Gê Alves – redatora interina
João Franco, até bem pouco tempo pelo menos, fiel escudeiro de Anderson Adauto, anda meio sumido dos holofotes. Resta saber se trata-se de uma estratégia para poupá-lo ou para queimá-lo. De certo mesmo é que não há como negar a competência e o jogo de cintura políticos de Franco, bem pontuais, inclusive. Neste primeiro mandato de AA, ele segurou pesados rojões. Imbróglio. Se há polêmica envolvendo a posse de Antônio Donizete e o pleito de Almir Silva para o encerramento desta legislatura após a cassação do mandato de Paulo Pires, em Sacramento a situação é semelhante, mas relacionada à próxima legislatura. Lá, o vereador eleito Marcelino Marra (PPS) teve seu direito de ser diplomado cassado pelo juiz eleitoral Alaor Alves de Melo Júnior, ao julgar parcialmente procedente ação de investigação eleitoral movida por Cléber Cunha, candidato a vereador que teve apenas um voto de diferença de Marcelino (336 a 335). O juiz determinou com a sentença a imediata diplomação de Cleber. Entretanto, o Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com embargos à decisão do magistrado, requerendo que a Justiça dê o direito à diplomação à candidata Janete Santana, e não a Cleber. O entendimento do PT é de que os votos de Marcelino estariam desconsiderados e anulados e, retirados do resultado final de sua coligação, esta não atingiria o coeficiente eleitoral. Prazos. Inobstante tudo isso, Marcelino recorreu ao TRE da decisão judicial que lhe cassou o direito à diplomação. Se o juiz de Sacramento acatar o pedido do PT, Janete será diplomada como vereadora eleita. Se o magistrado não acolher o pedido, cabe agravo dessa decisão, e se for recebido no efeito suspensivo, paralisará todo o processo até que o mesmo seja julgado. Vale lembrar que a Justiça entra em recesso no dia 19, data final para que haja a diplomação dos eleitos. Se até lá os recursos não forem julgados e se não tiver uma decisão final, Sacramento corre o risco de empossar em 1º de janeiro apenas oito, e não nove vereadores. Eu hein?! Famílias inteiras ficaram indignadas com padre de importante paróquia no fim de semana, durante celebração de casamento. Ele teria sido muito rude ao pedir aos pais que fizessem calar os filhos pequenos. Uma das madrinhas não exitou e, em sinal de protesto, desceu do altar e tirou os filhos do interior do templo, mesmo debaixo de chuva. Se o padre tem lá suas razões, fontes da coluna garantem que a conversa das crianças não incomodava. Por outro lado, é natural que crianças fiquem juntas e mais natural ainda que não consigam assistir a um casamento no colo dos pais ou extremamente inertes. Se presença de criança em casamento não fosse recomendada, a Igreja não deveria aceitar pajens e damas de honra. Conceitos. Solidarizo-me com a família do dentista Osvaldo Magnino. Independente da condição sexual, o certo mesmo é que ninguém mais conhece ninguém e todos devem se precaver. A banalização do sexo virou rotina e não são apenas os homossexuais que trocam de parceiros ou levam para casa ou para outro lugar qualquer algum desconhecido ou pessoa que acreditam conhecer. E, mais que isso, quantos são os casos de relacionamentos duradouros que terminam em tragédias? Se não vejamos: Quantas esposas já foram assassinadas pelos maridos? Quantas mulheres não são espancadas dia após dia pelos parceiros? Quantas crianças não são vítimas de violência dentro e fora de casa? Quantos homens não são reféns de mulheres aproveitadoras? Quantos pais não foram assassinados pelos próprios filhos? O mundo está a cada dia mais difícil em termos de relacionamento humano. Todo cuidado é pouco. Sem transporte. Servidor da Câmara Municipal que, por questões óbvias, não terá seu nome revelado, informa à coluna que o vale-transporte não chegou na hora certa, pegando desprevenidos, principalmente os trabalhadores de baixos salários. Seria mais um reflexo da péssima saúde financeira do Legislativo. Consta que a administração da Casa tenta apertar de todos os lados para fechar as contas. Contrastando a tudo isso, as informações apontam para um esforço concentrado no sentido de garantir abono natalino. Cada um por si. O Ministério Público não pode propor ação civil pública em questões de ordem tributária, mas os cidadãos comuns podem questionar individual ou coletivamente na Justiça caso entendam que os reajustes promovidos sejam abusivos. É o que diz o promotor curador de Defesa do Consumidor, Carlos Valera, questionado a respeito pela colunista. Disparates. Tudo bem que tudo sobe neste país, principalmente os impostos que definem a velocidade com que gira a roda dos caixas públicos. Mas, em plena crise mundial, com salários cada vez mais apertados, riscos de aumento no nível de desemprego e tudo o mais, só de ouvir falar na possibilidade de um reajuste na casa de 30% em IPTU, dá tremedeira, quase desespero. A tabela com o valor do IPVA em Minas será divulgada no dia 9, mas as especulações são de que o reajuste não deverá ser superior a 6,5%, sendo que a maioria ficará sem aumento. Já a Taxa de Licenciamento de 2009 sobe na média de 13% (de R$ 51,86 para R$ 58). Como justificar mais de 30% no IPTU? E mais, o teto da meta do governo Lula para a inflação 2009, ao qual a Administração Municipal é aliada, é de 6,5%. Inclusão. O Instituto dos Cegos do Brasil Central recebe hoje cerca de 120 congressistas, que vieram a Uberaba para participar do IV Seminário de Educação Inclusiva. Na pauta, além de palestra, uma dinâmica para mostrar aos participantes os desafios enfrentados pelos deficientes visuais.
