Aleluia! Número de ônibus vai aumentar, finalmente. É o que garante o governo municipal, para minimizar as queixas dos usuários. A partir de segunda-feira, dia 7 de março, serão acrescentadas oito linhas com mais viagens, carros extras ou redução do tempo de espera entre viagens. Ao todo, serão cerca de 50 viagens a mais por dia, contemplando São Cristóvão, Vila Militar, Jardim Espírito Santo, Copacabana, Abadia, Residencial 2000, Cássio Resende. Senti falta do ônibus extra rumo ao Boa Vista, no horário de final da jornada de trabalho. Um ônibus extra vai ser colocado no Terminal Oeste rumo à Uniube, às 18h20, que é o de maior demanda. Boa!!!
É O CARA!
Segundo o secretário adjunto de Defesa Social, Claudinei Nunes, que responde interinamente pela Superintendência de Transporte Público e entende muito do assunto, “esse pacote de melhorias ocorre em função de observações e estatísticas de crescimento dessas linhas, com aumento da demanda em fevereiro. Acreditamos que haverá aumento proporcional da demanda no mês de março”. Vale destacar que essa é a primeira medida efetiva tomada após a exoneração do então superintendente Cristiano Melo, que não vinha correspondendo às expectativas.
VAI PASSAR
Nada justifica a crueldade dos comentários sobre a atitude da prefeita Elisa no descerramento da placa de inauguração da Praça da Mogiana, no aniversário da cidade. Vídeo que circula nas redes sociais desde quarta-feira mostra a prefeita embolando a cortina azul que cobria a placa para jogá-la no chão em seguida. Não foi propriamente um gesto adequado para a chefe do Poder Executivo municipal, numa data especial como era aquela. Mas isso também não justifica a acidez das críticas pessoais a ela destinadas.
TINTIM POR TINTIM
A propósito, a revitalização da Praça da Mogiana foi possível graças ao empenho do deputado federal Franco Cartafina. Quando o deputado mineiro Marcelo Álvaro Antônio assumiu o Ministério Turismo, a bancada mineira no Congresso foi até ele, pedindo atenção para o Estado e cada deputado apresentou suas reivindicações. O então ministro destinou R$ 500 mil para atender o deputado Franco, assim como atendeu aos demais colegas parlamentares mineiros. Franco optou por destinar 100% dos recursos para a reforma da Praça da Mogiana, em Uberaba.
TÔ FORA
Vereador Marcos Jammal postou vídeo em suas redes sociais explicando os motivos da sua ausência nas festividades de aniversário de Uberaba. Segundo ele, não há clima para comemoração. “Acredito que temos muita coisa para ser feita antes de festejar”. E citou os problemas envolvendo dificuldade enfrentadas por muitas mães para conseguir atendimento médico para os filhos e falta d´água nos bairros mais distantes do centro da cidade.”Sem contar as aglomerações”, por ele consideradas inadequadas neste momento.
TEMPERATURA MÁXIMA
A propósito, a influenciadora digital Irene Goulart não imaginava a repercussão do seu desabafo publicado no instagram, queixando-se de ter sido obrigada a procurar atendimento médico para o filho em outra cidade, porque não conseguiu em Uberaba. “É arbitrário ter apenas um hospital pediátrico para suportar toda a demanda da população. A saúde está doente! A parte mais sensível dos pais se chama filho. Queremos providências!”.
O Hospital da Criança reagiu, explicando suas dificuldades para manter as portas abertas, citando, inclusive, que se não fossem as emendas parlamentares isso não seria possível. Ou seja: mandou o torpedo diretamente para a Secretaria municipal de Saúde, que é a gestora do SUS e, portanto, responsável pelos repasses aos hospitais.
VAPT VUPT
Secretaria de Serviços Urbanos e Obras bem que tentou tapar o “panelão” no asfalto do viaduto da BR 050, em frente ao antigo Cascata, antes do carnaval. Mas não conseguiu a autorização do Dnit. Resultad a operação somente pode ser realizada na manhã desta quinta-feira.
ABRA OS OLHOS
Se você ainda não se interessou pelas notícias da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, prepare-se, meu amigo. Nem só de explosões, mísseis, ataques aéreos e número de mortos essa guerra está sendo feita. As repercussões mundiais já começam a ser sentidas, e o Brasil não foge à regra. A suspensão das exportações de fertilizantes pela Rússia ao nosso país poderá impactar violentamente a nossa economia, provocando alta dos preços e inflação. O Brasil é altamente dependente das importações de fertilizantes para fazer o seu agronegócio prosperar.
