ALTERNATIVA

Prefeito de Perdizes é preso ao ser flagrado recebendo propina

Lídia Prata
Publicado em 24/05/2017 às 08:50Atualizado em 16/12/2022 às 13:08
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 A vez dos lambaris

Nem só de tubarões da política vivem os escândalos de corrupção nesse país. Chegou a vez dos lambaris caírem nas redes das investigações. O prefeito de Perdizes, Fernando Marangoni, foi preso nessa terça-feira, ao ser flagrado recebendo R$ 20 mil em propina, na cidade de Uberlândia. O Ministério Público Estadual chegou até Marangoni através das investigações de crimes praticados a partir da contratação irregular de determinado escritório de advocacia (que, segundo consta, foi ou é ligado ao deputado estadual Arnaldo Silva), em Uberlândia, para prestação de serviços de compensação de créditos tributários. Uma parte dos honorários era destinada em espécie aos prefeitos-contratantes dos serviços desse escritório de advocacia. A Operação ganhou o nome de Isonomia, e envolve vários municípios do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas.

Não vai dar

É quase impossível as obras dos dois braços do BRT terminarem até 30 de junho, data na qual expira o prazo (prorrogado) do contrato firmado pelo Município. Não precisa ser expert no assunto para constatar o atraso no cronograma. O serviço simplesmente não anda. Há semanas que não se vê um único operário trabalhando nas avenidas Santana Borges e Saudade. Já na rua Cel. Bento Ferreira as obras nem começaram e obviamente não serão executadas nesse curto período de um mês e pouco.

Benevolência extrema

Pior de tudo é ver a “tranquilidade” da Administração municipal em relação à lentidão das obras do BRT. A essa altura, o Município já deveria estar falando mais sério com o consórcio vencedor da licitação e cobrando agilidade para cumprimento do contrato, sob pena, no mínimo, da aplicação de multa de mora. O que não dá para entender é a população continuar sendo penalizada pela demora na conclusão do serviço, além de ser obrigada a trafegar em cima de asfalto detonado, onde falta sinalização adequada de trânsito e condições mínimas de segurança.

Nadando de braçada – Ex-vereador Ademir Vicente da Silveira tem “papado” praticamente todas as licitações para locação de caminhões à Prefeitura de Uberaba. E ainda conta com as prorrogações de prazos contratuais. Quem tem um bom padrinho...

No paredão – Quatro servidores municipais são alvos de processos administrativos disciplinares, sendo dois deles lotados na Saúde, outro na Sedest e o quarto, na Educação. Tanto quanto a instauração do processo, seu desfecho deveria vir a público no Porta-Voz.

Enfim, o tutu!

Finalmente uma boa notícia: o Banco do Brasil começará a pagar nos próximos dias os alvarás já protocolados. Segundo o presidente da OAB/Uberaba, Vicente Flávio, os pagamentos seguirão ordem cronológica dos respectivos protocolos. Aqueles que já indicaram contas para depósito receberão o crédito automaticamente. Já quem não indicou conta bancária será avisado por telefone. Vicente Flávio estima que em 30 dias todos os alvarás estarão liquidados, independentemente do valor.

Na fila

Os alvarás que ainda não foram protocolados e que se referem a depósitos confiscados pelo governo do Estado terão de seguir os trâmites normais, ou seja, proceder ao protocolo o quanto antes, porque os pagamentos serão feitos pela ordem cronológica, também nesses casos. Os demais, não confiscados, seguem normalmente, conforme explicação do presidente Vicente Flávio.

Que gelada!

A UAI está de novo com água gelada na piscina usada pelos idosos para prática de hidroginástica. O bendito motor vira e mexe está estragado e demora um tempão para ser consertado. Não bastasse a água fria, o som também queimou e os velhinhos têm de fazer ginástica sem música. Leitor que frequenta a UAI lamenta essa situação, desabafand “A gente vê tanto desperdício de dinheiro por aí...”

O outro lado

Segundo a PMU, “de fato o aquecimento da piscina da UAI só vem funcionando com energia solar, não sendo suficiente em dias frios. Mas o conserto do motor já está em fase de licitação”. Oremos!

Joesley Safadão

Já apelidado nas redes sociais de “Joesley Safadão”, o dono da JBS botou o governador Fernando Pimentel na roda dos beneficiados pelo esquema de corrupção bancado pelo seu grupo empresarial. Joesley Batista disse em delação premiada que o estádio Mineirão foi usado para repassar R$ 30 milhões ao então governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em 2014. Contou que se encontrou com Pimentel no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e que foi orientado pelo político a comprar 3% das ações do estádio da HAP Engenharia – uma das empresas que integravam o consórcio Minas Arena, que controla o estádio. Joesley contou ainda que o pagamento do valor foi acertado por meio do então tesoureiro da campanha do PT, Edinho Silva, e que Pimentel já havia conversado com a então presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e que ela havia indicado que o valor deveria ser pago a Pimentel. Esse Joesley pode ser um megaempresário, mas é tão (ou mais?) criminoso quanto aqueles a quem corrompeu! E vai sair de fininho, como se fosse “santo”, graças aos seus anjos da guarda Rodrigo Janot e Edson Fachin. Viva a impunidade à brasileira!

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