O que dizem os números. A pedido de Alternativa, o gestor do Instituto ContraPonto fez uma leitura dos números das recentes pesquisas publicadas pelo Jornal da Manhã sobre a corrida eleitoral em Uberaba. Luciano Julusi partiu dos dados da eleição de 2006, projetando um quadro percentual para 2010. Acompanhe o raciocíni Em 2006, o eleitorado uberabense correspondia a 198.520 pessoas. Naquele ano, o índice de abstenção para deputado estadual foi de 16,56%, ou seja, 32.875 eleitores. Considerando que o colégio eleitoral uberabense este ano tem 209.423 eleitores, e a última rodada da pesquisa ContraPonto apontou índice de abstenção de 19,5%, o aproveitamento seria de apenas 163.769 votos. Tomando como exemplo os índices do candidato tucano Fahim Sawan, 1º colocado na pesquisa, pode-se projetar que hoje ele teria 26,2%, algo em torno de 42.907 votos em Uberaba. Precisaria buscar todo o restante em outras cidades. Mas não é só isso. Os votos que sobrarem em Uberaba serão pulverizados entre outros candidatos locais e os para-quedistas, que vêm aqui, levam nossos votos e nunca mais voltam para trazer benefício algum para a cidade. Perigo federal. O perigo de elegermos menos deputados federais também é real. Vejam as projeções, no caso de Marcos Montes, candidato à reeleição pelo Democratas e primeiro colocado nas pesquisas de intenção e votos do ContraPonto. Se prevalecerem os números com os dados de hoje, Luciano Julusi projeta uma votação em torno de 51.587 votos para MM em Uberaba, volume insuficiente para elegê-lo. Teria de buscar outros cerca de 50 mil votos fora daqui. É bem verdade que todos os deputados, tanto federais quanto estaduais, construíram bases de apoio em vários municípios e agora vão se valer dessa construção. Mas aqueles candidatos sem mandato dificilmente conseguirão se eleger. Essa é que é a verdade. Leitura atenta. As projeções do volume de votos dos candidatos mostram que o colégio eleitoral de Uberaba não é suficiente para eleger todos os que disputam eleições para deputado, seja estadual ou federal. Aliás, nenhum candidato sairá eleito daqui, por mais que se esforce na caça aos votos. Não há eleitor nem voto suficiente para eleger tanta gente. O pior é que entra ano, sai ano, os partidos não acordam para a necessidade de se unir em torno de um projeto para a cidade, apoiando apenas os candidatos que entram na disputa com chances verdadeiras. Os partidos ficam aí, lançando nomes sem a menor chance de eleição e que só atrapalham os concorrentes em melhores condições de voto. Tem candidato disputando eleição para deputado que não conseguiria se eleger vereador... Aula magna – Em visita ontem ao Jornal da Manhã, o deputado federal Narcio Rodrigues (PSDB) não deixou barat é impossível um candidato dizer que tem apoio em 80, 90 municípios. Com larga experiência em eleições, pois ganha todas as que disputa, Narcio aconselha os marinheiros de primeira viagem a concentrarem o trabalho de campanha nos municípios onde contam com apoio consistente, de verdade. Hora certa – O deputado Narcio Rodrigues não tem dúvidas de que o jogo político em Minas vai virar nos próximos 30 dias. Acredita que o governador Anastasia vai repetir a façanha de ex-governador Eduardo Azeredo, que também era um ilustre desconhecido em 1994, quando venceu a disputa com o favorito Hélio Costa. “Aécio sabe escolher e não perde eleição em Minas”, sentenciou Narcio Rodrigues. Um passo de cada vez. Obra de revitalização do calçadão da Artur Machado vai demorar um pouco mais e talvez só comece no ano que vem. Segundo o secretário municipal de Planejamento, Karim Mauad, ainda estão sendo feitos os levantamentos para identificação dos pontos de conflito e definição do cronograma de trabalho. Depois serão chamados os lojistas para discussão em sobre o projeto de Jaime Lerner. Que vai ter chiadeira, ninguém duvida. Mas se os comerciantes abrirem a cabeça a abraçarem esta causa, o centro da cidade vai ganhar muito com o novo calçadão, tanto no aspecto visual quanto em incremento de vendas. De brinde. A ideia de revitalização das áreas comerciais está de tal forma encantando o secretário Karim Mauad, que ele conseguiu com o Sebrae uma consultoria gratuita aos comerciantes das ruas que serão transformadas em shopping a céu aberto, segundo o projeto de Jaime Lerner. Essa consultoria vai ajudar os lojistas a se reposicionarem no mercado, garantindo o incremento do próprio negócio. Ideia é muito interessante, porque tem tudo para criar novos atrativos para os clientes das lojas de rua. Deselegância. Tom do jornalista William Bonner nas entrevistas (ou seria mais apropriado dizer "inquirição"?) com os presidenciáveis foi marcado pela deselegância. Massacrou Dilma Rousseff na segunda-feira, mostrou-se implacável com Marina Silva na terça, e arrematou com sucessivas grosserias contra José Serra. Mais uma vez, a Globo pisou na bola. Todos os manuais de boas maneiras ensinam que o anfitrião deve tratar seus convidados com cortesia. Mas não foi o que se viu no Jornal Nacional esta semana. É ela! Jornal da Manhã é parceiro da Pró-Eventos, mais uma vez, no show de Ivete Sangalo, amanhã, no Jockey Park. Desta vez, vamos montar um lounge (by Daniela Flores) onde os convidados poderão ganhar muitos prêmios, participando das ações-relâmpago que faremos lá antes de o show começar. Se você for ao show, fique atento porque poderá sair de lá com muitos brindes do JM. De primeira. Antes do show da Ivete, você pede a pizza por telefone para andar depressa. Depois da missa em louvor da Nossa Senhora da Abadia, você passa na Fornace Pizzaria para apreciar aquela deliciosa pizza napolitana, no capricho. Fornace é sempre sinônimo de pizza gostosa, em todas as ocasiões.
