Bom desempenho
Participação do candidato tucano na segunda rodada de sabatinas da Rádio JM com os prefeitáveis foi a melhor até agora. Não foi a melhor em relação aos concorrentes, mas a melhor performance de Fahim em entrevistas e debates nesta campanha. Fahim estava à vontade e teve oportunidade de esmiuçar suas ideias e projetos para dinamizar a saúde pública em Uberaba, caso seja eleito. Mesmo que não vença as eleições, sua contribuição já terá sido de grande valia para quem vier a ocupar a cadeira de prefeito a partir do ano que vem, se o vencedor tiver humildade suficiente para implementar as ideias alheias.
Ponto nevrálgico
A participação de ouvintes durante a sabatina também foi espetacular. Muitos ligaram na Rádio JM AM 730 para desabafar, para se queixar das dificuldades que enfrentam nos postinhos de saúde, da falta de medicamentos, e da fila eletrônica. Aliás, Fahim considerou essa fila eletrônica “cruel” e “desumana” com os pacientes, na medida em que tira o doente da porta dos postinhos e o deixa de castigo em casa à espera de um telefonema que demora meses.
Dor de cabeça
A pesquisa do Vox Populi que o JM divulgou recentemente mostra que a principal preocupação dos uberabenses, hoje, é com a saúde. Dos 800 entrevistados pelo instituo, 62% apontaram a saúde como o principal desafio para o próximo prefeito, contra 33% da segurança pública e 20% do trânsito. Educação (17%), abastecimento de água insuficiente (16%), excesso de tributos municipais (9%), transporte coletivo ruim e desemprego (8%) também preocupam os uberabenses. A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob nº MG-000437/2012.
Desconfiômetro
Às vésperas de uma eleição apertadíssima para prefeito, o governo Anderson Adauto continua distribuindo multas “aos montes”, tanto de trânsito, quanto de posturas. Só pode ter gente na Prefeitura querendo derrubar o candidato apoiado pelo prefeito...
Revolta
Fiscais de posturas ainda não ligaram o desconfiômetro para perceber a revolta que causam à população quando aplicam multas por conta de mato no passeio de casa. A revolta aumenta quando as pessoas veem que no meio-fio a Prefeitura não dá o exemplo, e deixa o mato crescer à vontade. Seja qual for o próximo prefeito, essa indústria de multas precisa ter fim em Uberaba.
Motivação
Prefeito Anderson Adauto reuniu sua equipe em clima de “já estamos no 2º turno”. Falou com uma confiança enorme no desempenho eleitoral de seu candidato e pediu votos dos servidores e familiares. Com o jeitão que todos conhecem, AA também pediu aos ocupantes de cargo de confiança que arrumem voluntários para trabalhar em favor de Adelmo.
Fora do ar
Liminar concedida à noite passada pela juíza eleitoral Régia Ferreira de Lima suspende a veiculação da propaganda eleitoral da coligação “O povo quer, o povo pode”, que sustenta a candidatura de Fahim. Representação foi feita pela campanha de Lerin, argumentando que os comerciais do adversário contêm ofensas a ele. Lerin quer direito de resposta.
Dinheirama
Boato ou não, anda correndo à boca pequena que o dia 7 de outubro será “reluzente” em Uberaba...
Por água abaixo
Artigo publicado no “Diário de São Paulo” por Luiz Flávio Gomes (doutor em processo penal) está dando o que falar até nas redes sociais. Ele sustenta que, “apesar da relevância ética, moral, cultural e política, essa decisão do STF – sem precedentes – vai ser revisada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, com eventual chance de prescrição de todos os crimes, em razão de, pelo menos, dois vícios procedimentais seriíssimos que a poderão invalidar fulminantemente”.
Por água abaixo II
Diz LFG: “Estou seguro de que o julgamento do mensalão, caso não seja anulado em razão da violação da garantia da imparcialidade, vai ser revisado para se conferir o duplo grau de jurisdição para todos os réus”.
Conclusão
E conclui: “Os advogados dos réus poderão tentar, junto à Comissão Interamericana, a obtenção de uma inusitada medida cautelar para suspensão da execução imediata das penas privativas de liberdade, até que seja respeitado o direito ao duplo grau”. Assim, se de fato isso vier a ocorrer (como já aventou o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos no primeiro dia do julgamento do processo do mensalão), nenhum dos réus iria para a cadeia e todos eles aguardariam o duplo grau em liberdade. Ou seja, o mensalão pode acabar em “pizza”!