ALTERNATIVA

Reforma do mercado e retomada do Alfredo freire 4 devem ficar para 2022

Lídia Prata
Lídia Prata
lidiaprata@jmonline.com.br
Publicado em 13/10/2021 às 19:52Atualizado em 19/12/2022 às 01:49
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PRA DEPOIS

Deve ficar para o ano que vem a retomada das obras do conjunto habitacional Alfredo Freire IV. Segundo o deputado federal Franco Cartafina, que está tratando desse assunto junto ao governo federal, há grandes chances de viabilizar a parceria com o município para essa finalidade. Aliás, a prefeita Elisa havia adiantado sua intenção de aportar recursos do município para concluir a construção das casas, uma vez que o custo unitário vai superar o limite estabelecido pela Caixa. Pela proposta, o município bancará o custo que exceder do financiamento.

UMA RAPADURA INTEIRA

O deputado Franco Cartafina ressalta também que a parte burocrática para desencravar essa retomada das obras do Alfredo Freire IV não é tão simples e rápida como se gostaria, embora ele esteja bastante esperançoso numa solução para o caso. Primeiro passo será aprovar na Câmara Federal o aumento dos recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional para atender à demanda por verbas destinadas à conclusão desses núcleos habitacionais inacabados pelo país afora. E, depois, correr atrás dos recursos para Uberaba, já que há outros tantos municípios com conjuntos habitacionais paralisados.

AO VIVO

Na semana passada, Franco e a prefeita Elisa aproveitaram a visita do ministro Rogério Marinho a Uberaba e o levaram para ver in loco a situação do conjunto Alfredo Freire 4. Segundo o parlamentar, o ministro do Desenvolvimento Regional ficou sensibilizado com o que viu. Vale lembrar que o Alfredo Freire 4 foi abandonado pela empreiteira há mais de dois anos e desde então tem sido alvo de depredações. Os marginais só não levaram as paredes porque não conseguiram… ainda!

NA MESMA

Reforma do Mercado Municipal ainda não avançou. Foi o que disse o secretário do Agronegócio, José Geraldo Celani, em entrevista à Rádio JM, nesta quarta-feira. Os permissionários não chegaram a um acordo sobre a proposta de transferência dos boxes para outro local durante as obras, sendo que muitos deles discordam da mudança. Celani voltou a frisar que reformar o prédio com os permissionários lá dentro será um transtorno para eles próprios e para os clientes, além de demorar muito mais tempo para a conclusão do serviço e, consequentemente, ficará mais caro para os cofres públicos. A sugestão dada pelo governo municipal é mudar os boxes para o Praça Shopping, durante a reforma. É certo, porém, que as obras vão ficar para 2022. Este ano já nem dá mais tempo...

MAIS CONFORTO

Por outro lado, o secretário José Geraldo Celani destacou que o Mercado Municipal ganhará um elevador para acesso ao mezanino, hoje feito através de escadas.  

MAIS PRESTÍGIO

Presidente da Câmara, vereador Ismar Marão, teve mais sorte que o MDB. Marão conta que recebeu telefonema da prefeita Elisa e do vereador Fernando Mendes assim que foi confirmada a liderança do governo no Legislativo. O partido do vereador Fernando Mendes reclama que até agora não foi comunicado oficial da decisão dele de aceitar o convite para ser líder.

CHEGA PRA CÁ

Esse episódio envolvendo o vereador Fernando Mendes e o MDB serviu pelo menos para mostrar a necessidade de maior proximidade entre os partidos e seus representantes na Câmara Municipal. Do jeito que está, os vereadores ficam totalmente à vontade para agir, sem seguir qualquer orientação partidária. Aliás, as siglas parecem feitas apenas para referendar candidaturas. Nada mais.

CONSULTA ZERO

Presidente Ismar Marão garantiu ao programa O Pingo do Jota que não foi consultado pela prefeita Elisa sobre o nome ideal para ocupar a liderança do governo na Câmara. No entanto, nos bastidores a história contada era outra, na semana passada. Dizia-se que Ismar sugeriu e até se empenhou pessoalmente para Lu Faquinelli assumir essa função. 

PEDRA 90

Por outro lado, o presidente do Legislativo reconheceu a enorme dificuldade da prefeita em encontrar um vereador  que aceitasse assumir a liderança do governo. Ressaltou, ainda, que Fernando Mendes terá pela frente um grande desafio, sobretudo para manter vivo o diálogo com os outros 20 vereadores. Terá de ser uma espécie de “Pedra 90: só enfrenta quem aguenta”.

NA ATIVA

Ainda em fase de recuperação contra a Covid, o empresário Hermany Andrade Júnior, o Jota Júnior, deu sua primeira entrevista nesta quarta-feira sobre política. Ao Pingo do Jota, claro. Contou que está fazendo fisioterapia ainda, para fortalecer a musculatura dos membros inferiores, e garantiu que estará de volta ao cenário político nas eleições do ano que vem. Como presidente do PTB em Uberaba, Jota Júnior adianta que vai vestir a camisa de Tony Carlos para deputado estadual. “Precisamos de deputados que cobrem do governador aquilo que interessa para Uberaba” - alfinetou Jota Júnior.

NO FUNIL

Jota Júnior também frisou a necessidade de união dos políticos locais, no sentido de viabilizarem apenas as candidaturas com chances reais de eleição. Reforçou que não basta o candidato ser bom de voto aqui, se não tiver aceitação na região, porque terá de buscar votos fora da cidade para se eleger. E advertiu: a legislação eleitoral mudou e os presidentes de partidos precisam ficar atentos.

ELEIÇÃO CARA

“Eleição para deputado é completamente diferente de eleição para vereador. O vereador Samuel Pereira, por exemplo, teve 30 mil votos para deputado e não se elegeu. Nem voltou a disputar” - lembrou Júnior. E mais: frisou que eleição para deputado será tão ou mais cara que eleição para prefeito. Se os candidatos estiverem esperando recursos do Fundão, podem tirar o cavalinho da chuva: o dinheiro do fundo fica lá em cima, não desce para as bases não” - arrematou. Pois é. Que os aventureiros pensem duas vezes antes de lançar candidatura...

XEQUE-MATE!

Irmã dominicana falecida por volta das 19h de segunda-feira, no Hospital São Domingos, não constou no boletim Covid de terça-feira, embora divulgado no final da tarde do feriado. Não é a primeira vez que o boletim deixa de refletir a realidade das 24 horas a que se refere. Consultada, a Secretaria de Comunicação da PMU informou que o hospital informou o óbito somente às 17h41min do dia seguinte ao ocorrido, ou seja, quase 22 horas após.  Portanto, somente seria computado no boletim Covid desta quarta-feira, dois dias depois. Cá entre nós: essas informações não podem ser represadas, seja no administrativo dos hospitais, seja nas gavetas da Prefeitura. Como acreditar que o boletim é o retrato das últimas 24h se não contém as informações do período a que se refere? É preciso que a Secretaria de Saúde puxe as orelhas de quem está negligenciando o serviço, para estabelecer um limite de horário aos hospitais visando à divulgação dos dados corretos.  

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