“Paquera” do Novo com a dobradinha Franco-Tony não vai dar casamento. Em que pesem as declarações do presidente da Executiva municipal, Richard Maciel, sobre o assunto, o casamento foi inviabilizado pelo presidente estadual do partido, Christopher Laguna. O Novo está com Elisa e com Elisa ficará. Ponto final.
RACHADURAS
As rachaduras no relacionamento do grupo do Novo com o governo Elisa não são novidade. Tanto assim que nesta quarta-feira, Richard Maciel deu entrevista à Rádio JM, e “rasgou o verbo”. Segundo ele, “desde a declaração de apoio do governo Zema e do Novo à reeleição de Elisa muita coisa aconteceu. A filiação da prefeita Elisa ao partido do ministro Alexandre Silveira e do senador Rodrigo Pacheco causou um afastamento partidário muito grande, porque nós somos diametralmente opostos ao atual presidente do Senado. Além disso, as condenações eleitorais por utilização da estrutura pública, as investigações pelo Ministério Público, são coisas que nós abominamos, porque o Novo prima por ser ficha limpa. Não estou vendo mais o apoio do governador ao atual governo municipal depois de tudo que vem acontecendo” – disparou Richard. Mas, seu desabafo não foi endossado pela executiva estadual do Novo.
COM ELA
À colunista, o presidente Laguna foi taxativo: o partido está com Elisa. “Acho que houve um mal-entendido aí. O Novo está trabalhando junto à prefeita e nosso apoio é a ela. Ouvi a entrevista do presidente municipal, na qual ele alega que houve um distanciamento, na visão dele. Mas, na verdade não há esse distanciamento. Quando vem a Belo Horizonte, Elisa é sempre muito bem recebida pelo nosso governador e pelo vice-governador. É uma pessoa que está dentro do nosso grupo de trabalho e nós damos total apoio a ela.”
Para bom entendedor...
CONVITE
Mas, voltando à reunião de 4 horas de duração entre integrantes do Novo e a dobradinha Tony-Franco, o presidente Richard Maciel contou que foi “uma conversa muito boa”. E mais: Nós fomos convidados a integrar o eventual governo deles. Essa conversa e esse convite o atual governo não proporcionou ao Novo”. Ainda segundo Richard, não estava selado o apoio do Novo a Tony e Franco, e no fim de semana uma nova reunião seria realizada para decidir. Mas foi por água abaixo, pelo visto.
PLANO AA
Com estratégia definida para lutar por seu registro de candidatura a prefeito, o ex-ministro Anderson Adauto revela que o grupo de partidos que o apoiam não cogitam plano B. Trabalham apenas com o plano AA. O pré-candidato também disse que seus advogados encontraram o caminho para lutar pelo registro da sua candidatura.
FORA DE COGITAÇÃO
Caio do cavalo quem especulou o nome da ex-secretária de Educação, Silvana Elisa para vice de Anderson Adauto. O nome dela nunca esteve no radar dele, embora Anderson a considere “um ótimo nome”. O certo é que o vice de Anderson sairá das indicações dos quatro partidos na sua base, que são PSB, PT, PCdoB, PDT vão indicar nomes e vamos avaliar. Vice terá de vir na linha de agregar. E não mais ser de confiança do Anderson. Mudei de ideia.
NOVO RUMO
Anderson, inclusive, mudou de ideia quanto ao seu futuro vice. Até então ele dizia que vice deveria ser uma pessoa da sua extrema confiança. Agora está convencido que vice deve ser um nome capaz de agregar votos para a chapa. “Vice é importante. É como se fosse um sanduíche. Não pode ser pão com pão.”
SINCERÃO
Na entrevista que deu à Rádio JM, Anderson falou sobre diversos assuntos. Um deles, se referiu à reunião por ele promovida na semana passada, na CDL. “Centro da cidade só tem uma forma de revitalizar: repovoando a área.”
Segundo ele, os futuros prédios de apartamento têm de ter unidades pequenas, com até 100 metros quadrados, para serem mais funcionais, além de mais baratos. Além disso, ele prega a instalação de quatro ou 5 grandes lojas, com estacionamento ao lado, para atrair clientes e levar movimento. Paralelamente, levar as repartições públicas para atender á população em imóveis do centro. Sugere envolver as construtoras e imobiliárias no projeto.
NO LIXO
Ainda sobre o centro da cidade, Anderson Adauto criticou a criação de grupo de trabalho para discutir e viabilizar o projeto de revitalização do centro da cidade. E disparou sua metralhadora: “Grupo de trabalho em período eleitoral não tem legitimidade. Já perderam tempo demais. Tiveram três anos e meio para fazer o projeto e não fizeram. Agora é mera ação eleitoreira” – disparou Anderson Adauto. Segundo ele, caso se eleja prefeito, vai ignorar esse grupo.
CUIDADO
Engenheiro bem informado está sugerindo que a Seplan repense o projeto de construção de passagem elevada entre o Mercado Municipal e a Praça Santa Rita. Na época da seca vai funcionar bem. A preocupação, porém, será com as enchentes quando os temporais vierem...