Por Gê Alves
gealves13@gmail.com À palmatória. Cobrado pela colunista protocolo do documento que oficialmente informou ter enviado há 90 dias para o Sindicato dos Servidores Públicos sobre as súmulas que prejudicam trabalhadores da Prefeitura que ganham salário mínimo o secretário de Administração, Rômulo Figueiredo, volta atrás. Comunicou ontem à colunista que “realmente o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais não recebeu ofício da Secretaria para tratar das súmulas do STF”. Diz, no entanto, que “o assunto foi repassado pessoalmente aos representantes da entidade no segundo semestre do ano passado, e depois abordado em diversas reuniões realizadas ao longo deste período”. O secretário esclarece ainda que apenas o Sindicato dos Professores foi informado do assunto através de ofício. O mínimo que se espera é que no espaço dedicado aos servidores no site da Prefeitura, seja colocada uma nota de desculpas ao Sindicato e à categoria pela informação inverídica. Leitura correta. Falando nesta questão do não reajuste aos servidores que recebem salário mínimo, profissional do meio jurídico de competência inquestionável e da minha maior confiança, diz que a Prefeitura fez a leitura legal correta das súmulas. No entanto, administrativa/politicamente algo poderia ter sido feito, sim, como o reajuste agora e a compensação na data-base, em maio. Embora a Administração possa legislar sobre o funcionalismo, para não decidir contra as súmulas e por segurança jurídica, poderia (e ainda pode) enviar matéria autorizativa à Câmara. Aliás, li ontem que a Prefeitura queria uma extraordinária do parlamento para votar projeto relativo ao PAC. Os vereadores que se dizem comprometidos com o trabalhador poderiam muito bem condicionar a extraordinária ao envio de projeto que garanta a permanência do poder de compra dos funcionários públicos que recebem um salário mínimo mensal. Mobilização. Na segunda-feira, a diretoria do Sindicato reunirá com vereadores. Também está sendo programada passeata para quinta-feira até ao Centro Administrativo com todos de preto reivindicando ao prefeito em exercício Paulo Mesquita, o envio de Projeto de Lei à Câmara reajustando o piso do servidor para R$ 510. Já apoiam a iniciativa os sindicatos dos trabalhadores da Educação e do Codau. Outros sindicatos também deveriam engrossar o movimento a fim de demonstrar a união, a solidariedade e a força da massa trabalhadora de Uberaba. Assim também, os candidatos ao Concurso Público que ocorrerá em março, já que mantida a coisa como está os aprovados, terão como salário base R$ 465. Para encerrar o assunto não tenho notícia de fato semelhante na região embora as súmulas sejam nacionais, o que me leva a entender que ou a Prefeitura de Uberaba paga muito mal em relação a outras cidades. ou outros municípios tiveram mais cuidado com seus trabalhadores. Massificação. Nunca na história deste país tanto foi feito para que um filme fosse visto por tantos como agora acontece com “Lula: o filho do Brasil”, a mais cara produção cinematográfica nacional, orçada em R$ 12 milhões. A distribuidora Downtown Filmes, conforme informou a Folha de ontem, fechou novo acordo com sindicatos e exibidores da película para que qualquer trabalhador sindicalizado pague meia-entrada para assisti-lo. É o terceiro acordo para atrair mais público. Conforme trouxe a Folha, antes do lançamento, produtores e sindicatos - a maioria que apoia politicamente o atual governo - já havia firmado acordos para a exibição em pré-estreias e compra de ingressos antecipados com desconto. Enquanto isto, muitos leitores concordam com a coluna sobre a exploração política do filme. Como é o caso de Francisco Duarte que vai além e enxerga o uso da máquina favorecendo a candidata do governo, Dilma Roussef em várias outras situações. Chico Xavier. Em propaganda nacional de divulgação do filme do presidente já podem ser vistas citações sobre o lançamento do roteiro que conta a vida de Chico Xavier. A estreia será em 2 de abril, data em que o médium, se estivesse vivo, completaria cem anos. Bota-fora. Ambientalista Celso Provenzanoenvia cópia de e-mail endereçado ao prefeito Anderson Adauto implorando para troca no comando da Secretaria de Meio Ambiente. Dizendo falar em nome dos “ativistas ambientalistas educadores ambientais”, Provenzano sugere que o atual secretário não é o homem certo para a Pasta reclamando fiscalização, projetos ambientais e parcerias. Alô, Cemig! - Moradora do Jardim Induberaba, Márcia Aparecida Borges, diz que hácerca de um mês o único poste no quarteirão de sua casa está com a luz queimada. O imóvel fica na rua Dr. José Mendonça com Avelino Inácio. Mandando bem. O desembargador Sérgio Rezende, sem dúvida, entra para a história do Tribunal de Justiça de Minas como um grande gestor e corajoso também. Tão logo assumiu a presidência em setembro de 2008 suspendeu a construção de nova sede do TJ, cujo orçamento era aviltante. No final do ano comprou por R$ 70,7 milhões e ontem entregou simbolicamente as chaves do edifício Twin Towers, na rua Raja Gabaglia, no bairro Luxemburgo, em Belo Horizonte. Unidade do Tribunal já funcionava no local em aluguel que custava R$ 680 mil. O contrato de locação por cinco anos teria custo de R$ 48 milhões. Conheço a estrutura, que é bonita e moderníssima. Nas suas férias, Rezende esteve em Sacramento e vistoriou as obras do Fórum da sua terra natal a ser inaugurada com três andares e elevador, ainda em sua gestão que termina em junho com sua aposentadoria. Dica para o fim de semana: Pizzaria Fornace na avenida Dr. Odilon Fernandes.