Gê Alves - redatora interina O Natal da Pró-Eventos fechou a temporada de festas 2008 com chave de ouro! Idéia sensacional de Marcelo Augusto e Fernando Cintra há tempos agrada. Este ano, ambientação do top Alexandre Assumpção e, direto de Ribeirão Preto, o experiente Walter Ponce sacudiram a turma com Electro/House/Progressivo. DJ Julinho Oliveira e VJ Renato Carneiro também fizeram bonito em suas pick-ups. Só alegria. A Pró-Eventos já está com o calendário 2009 redondinho. Dia 14 de março tem Ensaio do Axé Brasil. De 16 a 19 de abril, o Rodeio Os Inconsequentes e a Boate Café Cowboy, durante toda a ExpoZebu. Integrando também a tradicional Temporada Country, dia 8 de maio, é a vez da Festa da Nega. Fechando o primeiro semestre, em junho, a turma prepara a 1ª etapa do Axé Uberaba. A dica é aproveitar as férias, recarregar as energias e mergulhar em 2009 com todo pique! Jogadas. No vale-tudo para presidência da Câmara o que se via até ontem era um bolo geral sinalizando para definição somente na última hora e com possibilidade de surpresas. O ato mais recente teria sido a entrada do chefe-de-gabinete do prefeito Anderson Adauto, presidente do PR, Antônio Oliveira, o "Toninho", negociando para si a direção da Casa em troco dos votos do partido. Toninho não foi localizado para falar sobre o assunto. A situação, no entanto, gerou desconforto. Do mesmo partido é João Franco, o que sinaliza que AA já entrou com tudo no processo, mas sem escancarar publicamente. Anderson sabe das dificuldades de Cléber – seu preferido –, mas o outro candidato, Luiz Dutra, está na base, foi presidente da Cohagra e seria melhor (a não ser que não tenha outro jeito) tentar ajeitar a vitória de Cléber sem mostrar a cara. Lourival, o atual presidente, por sua vez, que chegou a garantir que não seria candidato, agora diz que não abre mão da candidatura à reeleição ao cargo no qual está há dois anos. As fontes não encontram votos para Lourival suficientes para garantir vitória, mas sua permanência facilita a vida de Cléber. Ou seja, não ganharia, mas não votaria em branco e nem declinaria voto a outro candidato. Mas, indiretamente, mantendo a candidatura, estará votando, disfarçadamente, em Cléber. E isto facilita também para AA, que poderá manter, para consumo externo, o discurso da independência dos poderes, da democracia. Acho que debaixo deste tutu tem muita linguiça. Nada a ver. Consta que apesar da indignação, avaliando que Toninho teria desconversado acordo anterior, e buscando socorro em esferas mais elevadas do PR, vereadores estariam temerosos em não votar em Cléber, via Toninho Oliveira. Sou leiga, mas não vejo possibilidade de infidelidade partidária por este motivo. Primeiro, porque até onde sei a posição de Toninho não teria sido deliberada em reunião da Executiva, então seria pessoal. Segundo porque tanto Cléber (PMDB) como Dutra (PDT) foram da mesma coligação majoritária, e na proporcional a aliança foi composta por PR/PDT/PMN. Será? E no disse-me-disse reinante em torno do comando da Câmara, tem até quem aposte que Tony Carlos, preterido pelo PMDB na disputa interna, vai tentar se postar como curinga de última hora. Não convenceu. A justificativa do prefeito Anderson Adauto para não conceder abono natalino aos servidores da Prefeitura foi mais que esfarrapada. Ele alega que não quis causar diferenciação entre os trabalhadores da PMU com os da Câmara, que, por decisão de Lourival e matemática apertada, não ofereceu o benefício. Não quero aqui defender ou ir contra a concessão. Mas não dá pra engolir a justificativa para o corte que já vinha sendo tradicional. Nos últimos quatro anos o abono natalino do Legislativo sempre foi muito maior. Então, a diferenciação sempre existiu. De forma que não dá para entender esta “lógica” apresentada por AA. Não é surpresa pra ninguém que o caixa está é apertado e que – como em todo o País – as finanças para 2009 exigirão cautela. Faltou sinceridade do prefeito, em minha opinião, nesta questão de abono; ele deu sorte no fracasso financeiro da Câmara e pegou carona. Desemprego. Em tempos de crise as pessoas ficam extremamente receosas. Fontes da coluna se mostram preocupadas com decisão de empresas do Distrito Industrial 3 que entraram em recesso e só retornam às atividades normais no dia 5. Entre elas, FMC e Sipcam, que até ano passado só paravam a produção no Natal e no ano-novo. Segundo informações, boa parte das indústrias daquele DI já enxugou ao máximo os seus quadros, mas a lógica é que a demanda de desempregados por vaga no mercado só deve explodir nos próximos meses, depois de vencido o prazo de seguro-desemprego.