Piau rebate crítica de Anderson e o chama de "marginal"

Ex-prefeito Paulo Piau não gostou nadinha de ser chamado de “coveiro da planta de amônia” pelo também ex-prefeito Anderson Adauto. Na sexta-feira, Anderson repetiu essa frase e ainda foi além, em entrevista ao programa O Pingo do Jota. Ao revelar detalhes sobre uma conversa entre ele e a prefeita Elisa, Anderson falou (com todas as letras) que não aceita se reunir com lideranças políticas locais para discutir o assunto, caso Piau seja convidado. Reação de Piau foi imediata: “Ouvi as palavras deste “marginal” sobre a planta de Amônia/Uréia. O cara vai embora de Uberaba e agora, por causa de eleição, vem querer tirar proveito em cima do pobre eleitor, fazendo discurso completamente desconexo da realidade? Estou neste projeto desde 2007 e há caminhos para viabilizá-lo. Se Pimentel e Zema tivessem visão da importância deste projeto para Minas e para o Brasil, as coisas estariam bem mais avançadas. Eu tenho o projeto de viabilidade econômico-financeiro. Trata-se de um bom negócio com dinheiro da iniciativa privada”.

PASSO ADIANTE

O ex-prefeito Paulo Piau também considera “um retrocesso” a proposta apresentada pelo adversário, no sentido de incluir a Petrobras entre os alvos possíveis de investidores nesse projeto da fábrica de amônia e ureia. “Falar de Petrobrás investir em fertilizantes é um absurdo, mas é conceito do candidato do PT, trazer o modelo chinês para a economia brasileira” - disparou o ex-prefeito, criticando a posição defendida por Anderson,

TODOS À MESA

Essa confusão toda começou com o vazamento de uma recente conversa entre Anderson e a prefeita Elisa sobre a planta de amônia. AA teria garantido que consegue trazer a planta de amônia para Uberaba, porque esse projeto está no radar do pré-candidato por ele apoiado para Presidente da República. Elisa, no entanto, teria manifestado intenção de chamar todas as lideranças políticas para traçarem juntas uma estratégia de ação. Insistiu em convidar também e principalmente seu antecessor, Paulo Piau. Anderson não concordou com a proposta e reagiu, dizendo que não vai “colaborar com demagogia alheia”, nem fazer “moldura para foto”. Admitiu se reunir apenas com o ministro Marcos Montes e Elisa, longe de Aelton, Franco, Piau e outros players. Sobrou até para o governador Romeu Zema, a quem AA acusou de ter passado três anos no cargo sem fazer absolutamente nada pelo projeto da fábrica de amônia.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

O grupo Bahamas escolheu Uberlândia para sediar seu novo Centro de Distribuição, num imóvel com área total de 269.225 m², sendo 18.499m² de área construída.

INVESTIMENTO

A propósito, os grupos empresariais da cidade vizinha estão investindo pesado em Uberaba no setor de veículos e serviços de manutenção de autos. Uma delas será a AutoZone, empresa a ser instalada na esquina da avenida Santos Dumont com rua São Sebastião, onde funcionou durante anos o Posto Apollo. Aliás, chegou-se a cogitar que ali seria erguido um hotel cinco estrelas, mas, na verdade, será um auto serviço, na qual o próprio cliente faz todo o procedimento de compra. Para quem não sabe, a AutoZone é uma empresa multinacional do mercado de peças e acessórios automotivos. Possui mais 6.500 lojas espalhadas pelo continente, incluindo Uberlândia e em breve em Uberaba.

PLANO B PRA QUÊ?

Não precisará de plano B, para eventuais contratempos no processo licitatório da merenda escolar em Uberaba. É o que garante a secretária de Educação, Sidneia Zafalon. Ela acredita que no dia 2 de agosto o contrato definitivo estará assinado e produzindo seus efeitos.

A abertura das propostas está marcada para o dia 10 de junho.

NÚMEROS

Ao contrário do que se especulou nos bastidores, o alvo dos questionamentos que suspenderam a licitação inicial da merenda escolar foram as dietas especiais. Segundo a secretária Sidneia, as empresas interessadas no certame queriam uma definição do número exato de dietas a serem entregues, mas ouviram a explicação de que esse volume é variável de acordo com o número de alunos atendidos. É um risco do negócio.

CO-TO-NE-TE!

Prestadores de serviços de transporte escolar por vans na zona rural já recebeu uma porção de notificações por escrito, encaminhadas pela Secretaria de Educação, cin “puxões de orelhas” sobre os mais diversos problemas detectados este ano. Mas até agora estão se fazendo de “surdos”. Nenhuma delas surtiu efeito, ainda.

OLHA A PEDRA!!!

Serviço de poda e capina nas ruas e praças da cidade precisa urgentemente de maior cuidado com o uso de equipamentos de proteção pelas equipes. Na semana passada, o presidente do Sinduscon Uberaba, Luciano Velludo, foi mais uma vítima de pedra no para-brisa do carro, quando passava por rua onde estava sendo realizada a poda.

CAMPEÕES

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 2 e 6 de maio, ficou em 3,0%. Em janeiro de 2022, o índice ficou em 7,70%. Queda no índice decorre da intensificação do trabalho do pessoal do Controle de Zoonoses e Endemias no combate ao aedes. Mas sabe onde os índices de infestação foram os maiores: a Vila João Pinheiro foi a campeã, registrando 47,62% de infestação, um absurdo. Índice altíssimo e inadmissível. Também no topo do ranking da infestação estão o Residencial Petrópolis, com 16,67%, a Vila Isabel do Nascimento (14,71%) e o Residencial Nova Era (14,29%).

PREOCUPANTE

Esta semana as ações do Departamento de Zoonoses serão intensificadas no Ayat Club Residencial, Alfredo Freire 3, residenciais Morumbi 2 e Dom Eduardo, e Jardim Indianópolis, onde os índices estão altos também. Todos na faixa dos 10% ou mais.

OLHA A COVID AÍ!!!

Taxa de transmissão da Covid está subindo feito foguete em Uberaba. No Boletim epidemiológico divulgado hoje a taxa de transmissão já aparece em 1,68, com registro de 128 novos casos em 20 horas e total de 2.442 casos ativos. No entanto, a ocupação dos leitos Covid disponíveis em Uberaba mantém-se baixa e estável.

CADÊ?

Não se você percebeu, mas estão faltando vários medicamentos nas farmácias de Uberaba. Hipertensivos, ansiolíticos, xaropes e outros medicamentos de uso contínuo já não são comprados facilmente. os balconistas das farmácias alegam que esse problema decorre da falta de insumos para a indústria farmacêutica, que encontra dificuldade para importação desde que começou a guerra na Ucrânia.