Marilu Teixeira - redatora interina
Divulgação
Secretário Iraci Neto assina convênio com a Funepu sob olhares atentos do prefeito Paulo Piau; reitora da UFTM, Ana Lúcia Simões; deputado Marcos Montes; presidente da Funepu, José Eduardo Félix, e vice-prefeito João Gilberto Ripposati
Rápido no gatilho
Nem bem anunciou na tarde de ontem o efetivo rompimento do contrato com a Pró-Saúde, no início da noite a Prefeitura assinou o convênio com a Funepu para a gestão compartilhada das UPAs. Conforme o JM antecipou, as tratativas com a Fundação iniciaram-se logo que os problemas de gestão começaram a se avolumar e ontem foi decretado pelo prefeito Paulo Piau o fim da atuação da Pró-Saúde em Uberaba e um novo começo com a Funepu. Tomara que o serviço seja tão eficiente quanto a atuação do prefeito e do secretário de Saúde, Iraci Neto, nessa questão!
Filantrópica
O ato aconteceu em uma reunião simples no gabinete do prefeito. A Funepu possui personalidade jurídica de direito privado, é filantrópica, sem fins lucrativos e foi fundada em 1982 com os objetivos de apoiar o ensino, a pesquisa e a extensão universitária da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Convencendo os céticos
Segundo a reitora da UFTM, Ana Lúcia de Assis Simões, a Funepu tem a confiança necessária na parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para fazer um excelente trabalho nas UPAs. De acordo com ela, o principal objetivo é oferecer à comunidade um atendimento humanitário, eficiente e que vai convencer até mesmo os céticos desse modelo de gestão compartilhada.
Obrigado e tchau!
O prefeito Paulo Piau agradeceu o tempo em que a Pró-Saúde esteve na cidade e voltou a dizer que, enquanto os resultados para a população foram positivos, a Prefeitura manteve a organização social, mas que quando foram identificadas dificuldades, houve a necessidade de se buscar alternativa. A Funepu deve assumir efetivamente a partir de sexta-feira (23), já que a Pró tem um prazo de 24 horas para deixar as unidades.
Divisor de águas
E quem fez questão de avalizar o convênio foi o deputado federal Marcos Montes, que classificou o momento como histórico para a saúde de Uberaba. Segundo ele, inaugurar obras é sempre importante, mas a questão da saúde para a comunidade é fundamental. Montes disse acreditar que a parceria PMU/Funepu será um divisor de águas no atendimento de urgência e emergência em Uberaba. Oremos!
Agosto é o limite
A partir de agora o desafio será abrir o Hospital Regional. Mesmo com as dificuldades financeiras do Estado e dos municípios que integram o consórcio de saúde, o prefeito Paulo Piau cravou agosto como data limite. Apenas com maior oferta de leitos - problema de anos em Uberaba - é que o sistema de saúde poderá ser considerado completo. Realmente este é o maior desafio do mandato de Piau. Vamos torcer...
Pregou diálogo
Já o secretário Iraci Neto fez questão de agradecer o apoio do prefeito para as mudanças, e até mesmo o diálogo, que classificou como fundamental com o Ministério Público. Falou dos objetivos comuns no sentido de melhorar a saúde para a comunidade e disse que ter convicção de que estão no caminho certo. Para ele, há muito ainda o que fazer, mas estão tendo coragem de avançar. Tomara!
Facões?
Motoristas e pedestres que passam pelo cruzamento da rua da Medalha Milagrosa com avenida Santos Dumont têm ficado assustados com a arte de um malabarista que tem feito performance no semáforo. A cena já está até comum, não fosse o fato de ele usar facões como malabares.
Sem surpresa
E se o pedido do vereador Franco Cartafina para fim do recesso de julho deixou vereadores de narizes torcidos, conforme nota publicada aqui na coluna, com a população foi exatamente o contrário. O que refletiu também na redação do JM, onde chegaram comentários muito positivos. Teve até quem parabenizasse o vereador pela iniciativa, afirmando que a cidade precisa dar exemplo de como gastar o dinheiro público de forma correta num país em que só vemos falcatrua. Falou e disse!
Pressão
Mas as atitudes de Franco não surpreendem quem está acompanhando a trajetória dele. No ano passado, ele votou contra o reajuste no salário, queria doar, mas como era ano político, preferiu devolver o valor à Câmara. Foi reeleito e continua não recebendo, só que agora doa o valor a um projeto social. Naquela época recebeu pressão de outro colega, que logo em seguida também abriu mão do reajuste. Franco continua sem receber o valor correspondente ao reajuste. Será que o outro também? A conferir.