MELHOR DESEMPENHO
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, esteve em Uberaba nessa quinta-feira para participar da 10ª etapa do Circuito e-Minas, promovido pela Federaminas. Para uma plateia de empresários e lideranças classistas reunidas na Aciu, Passalio ressaltou a atração de R$376 milhões em investimentos para Minas Gerais nos últimos cinco anos. Desse total, 60% foram convertidos, o que significa média acima da mundial para a efetivação dos projetos atraídos para o Estado. Nos governos anteriores, essa média de conversão em negócios girava em torno de 20%, segundo o secretário. Ou seja, o investidor chegava aqui, assinava um protocolo de intenção, garantia área e incentivos para montar seu empreendimento, mas o projeto não saía do papel.
DESBUROCRATIZAÇÃO
Outro ponto destacado pelo secretário refere-se ao empenho do governo Zema para revogar de 15 a 20 mil leis antigas e ultrapassadas, que ainda vigoram em Minas e causam transtornos ou criam obstáculos inadmissíveis para a viabilização de negócios. A proposta, segundo Passalio, é desburocratizar os investimentos no Estado, “reduzindo o peso da bota de chumbo que puseram nos pés dos empresários”. Oremos!!!
PODE PIORA
Para o secretário Fernando Passalio, o projeto de reforma tributária aprovado a toque de caixa no Congresso é uma decepção, até aqui. Claro que o projeto ainda carece de detalhamento, o que virá certamente via lei complementar. Mas, de acordo com o secretário, o grande pecado dessa reforma foi não ter sido precedida pela reforma administrativa, de modo a enxugar a máquina pública. Passalio ainda emendou, dizendo que, “com o governo que está aí, foi até melhor que não fizessem a reforma administrativa, porque poderia inchar ainda mais a máquina pública”.
MONSTRENGO
A opinião do secretário é compartilhada pelo presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues, que é contador. Ele disse com todas as letras que não acredita na reforma que está aí e prevê aumento da carga tributária.
RUI “PATINHAS”
Durante o encontro promovido pela Federaminas, a prefeita Elisa teve oportunidade de apresentar os números de Uberaba na geração de emprego, que colocam a cidade no 3º posto no ranking do Estado. Falou sobre atração de investimentos, com ênfase para a Atlas Agro, que deve se implantar no município, assim como dos distritos industriais e minidistrito. Mas o que chamou a atenção dos presentes foi o Fundo Municipal de Desenvolvimento. Segundo a prefeita, o secretário Rui Ramos criou esse fundo no início do governo e vem juntando dinheiro nele, a ponto de ser chamado pelos colegas de “Tio Patinhas”. Brincadeiras à parte, o certo é que os recursos desse fundo serão canalizados para a compra de área visando a implantação do distrito industrial 5. Onde? Ainda não se sabe. Nem quando isso ocorrerá. Mas é certo que há três áreas sendo prospectadas pela Sedec.
PESQUISA AQUI
Não se sabe se verdadeira ou não, mas é certo que está circulando nos grupos de WhatsApp pesquisa de intenção de votos em Uberaba, atribuída a “Instituto Vox”. A tal pesquisa teria sido realizada entre os dias 25 e 28 de setembro, ouvindo 982 pessoas, com margem de 95% de confiança. Passando os olhos no relatório, os números até convencem em alguns aspectos. Mas não dá para garantir que sejam verídicos e confiáveis. O problema é que vão circulando de mão em mão e acabam levando as pessoas a acreditar no que está ali.
PROBLEMAS
De acordo com essa pesquisa do tal “Instituto Vox”, a maior realização do governo Elisa é o asfalto. O pior, a saúde. Olhando assim, parece razoável o resultado. A saúde, de fato, tem sido o maior desafio do governo municipal, desde o início. Embora todos os municípios tenham dificuldades nessa área, Uberaba não tem conseguido melhorar seu desempenho, a ponto de estar nas últimas colocações do ranking em Minas. Só ganha de 53 municípios, dentre os 853 do Estado...
FAVA CONTADA
Desfecho processual do caso das armas no Dia das Crianças não poderia ser outro, senão a condenação do município e do Estado pela desastrosa ação. O Poder Público é obrigado a recorrer da sentença, por lei, mas dificilmente conseguirá reverter a condenação.
DIFERENTE
Ao assumir a gestão das UPAs em 2024, a Sociedade Educacional Uberabense deverá adotar mudanças estruturais no atendimento à população. A classificação dos pacientes deverá ser agilizada, pelo que disseram os médicos Raelson Batista e Frederico Ramos em entrevista à Rádio JM.