PREPARE O BOLSO
A economista Núbia Ferreira alerta que possivelmente os efeitos serão sentidos pelos consumidores de todo o planeta, especialmente no Brasil, porque a Rússia e a Ucrânia são os maiores produtores de milho e trigo do mundo. “Isso deve ter impacto no preço da ração animal e no preço do pãozinho. Sem contar o preço dos combustíveis, que deve disparar”, adverte a professora, acrescentand “A ministra Teresa Cristina disse que temos reservas de fertilizantes até outubro. Mas e depois? É preciso ficar muito atento”.
PREÇO ALTO
Ainda na avaliação da economista Núbia Ferreira, a mudança de postura da Petrobras no governo Bolsonaro está custando caro ao Brasil. “Veja que ela vendeu até seus postos”. Mas não é só isso o que deve preocupar a todos nós. Núbia explica que essa guerra pode durar um mês ou mais. “A guerra deixou de ser uma guerra de armas, para ser uma guerra financeira e tecnológica” - ressalta. De um lado, os Estados Unidos e países europeus impõem sanções econômicas sérias à Rússia e os grandes players internacionais estão deixando o país. É o caso da Apple, Coca Cola, Visa, Mastercard e outros gigantes da economia mundial Tudo isso já está impactando a economia russa, a ponto da moeda ter desvalorizado 30% em uma semana. No entanto, Núbia avalia que, passa a guerra, isso deve se diluir. “O capital não tem emoção. Apenas visa o lucro. Futuramente esses grandes players internacionais vão retomar as negociações e voltar a atuar na Rússia”.
CORDA BAMBA
Na mesma linha de raciocínio segue o jornalista J.R. Guzzo, um dos mais lúcidos da atualidade, em seu artigo para o jornal “Gazeta do Povo”: “A guerra entre Rússia e Ucrânia deixa escancarada, mais que em qualquer outra ocasião, uma fraqueza pouco discutida na economia brasileira: a severa dependência que o agronegócio tem dos fertilizantes estrangeiros, para se manter vivo, próspero e competitivo. Essa crise está trazendo uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito temp uma área tão importante da economia não deveria viver, de maneira permanente, na dependência externa de algo absolutamente essencial para o seu funcionamento”.
“BEM QUE TENTEI”
Diante da suspensão das exportações de fertilizantes pela Rússia ao Brasil, o ex-prefeito Paulo Piau desabafou nas suas redes sociais, lembrando que o Brasil poderia estar numa situação menos desconfortável agora, não fossem as trapalhadas da Petrobras. “Desde 2007 tento convencer o governo federal a fortalecer a indústria nacional de fertilizantes. O vice-presidente José Alencar Gomes da Silva entendeu a gravidade do assunto e assumiu a liderança deste projeto, após o presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, na minha presença, em 2007, tomar conhecimento da gravidade e da ameaça à soberania do Brasil. Em sequência, a Petrobras projetou 3 plantas industriais de fertilizantes nitrogenados, uma em Três Lagoas, outra em Uberaba e a terceira em Linhares. A de Linhares ficou só no projeto. Uberaba teve 50% do projeto executado e Três Lagoas, 85%. Todos foram ‘hibernados’ na linguagem da Petrobras. Nenhum concluído, apesar do gasto da ordem de R$ 5 bilhões pela Petrobras. Concluo relatando a má decisão do ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, com o qual estive pessoalmente por duas vezes, demonstrando e apelando para que vendessem os 3 projetos para a iniciativa privada, juntamente com as plantas de Laranjeiras, Camaçari e Araucária. Assim, a pior decisão foi tomada: paralisar os projetos de Três Lagoas e Uberaba e com isso fortalecendo a indústria estrangeira em detrimento da brasileira”.
PUXÃO DE ORELHAS
Ainda na postagem feita pelo ex-prefeito, ele puxa as orelhas do então presidente da Petrobras: “Sr. Pedro Parente, sua falta de visão junto com o Conselho da Petrobras, dará ao Brasil um prejuízo incalculável. Acorda Brasil. Fortaleça a indústria brasileira. Copie os Estados Unidos da América, que não permitem importar mais do que 50% dos fertilizantes para o seu agronegócio. Hoje o Brasil passa de 80% de importação, destruindo a indústria nacional. Quem pagará por esse tipo de erro ou conluio?”