Gê Alves - Redatora Interina
Batente
Depois de miniférias com a família no exterior, o prefeito Paulo Piau está de volta ao batente. Conforme consta, há quem esteja até perdendo o sono com a volta de Piau. Eu perguntei ao próprio se este sentimento faz razão de ser e ouvi um “acho que não”. Ih!
Beleza
Ontem, PP teve agenda focada em se inteirar de tudo. À colunista confessou o desejo não realizado de ter tido o primeiro encontro do dia com o vice Ripposati. Alegando energia renovada, ficou claro à colunista a empolgação ao comentar o “capricho” dos portugueses com Portugal, tanto sob o aspecto físico da cidade como de cumprimento a regras, mesmo as mais cotidianas, como de trânsito. Levado a traçar um paralelo (embora tanta diferença cultural, territorial, etc.), disse que “Uberaba é uma moça das mais bonitas, mas sem maquiagem”. Ao longo da conversa, ressaltou a beleza das praças portuguesas. Aí estaria o batom que pretende incrementar. Convenhamos, nós também precisamos ajudar manter a make: calçadas arrumadas, frequentando os parques e denunciando mau uso.
Vai esquentar
Piau admite que político não deixa de pensar em política quer na China, Rússia ou Antártida, mas confessa que, no sair de cena, longe da rotina “massacrante”, pensou muito sobre tudo, inclusive eleições. Claro que sem contar nenhuma, falou em estratégias e acenou para o momento de acelerar, rumo ao próximo pleito que fará o seu sucessor. Administrativamente, o caminho – afirmou – está traçado e a execução sendo acompanhada. Se referiu à consolidação do governo, passando pelos 200 anos de Uberaba e pelo Plano 200, um conjunto de obras estruturantes.
Suspiro
O único frigorífico da cidade acaba de injetar recursos no mercado. A primeira parcela do 13º salário foi paga na sexta-feira, para alegria dos empregados e do comércio.
Rejeitado
Multinacional pode se tornar alvo de ação judicial, desta vez por parte de um médico do SUS em Uberaba. É que paciente voltou a procurá-lo, afirmando que o atestado emitido por ele havia sido negado pela companhia. O médico ouviu que o administrativo disse que “tinha que ser atestado de médico do plano de saúde”.
Tem de tudo!
Não houve quem não notasse mulher no semáforo, aparentemente jovem e saudável, pedindo ajuda financeira. Na camiseta estava escrit “Me ajudem a casar!”. Foi no cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com rua Jaime Bilharinho. Não sei se rendeu, se era sério ou ação crítica, mas foi criativa, chamou a atenção e gerou piada.
Vaivém
Uma “nova” espécie de político tem dado os ares de quando em quando em Uberaba há algumas eleições. O “bumerangue” é aquele que fez carreira no município, foi alçado a grandes alturas por aqui, viveu a maior parte da vida aqui, mantém parentes muito próximos na cidade, mas que, sem cargos, vai e só volta ao reduto para “visitas mais longas” a cada dois anos, geralmente no segundo semestre ou perto dele, jurando amor eterno e querendo cuidar [ou pelo menos indicar quem cuide] da terra...
Ser ou não ser
Não basta saber ou buscar saber o que o povo quer – isto não é novo. Aliás, políticos – sobretudo os carreiristas – sempre souberam o que a sociedade quer e precisa. É preciso querer fazer o novo sem rótulos. Clar novo no que diz respeito à honestidade, retidão, mas com inteligência, preparo e resultados sob o aspecto sociopolítico-administrativo. Não basta, enfim, um nome novo ou um partido novo (qualquer que seja a sigla).
Tem razão
Falando de política, concordo com Anderson Adauto, que, ao Grupo JM, avaliou que todo mundo está perdido, naturalmente falando sob a ótica político-eleitoral. Venho dizendo – e não é de hoje – que todos, sem exceção, necessitam reaprender a fazer política. Aliás, dentro disto, sempre “apanho” quando digo que a política atual passa pela internet, mas ela é somente uma ilha num vasto deserto, que, se mal utilizada, pode afogar o sujeito em um copo d’água ou matar por inanição.
Apostas
Jogo de cena ou não, manifestação só para gerar tititi ou não, o fato é que não faltou gente hoje tentando encontrar alguém no perfil especulado por Anderson Adauto como o candidato a prefeito ideal: “Uma pessoa que veio de baixo, que lutou e nesse processo de luta construiu alguma coisa, é reconhecido como competente naquilo que faz, tem espírito público e nunca participou de eleição”. Entre os poucos lembrados, ainda assim teve um ou outro que não preenchia todos os requisitos, uns que sabemos não querem saber de eleições e outros que parecem transitar melhor no grupo de Marcos Montes que de AA.
Lindo!
Gente para aparecer se acha em cada esquina (opa... uns dez por esquina), mas, para em silêncio fazer algo transformador, voluntariamente, por mais simples que possa parecer, é para poucos. Fiquei emocionada com ato da professora Valéria Salgado dos Santos Cruz, da Escola Santa Maria, que assumiu a sala de aula em plenas férias escolares, trocando o descanso por atividades de reforço a jovens que buscam progressão seriada.
Direito
“A questão da inviolabilidade dos escritórios de advocacia é prerrogativa da classe... não se trata de proteção ao advogado, mas garantia aos clientes... contraditório e a ampla defesa”. Esta é manifestação do presidente da OAB Uberaba, Eduardo Azank, sobre “suspeita” levantada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Lado outro, Azank diz que não defende opiniões pessoais do presidente da OAB Nacional. Pelo contrário (ufa!), avalia que Felipe Santa Cruz está fazendo manifestações do interesse pessoal e não da classe.
Na torcida
Boa parte – pelo menos – da tropa da Guarda Municipal de Uberaba deseja boa sorte ao subcomandante Rogério Gomes, que foi aprovado em concurso para analista de comunicação no interior de São Paulo e lá deve se apresentar em 26 de agosto. Na trilha sonora da tropa lideram “Vá com Deus” e “Juntos e shallow now”.