ALTERNATIVA

Panela de pressão

Não passa de boato que os médicos da UPA cruzariam os braços por falta de pagamento

Lídia Prata
Publicado em 15/01/2016 às 09:15Atualizado em 16/12/2022 às 20:28
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Foto/Divulgação

Candidato a presidente da ABCZ, o criador Arnaldo Manuel Machado Borges visitou esta semana o prefeito Paulo Piau e ressaltou a necessidade de resgate da participação da população na ExpoZebu. Eleição na ABCZ será em agosto, mas a disputa de chapas

anda acirrada desde o ano passado

Panela de pressão

A quinta-feira foi movimentada por sucessivas denúncias de que os médicos da UPA São Benedito iriam paralisar o atendimento, por falta de pagamento. Não foi a primeira denúncia do tipo a surgir na Redação do JM nos últimos meses, embora a maioria não tenha prosperado, não passando de instrumento de “pressão” via imprensa. Mas, o que chamou a atenção nesse episódio foi que a coincidência das respostas da Pró-Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde. Questionadas, ambas alegaram que o repasse estava programado para ontem, data do vencimento. E os médicos realmente não cruzaram os braços coisa alguma. Por isso, nos bastidores a suspeita é de que algum(ns) profissional(is) da UPA São Benedito esteja(m) usando os pacientes para acionar a imprensa, com essa falsa informação de possibilidade de paralisação por falta de pagamento. Tudo para pressionar a Pró-Saúde e evitar eventuais atrasos no pagamento...

Desafio

Na reunião desta semana com a equipe da Secretaria de Serviços Urbanos, o prefeito Paulo Piau voltou a reclamar da crise econômica. Embora tenha recorrido ao parcelamento de salários e esteja com pagamentos de fornecedores atrasados, Piau disse que Uberaba não foi pega de surpresa nem de calças curtas pela crise. E desafio é com ele mesmo!

E a sujeira?

Ainda na reunião de apresentação do novo titular de Serviços Urbanos, o prefeito ressaltou que nos últimos dois meses se agravou o problema da sujeira da cidade, em razão do descarte irregular de lixo, entulhos e outros objetos por parte da população, seja na área urbana (terrenos) ou mesmo na rural. Ok. Mas e as caçambas que estão há meses lotadas de entulhos na zona rural, sem ser recolhidas? E a fiscalização da PMU, por que não aplica a lei contra quem está emporcalhando a cidade? Nessa época de dengue e Zika vírus aterrorizando a população, a PMU tem de agir com mão firme. De

Buraco e mato – É verdade que a chuva faz o mato crescer mais depressa e danifica facilmente o asfalto nas ruas, sobretudo quando o asfalto é de má qualidade. No entanto, a morosidade com que esses dois problemas têm sido atacados em Uberaba precisa mudar. Esse foi o recado de Piau à equipe de Serviços Urbanos. Oremos!

De olho – Asfaltos recentes, como no entorno do terminal Oeste do BRT, por exemplo, estão tomados por buracos. Idem nos corredores do BRT, pavimentados há cerca de um ano e já remendados em vários trechos anteriormente. De quem é a culpa? Da chuva? Ou de quem deveria ter fiscalizado a qualidade do asfalto e do serviço executado?

 Na mira

Já vai completar um ano que a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público se empenha nas investigações da denúncia de uso de “laranja” por vereador de Uberaba para a contratação de serviços junto ao Poder Público. A informação foi dada pelo colega Alexandre Pereira, em 22 de janeiro de 2015, dando conta de que o próprio “laranja” foi o autor da denúncia e teria anexado documentos que comprovariam sonegação fiscal e tributária. No entanto, nos desdobramentos das investigações, o MP pode chegar à conclusão de que houve superfaturamento dos produtos e serviços prestados ao Município nos anos de 2006 e 2007.

De arrepiar!

Segundo informações extraoficiais, o “laranja” do vereador teria participado de diversas licitações da PMU, algumas na modalidade “carta convite”. Os valores embolsados entre 2006 e 2007 ultrapassariam R$1 milhão, em valores da época. Há suspeita, também, de que parte dos móveis comprados pelo Município não existam, pois não teriam sido encontrados em levantamento feito posteriormente à denúncia ao MP. Alguns armários, por exemplo, nem mesmo caberiam juntos no espaço ao qual se destinariam, segundo a licitação feita.

Nas alturas

Ainda segundo apurou a coluna, alguns preços pagos pelo Município poderiam ser considerados “exorbitantes”, como no caso de armário para arquivo (armário para porão), em MDF 15 mm, com gavetas, por R$133 mil, pagos em 2006. Por esse valor o Município construiria, por exemplo, uma escola boa na época. Há outros casos semelhantes, como o do balcão em fórmica cinza medindo 180X120X110cm, que custou a bagatela de R$38.950 em 2006. Uma “joia” esse balcão! Ao puxar o fio dessa meada, o Ministério Público certamente vai encontrar muito mais mutreta.

Foto/Divulgação

Esta é a diretoria da Assuper, eleita nessa quinta-feira para o biênio 2016/2017: Neílson Batista de Carvalho assume a presidência da associação, tendo como companheiros José Vicente, Matusalém José Alves, Sérgio Marcos Guarato, Rosimary Luiza Silva e Sousa e Moacir dos Reis Batista

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