns furos circulares nas bases dos bancos de cimento para dar passagem às águas, sem desvios.
Preocupações
Esses bancos de alvenaria não são inconvenientes apenas para os lojistas, que correm o risco de ter suas lojas invadidas por enxurrada a cada chuva mais forte. Representam perigo também para os deficientes visuais, que não conseguem distinguir onde termina o piso e começa o banco, muito menos onde termina o banco (mais alto) e começa o piso, o que pode resultar em acidentes. Idem quanto ao nivelamento da praça com o calçadão. Carro e pedestres no mesmo nível do piso vão se mostrar um risco desnecessário, que poderia ser evitado com soluções mais apropriadas.
Mesmo nível
Nos bastidores comenta-se que o projeto original do calçadão não previu grelhas para escoamento de água pluvial. Por isso, no mês passado foram ampliadas as existentes, com quebra de passeio e meio-fio já pronto. Todavia, agora se vê que não são suficientes.
Olha eles aí!
Por falar no calçadão, basta o comércio fechar as portas para aparecerem por lá os camelôs com suas barraquinhas de quinquilharias...
Marcando em cima
Controladoria Geral do Município está “marcando em cima” os deslizes dos servidores. Numa única edição do Porta-Voz, do dia 21, foram publicadas nada menos do que cinco ementas de decisões proferidas em processos administrativos que mostram bem isso, com aplicação de penas de repreensão escrita e suspensão do trabalho com perda de vencimentos.
Até quando?
Dez caminhões trucados saíram lotados de lixo recolhido pela Secretaria de Serviços Urbanos, próximo à saída para Nova Ponte. Mais de 80 toneladas de sujeira, móveis estragados e quinquilharia de toda sorte foram recolhidas na manhã de ontem. Não é a primeira vez que as pessoas transformam pontos da cidade em “lixões”, onde abandonam de tudo, de bicho morto a televisão queimada, passando por sofá quebrado e tudo mais. Nesse caso específico, ali bem perto existem três caçambas para depósito de lixo, mas estavam vazias. Como pode? Até quando as pessoas vão continuar descartando lixo onde bem entendem? Francamente...
Feriadão
Prefeitura encerra o expediente hoje, às 18h, e só retoma as atividades no dia 2, quarta-feira, ao meio-dia.
Novo conceito
Futuros ministros do governo Bolsonaro passaram a quinta-feira em curso sobre gestão e governança pública. A maior parte dos indicados para o primeiro escalão não tem experiência nem atuação pretérita no Poder Público. A capacitação foi ministrada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Quando foi que vimos algo parecido no Brasil?
Parâmetro
Preço da tarifa de ônibus em Belo Horizonte sobe para R$4,50 à zero hora deste sábado. Por aqui, embora o prefeito Paulo Piau tenha garantido que o ano-novo não começará com tarifa nova para os usuários do transporte coletivo em Uberaba, dificilmente escapará de repassar pelo menos a inflação acumulada para o preço da tarifa. Esse reajuste está previsto no contrato entre o município e as concessionárias.
Mais um
A 10ª loja da rede Zebu Carnes Supermercados já está engatilhada. Ocupará o terreno do Clube Atlético da Abadia.
Atacarejo
Prédio abandonado do antigo Ginásio Sérgio Pacheco, na praça Tomás Ulhôa, passará a abrigar mais um atacarejo do grupo Bahamas em Uberaba.