ALTERNATIVA

Ser ou não ser: eis a questão!

Na Câmara, o vereador Cléber “Cabeludo” já vem sendo tratado por muitos como presidente.

Lídia Prata
Lídia Prata
lidiaprata@jmonline.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 15:20
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Gê Alves - redatora interina     Na Câmara, o vereador Cléber “Cabeludo” Ramos (PMDB) já vem sendo tratado por muitos como presidente. Mas na Prefeitura, no entanto, um presidente de partido da base aliada do governo, em conversa política dia destes, acenava que em razão dos problemas financeiros no Legislativo, a melhor saída para pôr ordem nas finanças seria Tony Carlos, também do PMDB, e que já presidiu a Casa. Enquanto isto, Luiz Dutra tem sido visto com frequência no parlamento. Nas últimas aparições conversava ao pé do ouvido com Cléber. Continuo apostando que não se ganha eleição de véspera, principalmente em se tratando de Câmara.   Muita vontade No juramento de Antônio Donizetti, na sua posse como vereador na vaga gerada pela cassação de Paulo Pires, foi registrado momento quase cômico. Ele estava com tanta sede da cadeira que ficou muito tempo com o braço estendido, mesmo enquanto José Ronaldo Maciel, o Bolão, ainda preparava-se para iniciar a leitura do termo – escrito à mão.   Pouca modéstia Divulgado prêmio que o prefeito Anderson Adauto vai receber como gestor, o vereador Heli Andrade, o “Grilo”, não se fez de rogado esta semana e sem nenhuma modéstia comentou com alguns vereadores que recebera premiação similar quando presidiu a Câmara em legislaturas passadas. Estranho mesmo foi que o atual presidente, Lourival dos Santos, e a dura Marilda Ribeiro, do PT, avalizaram a fala gabada de Grilo. O mais inusitado ou provocador foi Tony ter dito, em tom debochado, que na época de Grilo tinha menos gente (funcionários) e mais eficiência. Lourival só riu amarelo.   Socorro Ainda falando em Câmara, ousei assistir pela TV à transmissão de sessão legislativa dia destes. Confesso que não consegui por muito tempo. Parece que os nobres parlamentares adotaram de vez o gerundismo. "Estarei passando a palavra", "gostaria de estar recomendando", "vossa excelência poderia estar despachando", "quero estar assinando"... Pára. Peça logo para passar, recomende, peça para assinar.   Sugestão Leitores acionam a coluna sugerindo aos departamentos competentes da Prefeitura para tratar do planejamento e trânsito que mandem equipe em horários de pico para o cruzamento da avenida Capitão Manoel Prata com rua Constituição. Passar por ali estaria insuportável.   Imperdíveis! É hoje a 14ª edição do Festbol, a confraternização anual dos apaixonados pelo futebol no Jockey Park. Camiseta vale entrada no clube e pode ser adquirida por R$ 25. A festa será acompanhada de churrasco preparado pelo Buffet Agnelo. E amanhã tem mais Open Verão com a banda Filhos da Pauta.   SOS Santa Catarina Luiz Renato Rodrigues da Cunha, com a colaboração da Transmil (onde é assessor), entrou com tudo na busca de donativos para os desabrigados de Santa Catarina. Doações podem ser entregues no escritório do Elvira Shopping ou na garagem da empresa.   Em cima da hora Em e-mail, em nome do Sindicato dos Servidores Públicos, Francisco Jorge garante que a entidade somente tomou conhecimento dos projetos referentes ao Plano de Carreira dos Servidores, da Tabela Salarial e do Estatuto dos Servidores quando já se encontravam na Câmara. A ciência teria vindo através da vereadora Marilda Ribeiro, do PT. Ela – diz o dirigente – "sempre esteve atenta aos interesses da categoria" e, por solicitação da diretoria sindical, pediu vistas às matérias a fim de garantir tempo para o sindicato analisá-los, o que, garante, aconteceu através de uma comissão, culminando em sugestões de emendas. Assim, Jorge desmente informação de que o subsecretário de Governo, Otoniel Sobrinho, tenha enviado os projetos ao Sindicato com antecedência. Detalhe: a informação na coluna de ontem não informou fonte, como quis entender ou deduzir Francisco Jorge.   Insatisfações Enquanto está cada dia mais acirrada a concorrência em supermercados e num momento em que o consumidor, além de tantas opções, está arisco na hora de gastar, porque não sabe o que a economia nacional reserva, tem estabelecimento que derrapa no atendimento. Ontem, a coluna recebeu reclamações de três clientes de um mesmo megassupermercado. Profissional liberal residente no Parque das Américas, após tirar o extrato no Banco do Brasil apontando saldo de R$ 480, efetuou suas compras no valor de R$ 218. O caixa passou o cartão e não "deu" certo, chamou a responsável e informou falta de saldo. O cliente mostrou o extrato e a funcionária informou que o cartão estava vencido, embora o vencimento só vá ocorrer em 2010. Como não conseguia resolver o impasse, pagou em dinheiro. Quitandeira, moradora do Beija-Flor 1, reclama ter ficado 40 minutos na fila do açougue. E, para completar, cabeleireiro da Vila Maria Helena alega ter feito uma “comprinha” e quis utilizar promoção de R$ 5 de desconto, ao chegar no caixa, teve o desconto negado à justificativa de que deveria ter avisado antes de a compra ser "fechada". Neste caso, depois de muito barraco, acabaram voltando atrás.   Outros Natais Todos os anos, o eletricista Alex Goodhind, de Melksham, no Reino Unido, segue a tradição e decora sua casa com luzes natalinas. Este ano se superou: gastou cerca de R$ 10 mil, transformou a residência e chamou a atenção da vizinhança. Só a energia deve custar cerca de R$ 2,5 mil. A idéia é arrecadar dinheiro com os visitantes para ser doado a asilos e casas de repouso. Me fez lembrar, com saudade, do projeto Casa do Papai Noel em Uberaba, em imóvel particular da avenida Odilon Fernandes, extinto por falta de apoio.   Lídia Prata volta na semana que vem. Valeu!

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